A exposição “Memória Desenhada” apresenta os desenhos em bico de pena de Günter Weimer – desenhos que inspiraram uma investigação de cunho
histórico-artístico do olhar do arquiteto e designer sobre identidade e memória cultural de Porto Alegre(1772-1840).
Alfândega/ DivulgaçãoPonte de Pedra/ DivulgaçãoCidade Baixa/ DivulgaçãoImpério do Espírito Santo/ Divulgação
Segundo a curadoria da exposição “Desenhar é, para ele, uma forma de pensar, pesquisar e reconstruir imagens que retratam os primórdios da arquitetura de nossa cidade. Este recorte histórico apresentado através de desenhos nos transporta a um passado apagado fisicamente. Mesmo assim, a memória desenhada nos faz entender a geografia, o traçado, a implantação da cidade, orientando nosso olhar para as configurações atuais de uma urbanidade em constante transformação.”
Muro da Cidade/ DivulgaçãoPraça da Alfândega/ DivulgaçãoSanta Casa/ DivulgaçãoMatriz e Palácio/ DivulgaçãoCidade Baixa/ Divulgação
SERVIÇO
desenhos: Günter Weimer
curadoria: Ester Meyer e Maturino da Luz
abertura: 03 de setembro
período: 04 de setembro à 25 de outubro de 2022
local: Salas do Tesouro – Memorial do Rio Grande do Sul
Cidade Baixa/ DivulgaçãoPraia do Riacho/ Divulgação
Personagens teatrais invadem espaços de Porto Alegre e lançam o desafio: #cadêatia. As primeiras intervenções serão realizadas nos dias 13 e 14 de agosto no Parque Germânia e na Redenção.
A arte começa na cidade. Em homenagem aos 250 anos de Porto Alegre, o espetáculo “E a Tia na Lareira” percorre espaços da capital gaúcha antes mesmo de sua estreia. Vindos direto do interior, da fictícia Cipreste Dourado, a tia Felícia e seu marido Norberto desembarcam na rodoviária de Porto Alegre até que a tia se perde. O desafio #cadêatia vai passar por pontos turísticos da cidade, com esquetes cheias de humor, começando pelo Parque Germânia, no sábado, 13 de agosto, e na Redenção, no domingo, 14 de agosto.
A ação que aproxima o teatro do público vai marcar presença também nas ruas do Bairro Moinhos de Vento, no Mercado Público, na feira orgânica da Redenção e no Parque Marinha do Brasil. Quem encontrar a tia Felícia será convidado a postar nas redes sociais e marcar a #cadêatia. Mais informações no perfil @eatianalareira no Instagram.
Mercado Público, no centro da capital, é local de intervenção teatral. Foto: Divulgação
A peça “E a Tia na Lareira” tem dramaturgia de Henrique Cambraia e direção cênica de Jardel Rocha. O espetáculo estreia em curta temporada no Teatro Unisinos, de 8 a 11 de setembro. A história também será contada em livro, com lançamento até o final de 2022.
SINOPSE
Na casa de número oito da fictícia cidade de Cipreste Dourado e mergulhado em reflexões involuntárias, o artista plástico Estevam Monteiro percebe não ter cumprido aquilo que se prometera na infância: jamais crescer e, caso crescesse, ter o cuidado de andar sempre de mãos dadas com a criança que foi.
Na mentalidade teatral do anti-herói, a última pincelada – melancólica e lírica – é assassinar Heitor Leopoldo, seu amigo de infância e antiga paixão. Numa sequência de tirar o fôlego, Heitor é envenenado e escondido atrás do sofá da sala de estar de uma antiga mansão onde a decadência coteja apodrecer móveis e almas.
É a chegada inesperada de uma senhora, a hilária e incorrigível tia Felícia Guilhermina, que demove Estevam de seu intuito inicial, vendo-se às voltas com um corpo escondido na sala, uma tia faminta que vem lanchar e uma campainha que não para de tocar e anunciar mais visitantes.
Na peça, humor sarcástico, ritmo frenético e texto brilhante evocam questões sociais como casamento, moralidade, hipocrisia, crítica artística e o verdadeiro significado da vida, que prometem voltar um espelho maravilhoso e devastador para a plateia, em uma junção monstro-reflexo de fazer rir e causar espanto.
“E a tia na ladeira” terá intervenções em locais da capital gaúcha. Foto: Divulgação
E A TIA NA LAREIRA – FICHA TÉCNICA:
Duração: 120 minutos
Classificação etária: 12 anos
Dramaturgia: Henrique Cambraia
Direção cênica: Jardel Rocha
Elenco: Ana Spohr, Diego Braun Molinardo Reis, Eduardo Schenini, Fiama Devitte, Henrique Cambraia, Jennifer Franco, João Maestri, João Thedy, Karla Quintana, Letícia Krenzinger, Leila Pereira, Manuela Thedy, Mariana Thedy, Oritz de Campos, Queli Cambraia, Rodrigo Borges de Assis,
Bailarino convidado: Roberto Volkmann
Coreografia: Marco Sanches
Preparação corporal: Rosane Novôa Barbosa
Trilha sonora original: Pedro de Los Santos
Técnico de som: Rodrigo Rheinheimer
Iluminação: Éverton Wilbert Vieira
Cenografia: Rodrigo Shalako
Figurinos: Valquíria Cardoso e Henrique Cambraia
Maquiagem e caracterização: Gonzalo Lamego, Gustavo Dienstmann e Marina Krebs
Projeto Gráfico: Lara Krenzinger
Planejamento de Marketing e Comunicação: Simone Carvalho da Rosa
Social Media: Karine Viana
Fotos Divulgação: Karine Viana
Imagens de Ambiente: Marcelo Valente / A arte de render
Vídeos Divulgação: Fernando Muniz e Marcus Godoy / MOOV.art
Site: Ju Baratojo
Assessoria de imprensa: Tatiana Csordas
Produção executiva: Letícia Krenzinger
Direção de produção: Daniela Lopes / Cardápio Cultural
Período de realização: 08 a 11 de setembro (quinta a sábado) às 20h e 11 de setembro (domingo) às 19h.Local: Teatro Unisinos – Avenida Dr. Nilo Peçanha, 1600, bairro Boa Vista
O poeta, intelectual e professor, Oliveira Silveira foi anunciado como o grande homenageado do FiliGram 2022. Na manhã de terça-feira (3), aconteceu o lançamento do FiliGram – Festival Internacional Literário de Gramado na Livraria Taverna, em Porto Alegre. Ocupando o segundo andar da Livraria, o lançamento lotou o espaço, que ostenta várias prateleiras cheias de livros, o que harmonizou com o propósito do Festival de preencher a cidade de Gramado de literatura durante os dias 2 a 11 de setembro de 2022.
Nascido em um distrito de Rosário do Sul, Oliveira foi um dos idealizadores do Dia da Consciência Negra junto ao grupo Palmares nos anos 1970. Sua obra, principalmente os artigos e poemas, influenciou gerações de escritores e pensadores do Brasil.
Naiara Silveira, filha do poeta, esteve no lançamento e falou sobre a importância da homenagem: “É uma emoção ver nosso pai ser homenageado nesse grande evento que será um sucesso, e dar visibilidade à obra de meu pai”. Já o escritor e pesquisador da obra de Oliveira, Ronald Augusto, lembrou que a literatura de autoria negra já existe desde o século XVIII, embora tenha sido valorizada por grandes editoras apenas nos últimos anos. “Não podemos deixar que as grandes editoras varram dos mapas selos e editoras pequenas de literatura negra. É graças a elas que agora tudo está acontecendo”, avaliou.
Secretário de Cultura de Gramado, Ricardo Bertolucci Reginato. Foto: Jeff Rodrigues- Divulgação
Segundo o secretário de Cultura de Gramado, Ricardo Bertolucci Reginato, “o FiliGram foi pensado com muito carinho, para ser o mais diverso e abrangente possível e discutir as questões sociais do nosso tempo”. A estimativa é que o Festival, que também vai englobar a 25ª Feira do Livro de Gramado, atraia um público de 80 mil pessoas no espaço de 3500 m² que está sendo preparado no Lago Joaquina Rita Bier.
Estão previstas mais de 100 atividades gratuitas, divididas em 5 eixos temáticos: Polaroid Brasil (Diversidade, sustentabilidade, futuros possíveis), Mercatto (Mercado editorial), Orgânico (Autores e leitores: engajamento digital), Campi (Academia, teoria, alegria e Digiteen (Lúdico, imagens e linguagens teens).
Fernando Gomes, co-organizador do FiliGram ao lado de João Mendes e Enio Martins, conta que “a curadoria coletiva traz diversidade e ajuda a pensar o evento sob muitas óticas”. O corpo curatorial é formado pela Universidade Aberta do Brasil, Coletivo Sankofa, Literatura RS, Studio Patinhas, pelo escritor Eduardo Krause, pela jornalista Patrícia Viale e coordenadores do FiliGram.
O FiliGram é uma realização da prefeitura municipal de Gramado e conta com produção da Miraceti Projetos Educacionais e Culturais e patrocínio das empresas D´Gregio, Jolimont e Mãos do Mundo, por meio do financiamento do Sistema Pró-Cultura RS. A iniciativa possui parceria com o Festival Literário Internacional FÓLIO, realizado pela cidade portuguesa coirmã de Gramado, Óbidos, pequena vila medieval reconhecida pela UNESCO como uma das 20 cidades da literatura mundial.
Em seu cartão de visita, Oliveira Silveira se definia como pesquisador da cultura afro-brasileira e escritor de literatura negra. Falecido no dia 1 de janeiro de 2009, o poeta, professor e intelectual, com grande trabalho dentro do movimento negro (foi um dos idealizadores do Dia da Consciência Negra), deixou um legado vivo e que segue sendo objeto de pesquisas e influenciando novas gerações. Nascido no distrito de Touro Passo, na Serra do Caverá, em Rosário do Sul, Oliveira fez uma poesia que refletiu sobre o seu tempo e que se mostra, cada vez mais, universal.
No início da década de 1970, Oliveira Silveira, Antônio Carlos Côrtes, Ilmo da Silva, Vilmar Nunes, Jorge Antônio dos Santos (Jorge Xangô) e Luiz Paulo Assis Santos, recorrentemente, encontravam-se em frente à tradicional Casa Masson da Rua da Praia, no Centro de Porto Alegre. Reuniões posteriores incluíram membros e culminaram com a consolidação do Grupo Palmares, focado nos estudos de artes, literatura e teatro.
Já está disponível Guitar, Joy of Man’s Desiring: Daniel Wolff plays Bach (2022), 13o álbum de Daniel Wolff, com arranjos inéditos de obras de J. S Bach para violão solo, em duetos e trios com flauta e violoncelo, e com acompanhamento da orquestra Prague Strings, da República Tcheca (reg. Marek Stilec). O repertório inclui sucessos como Jesus, Alegria dos Homens, o Concerto Italiano e as Suites Francesas.
CRÉDITOS
Gravação: Estúdio Soma and Transcedental (Porto Alegre, Brasil junho–novembro de 2021), CNSO Studio 1 (Praga, República Tcheca, janeiro de 2022).
Técnico de som: Tiago Becker
Mixagem: Daniel Wolff e Marcos Abreu
Masterização: Marcos Abreu
Capa: Rodrigo Rosa
Violão: John Price, 1998
Músicos convidados
Prague Strings orchestra (reg. Marek Stilec) – faixas 1-3, 22-24
Artur Elias (flauta) – faixas 10-16
Ayres Potthoff (flauta) e Rodrigo Alquati (cello) – faixa 21
Porto Alegre e Gramado são os destinos na gaúcha Leticia Wierzchowski, morando em São Paulo, para sessões de autógrafos da obra “Deriva” – ela é autora de uma das obras mais famosas do Rio Grande do Sul, “A Casa das Sete Mulheres”. A novidade é lançamento da Editora Planeta e enaltece a força do realismo fantástico sul-americano.
Em Porto Alegre ela autografa dia 10 de agosto, às 19 horas na Livraria Taverna. Dia 13 de agosto a escritora participa do Festival de Gramado. O ator Murilo Rosa estará presente para ler um trecho do livro com o público. Logo após, às 17 horas, a escritora receberá os leitores no Hotel Vita Boulevard.
Leticia Wierzchowski fez de uma pequena ilha no Uruguai imaginário o cenário de uma história sobre paixões arrebatadoras e destinos entrelaçados. Assim é Deriva, lançamento da Editora Planeta, casa editorial que também publicou a obra Estrelas fritas com açúcar da escritora gaúcha.
Inspirada pela poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, a autora de A casa das sete mulheres se vale da tradição do realismo fantástico sul-americano para incorporar elementos míticos à narrativa. Nela, a vida dos habitantes de La Duiva muda com o aparecimento de Coral, uma mulher misteriosa que surge das ondas em uma noite de lua cheia.
Santiago viu as pedras pontiagudas do molhe, o azul, o sopro morno do sol que o secava e aquecia a ilha inteira, e então quase pôde vê-la… Quase. Era como se a intuísse. Ela saindo das ondas soprada por alguma força invisível, materializada em plena tarde como uma flor que subitamente desabrocha. (Deriva, p. 31)
Santiago é um menino de seis anos e um dos novos integrantes da família Godoy, que vive há mais de dois séculos na ilha e em torno da qual a história acontece. A presença de Coral desperta paixões inesperadas e incontroláveis em dois personagens, Tiberius Godoy, o pai de Santiago, e o jovem Tomás.
O gosto salgado na boca, o perfume das pétalas de rosas, as pedras pontiagudas do molhe, o desejo latente em cada gesto, pulsando nas tardes douradas da ilha de La Duiva… Com narrativa detalhista e penetrante, Leticia Wierzchowski mostra em Deriva que o amor sempre chega, fulminante, insidioso, às vezes doce, noutras cruel, e não deixa mais nada como era antes.
Sobre a autora: Leticia Wierzchowski nasceu em Porto Alegre e estreou na literatura com o romance O anjo e o resto de nós, em 1998. Com 32 livros publicados, tem obras editadas em Portugal, Itália, Grécia, Espanha, Croácia, França, Alemanha, Sérvia e Montenegro. Seu romance mais conhecido, A casa das sete mulheres, foi adaptado pela Rede Globo em 2003 para a série homônima, veiculada em mais de 40 países. Pela Planeta, também publicou Estrelas fritas com açúcar.
Novo local de exposição de arte na Serra gaúcha, o Espaço Cultural do Olivas de Gramado escolheu a artista visual Graça Craidy para ser a primeira pintora de fora da região a mostrar seu trabalho na galeria inaugurada em maio passado. A vernissage da exposição “É da minha natureza” será nesta quinta-feira (4/8), às 18h, para convidados e interessados, gratuitamente. O Olivas de Gramado, aberto no final de 2018, é atualmente uma das principais atrações turísticas da cidade.
A mostra é composta de 22 obras sobre temas que, conforme Graça, levam sua arte para perto da natureza e a natureza para perto da sua arte. O Olivas fica em cima de um canyon rodeado de Mata Atlântica, na localidade de Linha Nova, onde o parque abriga uma plantação de 12 mil pés de oliveiras.
Vista do Olivas de Gramado, que fica em cima de um canyon na Linha Nova, em Gramado. Foto Carlos Souza – divulgação
Durante a temporada em cartaz – até 4 de setembro –, a exposição passa a ser uma atração a mais oferecida aos visitantes que acessam o parque mediante pagamento de ingresso. Eles poderão contemplar diversas obras criadas por Graça, como Frida Kahlo cercada de strelitzias, aquarelas de flores – de rosas a ora-pro-nobis -, a menina Lulu e seus brinquedos, animais, como gato, galo, ganso e outros pássaros, além de telas de 2,20m de altura da série “Beijos de Cinema”, inspiradas nos filmes “E o vento levou” e “Assim caminha a humanidade”.
O diretor artístico do Olivas, Daniel Bertolucci, lembra que um dos propósitos do Olivas de Gramado é também incentivar a cultura. “Apreciar diferentes tipos de manifestações artísticas com um visual como o que temos no Olivas deixa a experiência ainda mais transcendental”, destaca ele.
Trabalhos de Graça Craidy na exposição no Olivas de Gramado. Foto Carlos Souza – divulgação
Nascida em Ijuí, em 1951, e radicada em Porto Alegre, Graça, uma artista em evidência no cenário das artes plásticas do Estado, declara-se apaixonada por retratos, flores e pássaros. Em sua trajetória como artista visual já desenhou milhares de rostos, centenas de flores e dezenas de pássaros. Para a exposição no Espaço Cultural Olivas a artista montou uma coleção de obras criadas para tocar o coração de quem as fruir. “Se tocou você, é o que me basta. A arte não serve para mais nada que nos devolver – divinos – a um estado alerta de reencantamento com o mundo”.
A artista já foi publicitária em São Paulo e Porto Alegre, e professora de Processo Criativo na ESPM-Sul. É graduada e mestre em Comunicação e transferiu-se definitivamente para as artes visuais em 2011, quando ingressou no Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre. Artivista, dedica-se fortemente à causa do fim da violência contra a mulher, sua série “Até que a morte nos separe” já foi exposta uma dúzia de vezes, para favorecer o debate e a consciência sobre o tema.
A visitação à mostra “É da minha natureza”, na galeria do Espaço Cultural, no segundo andar da Trattoria do Olivas de Gramado, pode ser feita em todos os dias de funcionamento do parque.
SERVIÇO
Exposição “É da minha natureza”, de Graça Craidy
Onde: Espaço Cultural do Olivas de Gramado – Rua Vereador José Alexandre Benetti. Linha Nova. Gramado
Quando: de 4 de agosto a 4 de setembro de 2022
Funcionamento: Segunda, terça, quinta e sexta, das 10h30 às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h. Quarta-feira fechado.
Ingresso: a partir de R$ 99,00 (adulto). Desconto 50% para crianças de 12 a 16 anos, idosos e estudantes, até 11 anos isento.
Na Galeria Bublitz, o artista apresenta a exposição “Quimeras quem dera”, com 35 obras inéditas, com vernissage no dia 30 de julho, a partir das 11h.
A arte do gaúcho Marcelo Zeni passeia pelo mitológico, pela fantasia e pelo lúdico e será exposta pela primeira vez na Bublitz Galeria de Arte. A mostra “Quimeras quem Dera” tem vernissage com a presença do artista no sábado, 30 de julho, das 11h às 13h, e estará em exibição até 30 de agosto, na Av. Neusa Goulart Brizola, 143, em Porto Alegre. A exposição tem a curadoria do artista Marcelo Hübner. Também será possível conferi-la na Bublitz Galeria Virtual de Arte, que poderá ser visitada no link: https://virtual.galeriabublitz.com.br/.
Marcelo Zeni – Glauco Arnt- Divulgação
Recentemente, Zeni participou de uma exposição coletiva da Bublitz Galeria de Arte, na histórica Casa Presser, em Novo Hamburgo. Foi lá que o marchand Nicholas Bublitz conheceu mais de perto a obra do artista e se impressionou. “Marcelo Zeni se destaca pela qualidade técnica e pela expressividade de suas produções”, analisa. “Com o sucesso de público e crítica, decidimos levar a produção inédita de Zeni para a galeria em Porto Alegre”.
O artista
Natural de Muçum, no interior do Estado, atualmente Marcelo Zeni se dedica à arte em seu ateliê localizado no bairro de Lomba Grande, em Novo Hamburgo. Formado em Belas Artes pela Feevale com especialização em design gráfico pela Unisinos, dedicou-se à atividade de designer de 1987 a 2007. Nos últimos 20 anos, foi também professor nos cursos de graduação de Design e Design de Moda.
Como artista, Zeni participou do grupo Arte 15 de São Leopoldo. Há quase 40 anos atuando nas artes visuais, já realizou diversas exposições individuais e coletivas dentro e fora do Estado e até do país, incluindo o 2º Salão Internacional de Pintura de Los Angeles, neste ano.
A exposição
Em “Quimeras quem dera”, Marcelo Zeni apresenta 35 obras produzidas neste ano inspiradas em um universo imaginário e simbólico, com a técnica de pintura a óleo sobre tela. Nas produções, ele expressa sua identidade como artista figurativo ao evidenciar a figura humana muito bem delineada. Nessa exposição, suas telas são povoadas por personagens da mitologia, que fascinam nossos sonhos até a atualidade.
A mostra traz a série Medusas de Papel. Nela, Zeni apresenta este mito desconstruído de sua forma clássica. Como observa, geralmente na história da arte, a medusa é representada com uma expressão de horror com relação à própria imagem. “O mito da Medusa”, assim como diversos personagens da mitologia grega, tem diferentes versões e uma delas é a do poeta romano Ovídio. Em sua versão, ele a apresenta como sendo a mais bela das sacerdotisas que, punida por Atena, é transformada em monstro após se entregar a Poseidon. Nesta variante Medusa não nasce monstro, mas diversas situações a tornam assim”, explica. “Prefiro acreditar nas pessoas e olhá-las com mais empatia, refletindo sobre o feminino e seu papel na sociedade”, revela.
Na exposição, ele também explora o tema das Quimeras, a ideia de “seres híbridos”, misturando pessoas, animais e plantas. Já o elemento gráfico que sugere as farpas de uma folha de papel destacado, presente em elementos da obra, remete aos desenhos realizados em cadernos espirais desde a infância. Sua abordagem do tema é fantástica, já que a palavra Quimera também se aplica à utopia, sonhos e devaneios sobre diversidade, a relação do sujeito com o grupo, a configuração do todo através da relação entre as partes. “Será fantasia imaginar uma humanidade mais inclusiva e harmoniosa? Somos todos únicos e diferentes, perfeitos em nossas imperfeições e somos parte da natureza, não os donos dela”, observa.
A fantasia de Marcelo Zeni é um convite para o imaginário e para o belo que chama a atenção pela estética de suas produções e para o resgate de temas que permeiam as origens da humanidade e ainda se fazem presentes: a força da mulher e a mitologia.
“É preciso substituir um pensamento que isola e separa por um pensamento que distingue e une”, resume Marcelo Zeni, citando Edgar Morin.
Exposição “Quimeras quem dera” – Marcelo Zeni
Vernissage: 30 de julho, das 11h às 13h
Período: 30 de julho a 30 de agosto
Horário: de segunda a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados, 10h às 13h
Endereço: Av. Neusa Goulart Brizola, 143 – Porto Alegre – RS
A Biblioteca Pública do Estado (BPE), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), convida o público para comemorar o aniversário de nascimento do poeta Mario Quintana (1916 -1994), visitando a mostra que reúne fragmentos da vida e obra do autor e tradutor, na
Sala de Leitura da BPE, de 28 de julho a 18 de agosto.
A exposição “Mario Quintana: 116 anos de poesia” apresentará o manuscrito de poema inédito do autor, doado esse ano pela Associação dos Amigos da BPE, assim como cópias de outros originais, fotografias, informações e documentos, além das edições dos seus principais livros.
“Mario Quintana era frequentador assíduo da Biblioteca Pública do Estado, considerada por ele um refúgio de estudo e lazer”, comenta a diretora da BPE, Morgana Marcon.
“Recentemente, em nossas pesquisas, descobrimos que ele frequentava a Biblioteca desde adolescente. Uma passagem do livro Da preguiça como método de trabalho cita que, quando o poeta tinha 17 anos, seu pai, incomodado, veio à Biblioteca Pública consultar o fichário para informar-se sobre quais livros o filho lia, e saber de onde o menino tirava aquelas ideias. Por
esta e outras razões, é mais que um prazer celebrar a vida e a obra desse saudoso poeta”, completa Morgana.
Como lembrança, os visitantes poderão escolher em um baú e levar para casa alguns poemas de Mario Quintana. A Biblioteca Pública do Estado funciona de segunda a sexta, das 10h às 18h, sempre com entrada gratuita. Visitas guiadas podem ser agendadas pelo telefone (51)
3244-5045.
Sobre o poeta
Mario de Miranda Quintana foi um foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Nasceu em
Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 30 de julho de 1906 e faleceu, em Porto Alegre, em 5 de
maio de 1994.
Considerado o “poeta das coisas simples”, seu estilo foi marcado pela ironia, pela
profundidade, além da perfeição técnica. Além da poesia, atuou como jornalista quase toda a
sua vida. Trabalhou na Editora Globo, onde traduziu mais de 130 obras da literatura universal,
entre elas Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, Mrs. Dalloway de Virginia Woolf, e
Palavras e Sangue, de Giovanni Papini.
Entre 1953 a 1977, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de
cultura, que saía aos sábados. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de várias poesias, A Rua
dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com 60 poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus 60 anos de idade, sendo por esta razão o
poeta saudado na Academia Brasileira de Letras, por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que
recita o poema Quintanares, de sua autoria para o colega. No mesmo ano, ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores, de melhor livro do ano. Em 1976, ao completar 70 anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio, do governo do estado do Rio
Grande do Sul. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras,
pelo conjunto da obra. Por residir de 1968 a 1980 no Hotel Majestic, no Centro Histórico de Porto Alegre, acabou por ser homenageado com seu nome, quando o prédio transformou-se em centro cultural na atual Casa de Cultura Mario Quintana. Além da leitura, Quintana amava
cigarros, quindins e passear pelas ruas de Porto Alegre, pequenos prazeres que ficaram eternizados em lindos poemas.
SERVIÇO
Mostra Mario Quintana: 116 anos de poesia
Onde: Sala de Leitura da Biblioteca Pública do Estado (Rua Riachuelo, 1190, Centro Histórico
de Porto Alegre/RS)
Quando: De 28/07 a 18/08/22
Curadoria: Cláudia Antunes
Entrada Franca
Informações pelo telefone 51 32245045
A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), recebe a partir desta sexta-feira, 22, a exposição “La Marche”, do artista visual Paulo Henrique Lange.
Abertura às 18h, na Sala Radamés Gnatalli, no 4º andar da CCMQ (Andradas, 736 – Centro Histórico).
Graduado em Artes Visuais pela UFRGS, em 2018, Paulo H. Lange pesquisa linguagens do desenho, pintura, vídeo e fotografia analógica.
La Marche é uma série de desenhos iniciada em 2018, realizada em nanquim preto e laranja sobre diversas folhas envelhecidas de cadernos de partituras.
O artista descreve que o processo de criação foi disparado como que por brincadeira.
“Fiquei fascinado por um cavalinho de brinquedo, que se desmontava em duas partes, separando em uma delas a cabeça e membros anteriores e, na outra, as patas traseiras e a cauda. Girei meia volta numa das peças e a seguir encaixei-a novamente com as metades invertidas. Quando esta figura do cavalinho invertido ganhou meu interesse como tema de desenho, decidi desenhá-lo sobre um material ‘contaminado’: folhas de cadernos de partituras. Elas guardavam sons latentes e um senso de ritmo progressivo, que imaginei que evocariam também o trotar ritmado do animal”, explica Paulo Henrique.
Ao imaginar usos hipotéticos do cavalinho invertido, o símbolo pareceu simples o bastante para se tornar uma logomarca ou um brasão, algo que a concepção artística pudesse aderir a cenas de atividades coletivas ou íntimas. “A insígnia de um time de atletas ou de um partido político, uma estampa em um uniforme de banda marcial, uma tatuagem no corpo de alguém, etc. Estas associações provinham do acervo de referências visuais que se acumula no ateliê: recortes de ilustrações de livros, enciclopédias e fotos encontradas em briques. São imagens que me fascinam, nas quais reconheço o potencial de disparadoras de processos de criação e por isso as coleciono”, detalha.
As inserções do cavalinho de La Marche em diferentes contextos dificulta conclusões sobre o real significado do símbolo e se torna um jogo de lançar pistas para tornar o mistério mais insolúvel a cada novo desenho. “Mais especificamente, interessa-me apresentar um trabalho que propõe um questionamento empático por parte do observador: que tipo de relação aquelas figuras desenhadas desenvolvem como signo? Em torno de quais ideias se unem estes grupos?”, instiga Paulo Henrique Lange.
O artista expõe em Porto Alegre desde 2018. Em 2019, La Marche esteve em exposição individual em Blumenau, Santa Catarina. Em 2021, foi premiado no 7º Salão de Artes de Mogi das Cruzes, em São Paulo, e participou da residência artística Tórus, em Garibaldi, no Rio Grande do Sul.
A estreia do espetáculo “Teatro para pássaros”, dirigido por Breno Ketzer Saul, será marcada por duas apresentações, que ocorrem nos dias 22 e 23 de julho (sexta e sábado), às 20h, no teatro do Centro Histórico Cultural Santa Casa (CHC Santa Casa – av. Independência, 75), em Porto Alegre.
Escrita pelo argentino Daniel Veronese, mais do que propor uma reflexão sobre as dificuldades que enfrentam determinadas produções teatrais, onde o fazer artístico de linguagem alternativa entra em conflito com a necessidade de se apresentar um produto comercial; a peça amplia o foco para a complexidade das relações humanas em que poder e dinheiro animam um mundo em que pequenas violências parecem brotar inesperadamente do subsolo da civilidade. Tudo isso com muita ironia e uma nota do ridículo que habita o universo teatral e os demais projetos humanos.
O elenco de Teatro Para Pássaros – foto Fernanda Chemale- Divulgação
Em cena, o elenco interpreta seis atores que se reúnem em um apartamento, durante uma madrugada, para discutirem sobre um projeto artístico. A anfitriã Teresa, que assina a dramaturgia de sua primeira peça teatral, revela o interesse de vender o trabalho para seu ex-namorado, agora um renomado e bem-sucedido produtor de TV (Toni). A partir daí as coisas começam a se misturar, uma vez que a peça escrita por Teresa é o próprio espetáculo (Teatro para Pássaros) que estamos assistindo.
Narrada, portanto, através de um exercício de metalinguagem (o teatro dentro do teatro), a trama passa por diversos pontos de tensão: um deles é de que Toni, que não gosta de teatro e ganha muito dinheiro na TV, não tem o menor interesse em abraçar o projeto de Teresa. Para agradá-lo e convencê-lo a mudar de ideia, ela acaba por se submeter, abrindo mão de escolhas, que alteram a originalidade de sua obra.
Elenco e diretor de Teatro Para Pássaros – foto Fernanda Chemale_ Divulgação
Isso gera revolta em Glória, uma das atrizes do elenco, que cita a poeta Emily Dickinson o tempo todo, em referência à “reclusão” da alma, que acaba sendo imposta pelo sistema, e que impede a essência humana de “voar”. Na sequência, passa a ser humilhada por Toni e revela novos tons de seu temperamento, com atitudes explosivas e violentas.
Outro ponto de constrangimento na história é o fato de que os seis atores reunidos formam casais que já tiveram relações entre si anteriormente. Um deles chega ao ponto de se agredir fisicamente durante um conflito e os vestígios deste acontecimento parecem ressoar misteriosamente nas mortes sucessivas de dois porteiros do prédio, que acontecem uma no dia anterior e outra durante a madrugada do encontro do grupo.
Mesmo assim, eles parecem não se importar em nada com isso. Pelo contrário: mergulham em um diálogo frenético e picotado, e se posicionam como se estivessem em uma arena, em um embate cujo ritmo lembra a engrenagem de uma máquina.
Com narrativa enigmática que mistura com humor e ironia a realidade e a ficção, a obra apresenta uma dramaturgia ágil que pretende colocar a atuação (o trabalho de ator) no centro do acontecimento teatral. Os personagens criados por Daniel Veronese parecem arrastados por acontecimentos que os tornam reféns da ficção que eles mesmos produzem. A única forma de suportar a vida é atuando. Teatro para Pássaros
Serviço:
Data: Dias 22 e 23 de julho de 2022
Horário: 20h
Local: Teatro da Santa Casa, Av. Independência, 75 – Independência, Porto Alegre (https://www.chcsantacasa.org.br/)
Classificação: maiores de 12 anos
Ingressos:
Ficha Técnica:
Texto: Daniel Veronese
Tradução: Rafaela Milara Kersting e o grupo
Elenco: Áurea Baptista, Carla Cassapo, Dionísio Farias, Evandro Soldatelli, Raquel Zepka, Vinícius Petry
Direção: Breno Ketzer Saul
Assistente de direção: Naomi Luana Siviero
Iluminação: Nara Maia
Cenografia: Daniel Veronese e Breno Ketzer Saul
Execução do Cenário: Artenova
Pintura do Cenário: Adalberto Almeida
Figurinos e Adereços: Rô Cortinhas
Fotografias: Fernanda Chemale
Design Gráfico: Flávio Wild
Duração: 100 minutos
Produção e Realização: Independente Teatro
Sobre o autor:
Daniel Veronese é autor e diretor teatral e um dos primeiros dramaturgos argentinos que começa a chamar a atenção a partir do começo dos anos 90 com uma dramaturgia que dá eco à renovação do teatro propondo um teatro ceno-cêntrico e anti-literário. É autor de obras como ‘La muerte de Marguerite Duras’, ‘Mujeres Soñaron Caballos’ e ‘Espia uma mujer que se mata’, (versão de Tio Vânia de Tchecov). Tem inúmeras participações em festivais internacionais sendo considerado um dos dramaturgos e diretor de maior reconhecimento do teatro contemporâneo argentino.
Sobre o diretor:
Breno Ketzer Saul é ator, iluminador, sonoplasta e diretor de teatro tendo participado de diversos projetos de criação e montagem de espetáculos dos quais destaca os seguintes:”Kaldewei, A Farsa do Convidado Obsceno”. De Botho Strauss com direção de Maria Helena Lopes,1992. “Macário” De Álvares de Azevedo. Direção: Patrícia Fagundes, 1994. “New York.New York”. De Marlene Streeruwitz. Direção: Miriam Amaral.Porto Alegre,1996. Dirigiu a leitura dramática do texto “B” em Cadeira de Rodas” de Ronald Radde. Solar Paraíso/Porto Alegre em Cena. Porto Alegre, 2005. Dirigiu a leitura dramática do texto “Santo Elvis” de Serge Valetti no Estúdio Stravaganzza, 2005. “Formas de falar das mães dos mineiros enquanto esperam que seus filhos saiam à superfície” texto do dramaturgo argentino Daniel Veronese, 2016 e Teatro é sempre Arena, espetáculo em homenagem aos 50 anos do Teatro de Arena, 2017.
Sobre o elenco:
Áurea Baptista é atriz e diretora. Atuou em montagens teatrais como ‘O Pagador de Promessas’, ‘Antígona’, ‘Marxismo, Ideologia e Rock’n Roll’, ‘GPS Gaza’, todas elas produções assinadas por importantes diretores gaúchos. Dirigiu, entre outros espetáculos, “Salomé”, “O Amor e Sua Sombra” e os musicais “Música de Cena”, e “Cirandô”. Canta em vários CDs, entre eles “Calvo com Sobrepeso”, de Edson Natale e “Flicts”, de Roberto
Oliveira e Arthur de Faria.
Carla Cassapo é atriz, produtora cultural, preparadora de elenco e diretora cênica. Integrante do grupo teatral gaúcho Falos & Stercus de 1998 a 2021, produziu e atuou em diversas performances e espetáculos e em inúmeras mostras e festivais em espaços não convencionais no Brasil e no exterior. Em 2015, ganhou o Prêmio Açorianos de Teatro de Melhor Atriz Coadjuvante pelo espetáculo ‘O Mal Entendido’, dirigido por Daniel Colin.
Dionísio Farias é ator formado pela Casa de Teatro de Porto Alegre sob a batuta de Zé Adão Barbosa. Teve aulas com profissionais como Graça Nunes, Carlota Albuquerque e Larissa Sanguiné. Atuou em espetáculos como ‘O Apanhador’,’A Gaivota’, ‘Terror e Miséria no Terceiro Reich’, ‘O Mambembe” e “Carmen’, ‘Formas de Falar das Mães dos Mineiros Enquanto Esperam que Seus Filhos Saiam à Superfície’ e ‘Teatro é Sempre Arena’.
Evandro Soldatelli é ator e diretor formado no Departamento de Arte Dramática da UFRGS. Atuou em diversos espetáculos como: ‘Alpes em Chamas’ com direção de Miriam Amaral e ‘Hamlet’ com direção de Luciano Alabarse. Participou das minisséries ‘Mad Maria’ em 2004; ‘Força Tarefa’ em 2011, ‘Doce de Mãe’ em 2015 e ‘Desalma’ em 2019/2021. Desde 2017 dirige o show ‘Serenata de Encomenda’ do grupo Crê Tinas. Seu mais recente trabalho foi o “Sr. Esquisito” com o Coletivo Esquisites.
Raquel Zepka é atriz, diretora e dramaturga. Autora do livro “Disformias desatadas” (2022) é mestranda em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, atualmente pesquisa dramaturgias que radicalizam barreiras entre o real e o ficcional
Vinícius Petry é vencedor de prêmios de atuação, trabalhou com os principais diretores de teatro de Porto Alegre como Roberto Oliveira, Camilo de Lélis, Dilmar Messias, Ronald Radde e Adriane Mottola. Atualmente faz sucesso com o espetáculo TOC – Uma Comédia Obsessiva Compulsiva sob direção de Lutti Pereira.