Adeli Sell lança “Memórias do PT gaúcho-vol. 2”, no Chalé da Praça XV

Adeli Sell, militante histórico do Partido dos Trabalhadores RS , dirigente, ex-vereador, ex- secretário municipal em administrações petistas, há anos vem resgatando  o que ele chama de “as memórias” vivenciadas do PT gaúcho”
Na próxima quinta-feira, dia 20, às 17h30min às 20h ele promove o lançamento do livro “Memórias do PT gaúcho, vol. 2” no Chalé da Praça XV.
Segundo Adeli “em 202, foi lançado o seu primeiro volume, cujos lançamentos e debates foram prejudicados  pela pandemia, agora em 2025 acontece o volume II.”
Adeli salienta que o primeiro “foi um trabalho de
rememorizações das suas andanças e de elementos fundantes em tempos áridos.”
No volume II, Adeli Sell traz alguns textos de militantes
históricos, como Selvino Heck e David Stival, que presidiram o partido no Estado. Notas sobre a vida de militantes do PDT, PSB e PCB que vieram ao PT.
Começa a resgatar a memória de seus núcleos de base, dos debates das tendências, a necessidade de atualizar as concepções do Modo Petista de Governar e Legislar. Não deixa de listar uma série de tópicos nos quais considera ter lacunas no partido.
Lembra também a memória de militantes históricos como Clóvis Ilgenfritz da Silva, Lorim, “Mulita”, Pedro Carleti, entre outros.
O livro está à venda por 50 reais. Pedidos podem ser feitos ao autor – 51.999335309 – com envio pelos correios, sem custos adicionais.

Projeto “Curta no Jardim” com novas sessões, na Casa de Cultura Mario Quintana

A Casa de  Cultura Mario Quintana (CCMQ), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), promove, a partir da próxima quinta-feira (20/2), três novas sessões do projeto Curta no Jardim. Serão exibidos dez curtas-metragens do Acervo Videobrasil, uma plataforma de arte sem fins lucrativos, com curadoria do artista visual, pesquisador e professor Marco Antônio Filho. As sessões são gratuitas, sempre às 19h30, no Jardim Lutzenberger, localizado no 5° andar da CCMQ.

A primeira sessão, na quinta-feira (20/2), intitulada “Ruínas da Terra”, apresentará os curtas “Contornos”, de Ximena Garrido-Lecca; “1978: Cidade Submersa”, de Caetano Dias; e “A Idade da Pedra”, de Ana Vaz. Segundo Filho, as três produções dialogam ao apresentar paisagens que emergem a partir do triunfo do projeto capitalista moderno. “Os vídeos apresentam o espaço não como algo inerte, mas como o conjunto de camadas estratificadas de existências que resistem às constantes tentativas de obliteração e apagamento”, afirma o curador.

No dia 6 de março, o encontro terá como tema “Máquina e Imaginário”, e discutirá o papel das imagens técnicas na naturalização de ideologias e na criação de memórias. Serão exibidas as produções “Artifícios do Olhar”, de Joacélio Batista e Pablo Lobato; “Landscape Theory”, de Roberto Bellini; “Paisagem em Fuga: Apreensão”, de Glaucis de Morais; e “The Age of Happiness”, de Damir Ocko.

A última sessão, que ocorrerá no dia 20 de março, intitulada “Dizer o Mundo”, buscará discutir as obras “Trecho”, de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr.; “Mientras paseo en cisne”, de Lara Arellano; e “Sertão de acrílico azul piscina”, de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz. A partir das exibições, o curador incentivará o público a lançar o olhar à ação de viajar como um ato triplo: o deslocamento no espaço, a contemplação introspectiva e a fabulação narrativa.

Em caso de chuva, as duas primeiras sessões ocorrerão na Sala Sérgio Napp 2, no 2° andar da Casa, e a última, no Auditório Luís Cosme, no 4° andar.

Sobre o projeto

Sucesso de público, a iniciativa Curta no Jardim, criada em 2024, é uma realização da CCMQ em parceria com o Instituto Estadual do Cinema (Iecine) e a Cinemateca Paulo Amorim – instituições da Sedac. Por meio do projeto, organizações culturais projetam suas coleções nas paredes do Jardim Lutzenberger, que, no ano passado, recebeu a Fundação Vera Chaves Barcellos, o Cine Esquema Novo e o projeto Tela Indígena. O Acervo Videobrasil será a quarta a expor seu acervo, que conta com vídeos, videoinstalações, arte eletrônica e registros de performances.

O plano anual da CCMQ é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com patrocínio direto do Banrisul; patrocínio prata de Hyundai, Lojas Renner e EDP; apoio de Tintas Renner, Banco Topázio, e iSend; e realização da Sedac e do Ministério da Cultura – Governo Federal.

Serviço

Curta no Jardim

Sessão 1 “Ruínas da Terra”
Quando: Quinta-feira, 20 de fevereiro, às 19h30

  • Ximena Garrido-Lecca, “Contornos”, 2014. ️© Acervo Videobrasil

  • Caetano Dias, “1978 – Cidade Submersa”, 2010. ️© Acervo Videobrasil

  • Ana Vaz, “A Idade da Pedra”, 2013. ️© Acervo Videobrasil

Sessão 2 “Máquina e Imaginário”
Quando: Quinta-feira, 6 de março, às 19h30

  • Joacélio Batista e Pablo Lobato, “Artifícios do Olhar”, 2005. ️© Acervo Videobrasil

  • Roberto Bellini, “Landscape Theory”, 2005. © Acervo Videobrasil

  • Glaucis de Morais, “Paisagem em Fuga: Apreensão”, 2004. © Acervo Videobrasil

  • Damir Ocko, “The Age of Happiness”, 2009. © Acervo Videobrasil

Sessão 3 “Dizer o Mundo”
Quando: Quinta-feira, 20 de março, às 19h30

  • Clarissa Campolina e Helvecio Marins Jr., “Trecho”, 2006. ️© Acervo Videobrasil

  • Lara Arellano, “Mientras paseo en cisne”, 2010. ️© Acervo Videobrasil

  • Marcelo Gomes e Karim Aïnouz, “Sertão de acrílico azul piscina”, 2004. ️© Acervo Videobrasil

Abertas inscrições para curso de dubladores, em Canoas

Programação realizada pelo Projeto Dublapoa conta com curso intensivo, oficinas livres, aula técnica online e bate-papo com profissionais da área

Segmento do audiovisual que mantém o mercado aquecido anualmente, a dublagem oferece inúmeras oportunidades de trabalho para atores e atrizes do teatro e do cinema. Com o objetivo de colaborar na qualificação desse público, o Projeto Dublapoa irá realizar, no próximo mês, uma série de atividades na cidade de Canoas (RS), iniciando com uma palestra ministrada por profissionais de notoriedade nacional. Na sequência, ainda ocorrem presencialmente um curso intensivo de dublagem e duas oficinas livres, além de uma aula técnica online. As inscrições estão abertas e devem ser feitas através de formulários específicos para cada atividade (que podem ser acessados via QR Code publicado nas redes sociais da Dublapoa e em material gráfico, distribuído em pontos estratégicos da cidade).

Iniciativa financiada pela Lei Paulo Gustavo (edital nº 14/2023, voltado ao setor audiovisual), o projeto, denominado Dublagem em Canoas, é idealizado pelas atrizes Silvana da Costa Alves e Fera Carvalho Leite – que, desde 2017, promovem de forma independente diversas capacitações na área, através do Projeto Dublapoa. Nesta edição, o curso e as oficinas contarão com valores subsidiados e bolsas de estudo, e serão ministrados por três professores da empresa Dubrasil – Central de Dublagem: André Rinaldi (ator, dublador, locutor e diretor de dublagem), Victor Moreno (ator e dublador) e Bruno Sangregório (ator, dublador e filmaker).

Foto: Dublapoa/divulgação

Aberto a qualquer pessoa interessada, o evento de abertura terá entrada franca e acontecerá às 19h do dia 12 de março, no Colégio Estadual Marechal Rondon (rua Santini Longoni, 147). Na ocasião, os professores dubladores irão realizar um bate-papo com o público presente, além de explicar como funciona o mercado de dublagem e o cotidiano de gravações. A atividade contará com mediação de Marcelo Figueiredo, diretor da Radioativa Game Sounds, e terá tradução para LIBRAS, além de ser transmitida ao vivo pelas redes sociais do Projeto Dublapoa. Voltado para atores e atrizes com registro profissional (provisório ou definitivo), o curso intensivo de dublagem acontece nos dias 13, 14, 15 e 16 de março, nos turnos da manhã (das 9h às 13h) e da tarde (das 14h30min às 18h30min), no estúdio Handle Foley Sound.

Antecedendo as atividades teóricas e práticas – com metodologia diferenciada das encontradas no mercado –, às 19h do dia 11 do mesmo mês, ainda haverá uma aula de fonoaudiologia para os participantes da qualificação, ministrada pela fonoaudióloga Ligia Motta. O valor do investimento é de R$ 500,00. Dentre as dez vagas disponibilizadas para esta atividade, uma contará com bolsa integral. A seleção para o benefício será feita por currículo (através de carta de interesse) e é destinada para ator ou atriz profissional residente em Canoas, com preferência para pessoa preta ou indígena.

Dublapoa/divulgação

Já as oficinas livres de dublagem são voltadas para não-atores, a partir dos 11 anos de idade.  As turmas, com dez vagas cada, serão divididas nos dias 15 (para adultos, a partir de 17 anos de idade) e 16 de março (para crianças e jovens até 16 anos), e ocorrem na Casa de Artes Villa Mimosa, das 9h às 12h. Em ambos os casos, serão disponibilizadas cinco bolsas integrais para pessoas pretas e indígenas. Para as demais, o investimento é de R$ 100,00.

Além disso, no dia 17 de março, das 14h às 17h, os alunos da turma do curso intensivo de dublagem terão acesso a um conteúdo adicional de criação de home studio e gravação remota, durante aula ministrada pelo professor Anderson Carvalho, coordenador técnico de dublagem da Dubrasil. A atividade ocorre de forma remota. Tanto a qualificação profissional como as oficinas livres oferecem certificação aos participantes que concluírem 100% das horas/aula.

 Dublagem em Canoas – Programação:

11/03: Aula específica, com a fonoaudióloga Ligia Motta

  • Local: Handle Foley Sound (endereço será divulgado por email, aos inscritos)
  • Horário: das 19h às 22h
  • Público alvo: participantes do curso intensivo.

12/03: Palestra de André Rinaldi, Victor Moreno e Bruno Sangregório (professores dubladores da Dubrasil), com mediação de Marcelo Figueiredo (diretor da Radioativa Game Sounds)

  • Local: Colégio Estadual Marechal Rondon (Rua Santini Longoni, 147 – Canoas)
  • Horário: 19h
  • Aberto ao público, com entrada franca

13/03 a 16/03: Curso Intensivo de Dublagem – aulas teóricas e práticas, com metodologia diferenciada, ministradas por professores da Dubrasil (André Rinaldi, Victor Moreno e Bruno Sangregório)

  • Público alvo: atores e atrizes com registro profissional (provisório ou definitivo)
  • Local: Handle Foley Sound (endereço será divulgado por email, aos inscritos)
  • Horário: das 9h às 13h e das 14h30min às 18h30min
  • Investimento: R$ 500,00*

*uma das dez vagas contará com bolsa integral para pessoa preta ou indígena, residente em Canoas (seleção por currículo, através de carta de interesse)

15/03: Oficina Livre de dublagem (adultos, a partir de 17 anos de idade)

  • Público alvo: não-atores
  • Local: Casa de Artes Villa Mimosa (endereço será divulgado por email, aos inscritos)
  • Horário: das 9h às 12h
  • Investimento: R$ 100,00*

*cinco bolsas integrais para pessoas pretas ou indígenas

16/03: Oficina Livre de dublagem (crianças e adolescentes de 11 até 16 anos)

  • Público alvo: não-atores
  • Local: Casa de Artes Villa Mimosa (endereço será divulgado por email, aos inscritos)
  • Horário: das 9h às 12h
  • Investimento: R$ 100,00*

*cinco bolsas integrais para pessoas pretas ou indígenas

17/03: Aula técnica online sobre de criação de home studio e gravação remota, ministrada por Anderson Carvalho (coordenador técnico de dublagem da Dubrasil)

  • Público alvo: atores e atrizes com registro profissional (provisório ou definitivo) inscritos no curso intensivo de dublagem
  • Horário: 14h às 17h*

*o link será enviado para a turma, juntamente com todas as informações pertinentes do curso presencial

INSCRIÇÕES: Aqui o link para os formulários, com mais informações: https://linktr.ee/dublapoa

Dublapoa: https://www.instagram.com/dublapoa/

 

A primeira edição do Samba da Conselheiro, no coração do Quarto Distrito

Dançar, socializar e levar diversão. Esses são os objetivos do projeto Samba da Conselheiro – Samba de Roda da Glau, no dia 14 de fevereiro, em Porto Alegre. A 1ª edição do evento, que acontece na Conselheiro Travassos, 203, no Quarto Distrito, tem entrada franca, e inicia a partir das 18h. A novidade chega para levar muita alegria e samba na calçada, como nos tempos antigos. 

Conforme Glau Barros, o repertório destacará grandes do samba como Leci Brandão, Dona Ivone Lara, Jovelina Pérola Negra, Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes, além de Jorge Aragão e Almir Guineto. “Estou muito animada para a estreia da roda de samba da Glau! Esse projeto nasce com a força e a ancestralidade da nossa cultura, trazendo o melhor do samba e dos ritmos afro-diaspóricos para celebrar a música, a comunidade e a resistência. A expectativa é de uma noite vibrante, cheia de energia, encontros e muito batuque. Que essa roda seja um espaço de troca, de alegria e de reafirmação das nossas raízes. Axé e que venha muito samba”,conclui. Lembrando que a Kombi cervejeira da Veterana estará estacionada próximo ao evento, afinal samba e cerveja tem tudo a ver.

Nascida em Porto Alegre e criada em Gravataí, Glau começou como cantora de uma banda de MPB e pop rock na década de 1990. Como atriz, desde 2002 faz parte do Grupo Caixa Preta de Teatro, no qual interpretou personagens clássicos do teatro, como Antígona (Sófocles) e Ofélia (Shakespeare). Em 2019, lançou Brasil Quilombo, trabalho ganhador do Prêmio Açorianos de Melhor DVD. No ano seguinte, graças ao edital da Fundação Marcopolo, produziu o projeto Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba, no qual destacou mulheres cantoras, intérpretes e instrumentistas de várias cidades gaúchas.

SERVIÇO:

SAMBA DA CONSELHEIRO – SAMBA DE  RODA DA GLAU

Data: 14 de fevereiro

Horário: a partir das 18h

Local: Conselheiro Travassos, 203, em frente ao Nosso Tap Room, no Quarto Distrito

Entrada: gratuita

Arte preta e periférica retorna em atividade colegial, com apresentação dos Poetas Vivos

Colégio Estadual Carlos Fagundes de Mello, em Porto Alegre, recebe projeto que valoriza a arte preta e periférica

No dia 17 de fevereiro, quando as aulas voltarem, às 10h, o Coletivo Poetas Vivos marcará o retorno de suas atividades em 2025 com a apresentação do show exclusivo “Heróis Negros – O Show Tem Que Continuar!” no Colégio Estadual Carlos Fagundes de Mello, localizado na Vila Farrapos, Zona Norte de Porto Alegre. A apresentação, que faz parte da retomada cultural do grupo, tem como objetivo reforçar a importância da cultura hip-hop dentro das escolas, além de trabalhar temas fundamentais ao grupo, como resistência, saúde mental, afeto e autoestima.

Com o apoio do PROGRAMA RETOMADA CULTURAL RS – BOLSA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES ARTÍSTICAS CONTINUADAS 2024, o projeto visa proporcionar um momento de identificação e empoderamento para a juventude periférica, utilizando a arte como ferramenta de transformação social e enfrentamento ao racismo. O show contará com a participação dos cinco integrantes do coletivo – Felipe Deds, Mariana Marmontel, DaNova, Dj Ericão e Maicon PNA – e será uma oportunidade única de reconexão entre os artistas e a comunidade escolar, especialmente após os desafios enfrentados pela região devido às enchentes e a paralisação de atividades artísticas.

“Este projeto é um ato de resistência e renovação. Queremos mostrar aos jovens da periferia que dentro de cada um de nós existe um herói negro, que pode transformar sua realidade por meio da arte”, afirma Felipe Deds, um dos fundadores do Coletivo Poetas Vivos.

Além da apresentação musical de 30 minutos, os artistas promoverão um bate-papo com os alunos, abordando a importância da arte no enfrentamento das dificuldades e como ela pode servir como uma poderosa ferramenta de mudança pessoal e profissional. A interação será seguida de uma sessão de fotos e autógrafos, marcando esse momento de aproximação entre artistas e estudantes.

O projeto também busca reafirmar a presença de jovens artistas pretos no cenário cultural do Rio Grande do Sul e possibilitar que seus versos e composições, carregados de vivências reais, se tornem um espelho para a juventude local. O coletivo tem como missão valorizar a arte preta e periférica, além de fomentar o empreendedorismo artístico na comunidade.

Sobre o Poetas 

Fundado em 2018, o Poetas Vivos é um coletivo cultural composto por jovens artistas negros, com o objetivo de fortalecer a arte preta e periférica. O grupo promove ações de educação, literatura, música e afro empreendedorismo, realizando atividades culturais em mais de 100 escolas e espaços culturais em Porto Alegre e outras localidades. Seu trabalho visa à valorização da autoestima, a saúde mental e a resistência antirracista.

SERVIÇO:

O quê: Show exclusivo “Heróis Negros – O Show Tem Que Continuar!”

Quando: 17 de fevereiro de 2025, sexta-feira, às 10h

Onde: Colégio Estadual Carlos Fagundes de Mello, Rua Irmã Maria José Trevisan, 200, Bairro Navegantes, Porto Alegre-RS

Participação: Poetas Vivos (Felipe Deds, Mariana Marmontel, DaNova, Dj Ericão, Maicon PNA)

Quanto: Exclusivo para estudantes do Colégio Estadual Carlos Fagundes de Mello

Celebrando os 60 anos do flautista Pedrinho Figueiredo, com canções que marcaram sua carreira

No dia 19 de fevereiro (quarta-feira), Pedrinho Figueiredo celebra 60 anos com uma grande festa no Espaço 373. O encontro de músicos começará com um quarteto formado por Antonio Flores (guitarra), Edu Saffi (contrabaixo), Luiz Mauro Filho (piano) e Kiko Freitas (bateria), seguido por uma JAM (Junção de Amigos de Músicos) com vários convidados.

No repertório, músicas que marcaram a carreira do flautista, como Se eu quiser falar com Deus (Gilberto Gil), que está no CD Primeira Impressão; o próprio samba Primeira Impressão, de Pedrinho Figueiredo; e canções de nomes como Alegre Corrêa, Daniel Sá e Paulo Dorfman.

Mil músicas 

Essa é a soma de uma carreira de sucesso do multi-instrumentista e entusiasta da música instrumental contemporânea com base no folclore do Rio Grande do Sul e países vizinhos, que ainda traz na bagagem aproximadamente 250 discos e DVDs com sua assinatura como técnico de gravação e produtor musical. Desses 60 anos de vida, 35 são ao lado de Renato Borghetti, com quem se apresentou em mais de 40 países.

Nos anos 1980 e 1990, participou intensamente de festivais no Estado, conquistando 23 prêmios de “Melhor instrumentista” e dois de “Melhor Arranjador”. Ainda nos anos 1990 foi produtor musical em várias edições do Festival da Moenda da Canção (Santo Antônio da Patrulha), de duas do Musicanto Sul-americano da Canção (Santa Rosa) e de três do Festival de Música de Porto Alegre. Pedrinho Figueiredo também conquistou o Prêmio Açorianos em seis edições como Melhor Instrumentista e Melhor Produtor Musical.

Pedrinho Figueiredo – Foto Karine Rossi/ Divulgação

Desde 1997, escreve arranjos para orquestras de câmara, sinfônicas e bandas sinfônicas, contribuindo para a aproximação da música popular com as salas de concerto. Escreveu para intérpretes regionais e nacionais, entre eles Ivan Lins, Lenine, Zeca Baleiro, MPB 4, Shana Müller, Luiz Carlos Borges, Nelson Coelho de Castro, Vítor Ramil e Zé Caradípia, totalizando cerca de 800 arranjos. Em 2017, foi convidado pela Ospa para apresentar sua primeira peça sinfônica, “Lua Rosa”, quando, mais uma vez, atuou como solista.

Como técnico de sonorização, é responsável pelas apresentações do Renato Borghetti Quarteto, nas turnês internacionais, da Orquestra Villa-Lobos e do grupo vocal Expresso 25 e coordena o Festival Choro Jazz de Jericoacoara, um dos maiores festivais de música instrumental do país. Desde 2020, integra o Coletivo Músicos Online, coordenado pelo Ajurinã Zwarg, com direção artística de Itiberê Zwarg, que tem como membro os grupos de Hermeto Pascoal e da Itiberê Família. Este Coletivo gravou músicas de compositores de várias partes do mundo e lançou trabalhos no Brasil, Estados Unidos, Japão e França.

Em 2023, Pedrinho lançou o álbum Jogo de Peteca em duo com o pianista Paulo Dorfman. O projeto incluiu a gravação ao vivo no teatro da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, material de áudio e partituras e um bate-papo entre Pedrinho Figueiredo e Paulo Dorfman sobre as composições, seus aspectos técnicos e inspirações no site do artista. Pode ser visitado no site www.pedrinhofigueiredo.com/jogodepeteca

SERVIÇO
19 de fevereiro | Quarta-feira | 21h
60 anos de Pedrinho Figueiredo
Ingressos:
Ingressos antecipados:

Informações e reservas de mesas pelo WhatsApp: (51) 999 99 23 15
Espaço 373: Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta

Espetáculo “A Sbørnia Kontr`Atracka”, em fevereiro, no Theatro São Pedro

O consagrado espetáculo “A Sbørnia Kontr’Atracka” está de volta aos palcos do Theatro São Pedro, em Porto Alegre. Com apresentações marcadas para os dias 7, 8 e 9, e 14, 15 e 16 de fevereiro de 2025, o show acontecerá de sexta a domingo trazendo toda a irreverência e a genialidade que conquistaram o público ao longo de quatro décadas. Os ingressos já podem ser adquiridos pelo site: https://theatrosaopedro.rs.gov.br.

Com humor refinado, músicas cativantes e uma narrativa única, “A Sbørnia Kontr’Atracka” promete encantar tanto os fãs de longa data quanto novos espectadores. No show, Kraunus (Hique Gomez) e Nabiha (Simone Rasslan) apresentam as canções e causos sbørnianos junto a seus convidados especiais: o Professor Ubaldo Kanflutz (Cláudio Levitan), reitor das Universidades de Ciências Fictícias da Sbørnia, MenThales (Tales Melati), o tocador de gaita-foles e hipnotizador das montanhas da Kashkadúnia, Pierrot Lunaire (Gabriella Castro) a grande sapateadora do Ballet Hiperbølico da Sbørnia e o “Stela Maritmus Sborniani”, as Estrelas do Mar Sbørniano, uma seleção de 12 vozes do Jungst Korhal Sbøniani. Um show de luzes e projeções especiais promovem uma imersão ao universo sborniano.

O espetáculo é uma continuação das aventuras dos excêntricos Kraunus Sang e Pletskaya, personagens que exploram temas universais com inteligência e leveza. A Sbørnia é uma ilha peculiar que se desprendeu do continente após sucessivas explosões nucleares, vagando errante pelos mares do mundo. Seu maior patrimônio cultural é a Recykla Gran Rechebuchyn, uma grande lixeira de onde se reciclam os dejetos artísticos esquecidos por outras nações. Governada pelo Anarquismo Hiperbølico, todos os seus governos são provisórios. Seu povo segue o Votørantismo, uma religião que reflete sua essência sonhadora e concreta.

Os personagens Kraunus Sang e Pletskaya chegaram ao Brasil em 1984, fugindo de ataques de tribos hostis como os Menudos, tornando-se os grandes embaixadores da cultura sbørniana. A saga ganhou continuidade em 2016, quando Kraunus uniu forças com a pianista sbørniana Nabiha, vivida pela talentosa maestrina, pianista e atriz Simone Rasslan, criando “A Sbørnia Kontr’Atracka”.

Além dos palcos, a Sbørnia também conquistou outras linguagens artísticas. Em 1990, surgiu a publicação em quadrinhos “Tangos e Tragédias em Quadrinhos”, e em 2013, ganhou vida no cinema com o aclamado longa de animação “Até Que a Sbørnia nos Separe”, dirigido por Otto Guerra e Ennio Torrezan, hoje membros da academia de cinema de Hollywood.  E, recentemente, na websérie Sbørnia em Revista, que ganhou o premio de melhor performance em Série Musical, com Simone Rasslan, além de ser escolhida a Melhor Websérie Nacional no Rio WebFestival em 2022.

©2022 Nilton Santolin

SERVIÇO

O QUE: A Sbørnia Kontr´Atracka

DATA:  07, 08, 09, 14, 15 e 16 de fevereiro

HORÁRIO:  sexta e sábado às 20h / domingo às 18h

LOCAL:  Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n°) 51 32275100

INGRESSOS:

Plateia e cadeira extra: R$ 160,00
Camarote central: R$ 140,00
Camarote lateral: R$ 100,00
Galeria: R$ 70,00

 

COMPRA PELO SITE:

https://www.teatrosaopedro.rs.gov.br

 

Pontos de venda física: apenas 2h antes do evento

 

Descontos Obrigatórios
50% para idosos com idade igual ou superior a 60 anos;
50% para estudantes em até 40% da lotação do teatro:
– até 15 anos mediante RG;
– acima de 16 anos portando carteira da UGES, UEE, UNE;
50% para jovens entre 16 e 29 anos, pertencentes a famílias de baixa renda, mediante comprovação de matrícula CADÚNICO;
50% para pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário, e doadores de
sangue.
Outros descontos
50% para artistas com registro profissional e regulamentado na carteira de trabalho
50% para até 50 associados da da AATSP Clube do Assinante ZH (50% assinante e acompanhante)

 

FICHA TÉCNICA

Criação e direção geral: Hique Gomez

Arranjos e atuação: Hique Gomez e Simone Rasslan

Elenco de apoio: Cláudio Levitan, Tales Melati e Gabriella Castro

Projeções visuais: Rique Barbo

Desenho de iluminação: Heloiza Averbuck

Engenharia de som: Edu Coelho

Assistente de produção: Camila Franarin

Assistente técnico: Rafael Pacheco

Camareira: Nelli Schineider

Preparadora vocal: Ligia Motta

Redes Sociais: Pamela Batú

Administração Projetos de Lei – Daniela Ramirez

Assessoria de Imprensa:  Adriano Cescani (51) 99664.4888

Fotógrafo Oficial: Nilton Santolin

Empresa de Som/Luz – Alternativa Som e Luz

Painel Led – WB Painéis de Led

SbørniaProjectus® Criado por Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky para Tangos e Tragédias.

 

Dia do Leitor acontece na Praça da Alfândega sob o absoluto encantamento dos participantes

Higino Barros

O artista visual  Wili Cava falando sobre a obra de Quintana | Foto: Carlos Souza/Divulgação
A poeta Ana dos Santos declamou poemas de sua autoria | Foto: Carlos Souza/ Divulgação
O jornalista Paulo Gasparotto falou de suas lembranças de Mário Quintana e a importância de le |. Foto: Carlos Souza/Divulgação

Cerca de 100 pessoas participaram do Dia do Leitor nesta terça-feira, junto às estátuas dos poetas Mário Quintana e Carlos Drummond de Andrade, na praça da Alfândega. O evento aconteceu das 11h às 17h e teve presenças de vários intelectuais gaúchos, autoridades da Secretaria de Cultura de Porto Alegre e pessoas que estavam transitando pelo local no horário e pararam desfrutando a função, absolutamente encantadas com o que estava acontecendo. Entre eles dois estrangeiros, visitando a capital gaúcha – um irlandês e um argentino – e que acabaram declamando poemas em seus idiomas de origem.

A cantora e compositora Heloísa Marshall declamou poema de sua autoria | Foto: Carlos Souza/ Divulgação
O psicanalista Abrão Slavutzsky falou sobre a importância de ler | Foto: Divulgação
Grupo de fotógrafos do Foto Clube Porto-alegrense e o jornalista Carlos Souza |Foto: divulgação

Uma das organizadoras do evento, a artista visual Graça Craidy, ao lado dos jornalistas Ayres Cerutti e Higino Barros, fez uma descrição assim em suas redes sociais:

“Teve psicanalista se rendendo à poesia: Abrão Slavutzky diz que o poeta cura mais que o psicanalista.  Paulo Raymundo Gasparotto: que o último grande prazer da vida é a leitura.

Os organizadores do evento e o staff da Secretaria de Cultura Municipal de Porto Alegre | Foto: Carlos Souza/ Divulgação
O escritor Alcy Cheuiche lembrou da sua convivência com o poeta Mario Quintana/ Divulgação
O professor Sérgius Gonzaga leu poema de Carlos Drummond, a quem considera o maior poeta brasileiro | Foto: Divulgação
A deputada estadual Sofia Cavedon fez denúncia contra fechamentos de bibliotecas públicas estaduais  | Foto: Carlos Souza/ Divulgação
O turista argentino que declamou poema em espanhol | Foto: Carlos Souza/ Divulgação

E teve também vertentes dos próprios autores, elas e eles, em pessoa: Rafael Guimaraens, Lilian Rocha Eira eira eira!, Taiasmin Ohnmacht , Catia Simon, Ana dos Santos, Alcy Cheuiche e Alice Urbim, em nome do querido Carlos Urbim, já falecido.

Professor Sérgius Gonzaga ostentou um Drummond exclusivo praticamente inédito dedicado a Guilhermino César.

Cheuiche contou causos hilários do Quintana, seu mestre e conterrâneo do Alegrete. Diz que inventaram uma lenda do poeta: certa madrugada, voltando pra casa já meio alto, ele teria sido visto batendo na “porta” dum poste. Ao que o guarda noturno, brincalhão, teria  alertado: – Não adianta bater que não tem ninguém em casa! Contestado, incontinente, por Quintana: – Tem, sim, não tá vendo que a luz tá acesa?

Teve garotinha lendo redação do colégio. Teve um rapaz que me mostrou no celular dele mensagem em inglês em que dizia ser da Irlanda, não sabia português, mas queria muito dizer um poema, respondi Why not? E também outro muchacho argentino que declamou em espanhol.

Teve inclusive uma cidadã do povo, engraxate na Praça da Alfândega, que recitou versos que ela decorou do Poesia no Ônibus, veja a importância. E que tentou se desculpar dizendo “eu sou uma mera engraxate”, ao que devolvi na horita: aqui ninguém é mero!

Jornalista Ayres Cerutti, um dos organizadores do evento | Foto: Divulgação
O jornalista e escritor Rafael Guimaraens | Foto: Carlos Souza/ Divulgação
O secretário adjunto municipal de Cultura, Victor Hugo | Foto: Carlos Souza/ Divulgação
O professor e escritor Francisco Marshall | Foto Carlos Souza/ Divulgação

Teve presenças da Secretária da Cultura e seus assessores e do diretor do IEL – Instituto Estadual do Livro.

E teve, também, denúncia grave da deputada Sofia Cavedon: todas as bibliotecas de escolas públicas do Estado – inclusive a do Instituto de Educação! – foram fechadas pelo Governo Leite e, by the way, não existem mais bibliotecárias. E o vereador Adeli Sell reforçou: as bibliotecas de escolas municipais ainda estão fechadas por conta da enchente e do descaso público.

Teve pertinente observação feminista de que o dia era do leitor e também da leitora.

Teve a revoada amorosa dos fotógrafos do Fotoclube Porto-alegrense cobrindo o evento.

Graça ainda fez outras observações sobre o ocorrido. A reação de quem participou do evento foi de absoluto encantamento. As pessoas foram pegas de surpresa e não esperavam o acontecido. Assim todos eram elogios e sentimento de felicidade no final. Com isso o 7 de Janeiro, Dia do Leitor, que na edição de 2025 teve o slogan “Leio, logo existo”, passa a forte candidato de efeméride a ser  incorporada ao calendário cultural de Porto Alegre.

 

 

A volta do Dia do Leitor, com participação especial da artista visual Graça Craidy e 16 intelectuais gaúchos

Higino Barros

Criado pelo jornal cearense O Povo em 1928, fixado na data de 7 de janeiro o Dia do Leitor foi comemorado pela primeira vez em Porto Alegre vez em 2017. Iniciativa do jornalista Ayres Cerutti em um local icônico na capital gaúcha: as estátuas dos poetas Mário Quintana e Carlos Drummond de Andrade, da autoria do escultor Xico Stockinger, na Praça da Alfândega. Na ocasião grupo de moradores da cidade, em parceria com a Biblioteca Pública Estadual (BPE) e Associação Riograndense de Imprensa (ARI) se reuniu junto às estátuas e fez leituras de textos de autores diversos.

Após um intervalo de oito anos, o evento volta a se repetir no próximo dia 7 de janeiro, das 11h às 17h, na Praça da Alfândega, com uma atração especial. A participação da artista visual Graça Craidy cuja trajetória artística está intensamente ligada à literatura. Ela que é publicitária de formação e artista por vocação.

Desenhos do poeta gaúcho Quintana e do mineiro Drummond para o Dia do Leitor de 2025 pela artista visual Graça Craidy/ Divulgação

Além de Graça Craidy outros artistas, escritores e intelectuais gaúchos foram convidados e cresceu nos últimos dias a lista de convidados que confirmaram presenças na praça da Alfândega. Alguns como Sergius Gonzaga, Demétrio Xavier, Cátia Simon, Milton Ribeiro e Rafael Guimaraens confirmaram presenças logo no início.

Outros se juntaram ao grupo nos últimos dias. Como Alcy Cheuiche, Francisco Marshall, Juremir Machado da Silva, Jane Tutikian, Abrão Slavutziki , Silvio Bento (IEL) , Alice Urbin, Cintia Moscoviche, Taiasmin Ohnmacht e da Secretaria Municipal da Cultura, Clóvis André, secretário da cultura adjunto e o cantor Vitor Hugo. O Jornal JÁ Porto Alegre, o Foto Clube Porto Alegrense e Luciano Riquez Produções são parceiros do evento em 2025.

Outro diferencial é que a data cai em uma terça-feira, dia de movimentação normal na praça. A proposta é envolver também no evento o público que transita pela área, tornando acessível também à população que gosta de ler. A escolha do texto de leitura fica a critério do leitor.

 

Grupo de participantes da primeira edição do Dia do Leitor na Praça da Alfândega em 2017. Foto: Divulgação

Arte visual e literatura

Já Graça Craidy tem em sua produção visual desenhos de rostos de mais de 50 autores de literatura universal, além de brasileiros como Guimarães Rosa e Clarise Lispector, a quem Graça dedicou exposições exclusivas com grande repercussão no cenário gaúcho e brasileiro. A exposição sobre Clarice Lispector foi exibida no Rio de Janeiro, Curitiba e outras cidades. A de Guimarães Rosa, sobre personagem do romance “Grande Sertão, Veredas” foi incorporada à programação da Feira do Livro deste ano e teve grande afluência de público.

Graça Craidy explica sua ligação com literatura e a importância dela para seu trabalho:

“Para mim ler é um ato revolucionário, muda rumos de dentro e rumos de fora. Por isso me valho da minha arte feito mediação entre os visitantes e grandes autores como Guimaraes Rosa e Clarice Lispector. Para que o visitante, ao se encantar com a representação pictórica dos escritores e seus personagens, desperte para o original literário. Por isso sou a primeira a aderir à justa e heróica homenagem ao Dia do Leitor.”

Família posa junto as estátuas na Praça da Alfândega/ Foto:: Divulgação
Criança no banco com os poetas. Foto: Divulgação

Se é de ler, leio.

Organizador do evento, ao lado de Graça Craidy e do jornalista Higino Barros, Ayres Cerutti relembra da primeira edição do Dia do Leitor;

“Tenho um costume. Se é de ler, leio. Era uma lista de efemérides que recebi de jornalista amigo, do Espírito Santo. Primeira surpresa: janeiro, 7, Dia do Leitor.

Liguei para amigos. Ninguém conhecia.  Como em 2017 a data cairia num sábado, pensei em promover algo. Primeiro passo: ligar para os amigos da Câmara do Livro e colegas jornalistas. Final de ano, muitos já estavam com outros compromissos, mas todos aplaudiram a proposta.

A Morgana Marcon, a então diretora da Biblioteca Pública, entusiasmada, decidiu levar livros para distribuir na praça. O Higino Barros publicou no JÁ Porto Alegre e enviou material para a Coletivanet. A Sônia Zancheta, a professora Ana Carolina Martins, da UERGS, ampliaram os convites.

Os organizadores do evento, Graça Craidy, Aires Cerutti e Higino Barros/ Divulgação

Na primeira semana do ano, recebi como hóspede o amigo Arno Rochol, que trabalhava na Alemanha. Na manhã do dia 07, na hora do nosso chimarrão, ele me surpreendeu com três camisetas que ele tinha feito com tesoura e cola para marcar o dia; Estava escrito Dia do Leitor. Naquele sábado, passamos o dia em ritmo de leitura. No final da tarde, o jornalista Elmar Bones declamou um dos poemas preferidos pelo jornalista Danilo Ucha, que tinha falecido há poucos meses, provocando forte emoção entre os presentes.”

Assim promete ser- sob fortes emoções- a próxima edição do Dia do Leitor, 7 de janeiro de 2025.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Miniarte prorroga prazo de inscrições e já recebe obras de artistas inscritos

Levando em conta os embaraços que a recente catástrofe climática causou na vida das pessoas no Rio Grande do Sul, o Projeto Miniarte Internacional decidiu estender o período de inscrições até 31 de agosto.

A prorrogação de prazo vale para todos, ou seja, também para interessados em participar da Miniarte de fora do estado e do país, conforme a coordenadora geral internacional do projeto, a reconhecida artista visual gaúcha Clara Pechansky.

Mensageira da paz, obra de Lenora Santos/ Divulgação

As informações sobre as inscrições, gratuidade (facultada a artistas atingidos pelas enchentes que não tiverem condições de pagar a taxa), descontos progressivos, ficha técnica, etc. estão disponíveis no site miniartex.org. O regulamento, além do português, consta em inglês e espanhol.

Artista visual Clara Pechansky, coordenadora da Miniarte – Arquivo pessoal – Divulgação

“A inscrição de quem pode pagar vai permitir a participação gratuita dos que não podem, devido às enchentes”, diz Clara, que criou a Miniarte há 21 anos.

Paz, obra de Marta Loguercio/Divulgação

Obras de participantes nacionais e estrangeiros sobre o tema proposto – Paz – já estão sendo recebidas pela coordenação. A Miniarte Paz será realizada em Porto Alegre, na Gravura Galeria, de 5 a 31 de outubro.

Era Beta, obra de Fernando da Luz/ Divulgação

Uma novidade da Miniarte este ano é estar aberta à participação de escritores, cujos textos e poesias serão apresentados no idioma original dos autores. A artista visual, escritora e editora Liana Timm foi consultora do projeto na elaboração desse tópico do regulamento.

Bomba da Paz, obra de Roger Monteiro/ Divulgação

No ano passado, a Miniarte Futura contou com trabalhos de 163 artistas de 11 países. Em 2021, a Miniarte Vida reuniu 261 artistas visuais de 14 países das Américas, Europa, Ásia e Oceania, por exemplo.