Galeria Duque homenageia a obra de Clara Pechansky, Liana Timm e Rosane Morais e expões pinturas de nomes consagrados

“Lugares” celebra 11 anos do espaço e destaca produções de nomes consagrados da arte como Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Danúbio Gonçalves, Fernando Baril, Anita Malfatti e muitos outros.

As mostras “Duas mulheres de fino traço” e “Fios que pulsam” complementam a exposição, que tem vernissage no sábado, 18 de novembro, a partir das 11h.

Heitor dos Prazeres/ Divulgação

Grandes nomes da arte mundial, do Brasil e do Rio Grande do Sul se reúnem na Galeria Duque em um verdadeiro templo da arte no Centro Histórico de Porto Alegre. A exposição “Lugares”, com curadoria de Daisy Viola, revela paisagens reais e idealizadas por mestres da pintura e celebra o 11º aniversário da galeria. A festa se completa com duas mostras de renomadas artistas gaúchas. Em “Duas mulheres de fino traço”, a afetuosidade de Clara Pechansky e a sensibilidade de Liana Timm se entrelaçam em obras de uma trajetória de mais de 40 anos de arte e de amizade. A arte vestível de Rosane Morais, presente em “Fios que pulsam”, completa o espaço com suas obras viscerais e poéticas.  A Galeria Duque fica na Rua Duque de Caxias, 649, em Porto Alegre. Vernissage no sábado, 18 de novembro, a partir das 11h até às 16h30min. A exposição vai até o dia 5 de março de 2024, com entrada franca.

MULHER COM LEMBRANÇAS. IV.2019 – CLARA PECHANSKY/ dIVULGAÇÃO

“A Galeria Duque é um desses lugares mágicos que um dia sonhamos e realizamos. Neste momento, quando este nosso lugar completa 11 anos, vamos comemorar mostrando obras que fazem parte do acervo, que nos mostram diferentes lugares, como paisagens bucólicas com seus céus, lagos, mares e jardins, ou paisagens urbanas, cidades, prédios, casarios e ambientes. Também paisagens de dentro, sentimentos e sonhos que ultrapassam seus limites e explodem em gestos, abstrações e cores”, destaca a curadora Daisy Viola.

Esses lugares exibem visões e interpretações de artistas como Alberto Veiga Guignard, Ado Malagoli, Aldemir Martins, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Alice Brueggemann, Alice Soares, Anita Malfatti, Burle Marx, Cândido Portinari, Carlos Scliar, Carlos Sorensen, Carybé, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Djanira, Fernando Baril, Glauco Rodrigues, Gonçalo Ivo, Ianelli, Inimá de Paula, José Pancetti, Judith Lauand, Kazuo Wakabayashi, Romanelli, Sued e muitos outros.

Liana Timm e Clara Pechansky – Luis Ventura 2021/ Divulgação

No terceiro andar da galeria, “Duas mulheres de fino traço” apresenta 60 obras das artistas Clara Pechansky e Liana Timm. São desenhos e pinturas em diversas técnicas que evidenciam a produção dessas duas reconhecidas artistas gaúchas, cujos identidades tão características e caminhos se entrelaçam ao longo dos últimos 40 anos, produzindo eventos significativos em sua trajetória em uma permanente paixão pelo desenho e pela cultura.

Rosane Morais – Berenice Fischer/ Divulgação

Em “Fios que pulsam”, o destaque é a arte vestível de Rosane Morais. Suas produções revelam uma arte visceral, uma arte de pele, que transcende o espaço da própria obra e convida o visitante à reflexão e à interação. Como envelopes que emolduram o corpo, as peças de Rosane Morais já estiveram presentes em exposições no Brasil e no exterior e agora voltam à Galeria Duque, local que já recebeu o atelier da artista.

O OLHAR DIVERGENTE – LIANA TIMM/ DIVULGAÇÃO

Agenda:
Exposições:

“Lugares” – Acervo com grandes da arte
“Duas mulheres de fino traço” – Clara Pechansky e Liana Timm
“Fios que pulsan” – Rosane Morais
Local:
 Galeria e Espaço Cultural Duque
Endereço:
 Duque de Caxias, 649 – Porto Alegre
Vernissage: sábado, 18 de novembro, das 11h às 16h30min
Período da exposição: de 18 de novembro de 2023 até 4 de março de 2024.
Horário de funcionamento:
Seg/Sex: 10h às 18h | Sáb: 10h às 17h
Entrada Franca

“Primavera dos Autores ” traz encontros literários de autores e autoras da Ardotempo Edições

 

A Ardotempo Edições lança nesse sábado, dia 23 de setembro, às 19h, o projeto Primavera dos Poetas, uma série de encontros literários de autoras e autores da editora com suas leitoras e leitores, entre lançamentos de livros impressos em papel. E, em cinco sábados,  o La Vita è Bella (Rua Leonor, 45 – bairro Rio Branco – Porto Alegre/RS) vai sediar esses eventos organizados pelo editor, artista plástico e escritor Alfredo Aquino. A entrada é franca.

A 1ª edição acontece neste sábado com PEDRO GONZAGA e FÁBIO AMARO. Entre conversas, poemas, os autores autografam seus mais recentes livros: Porto Alegre Blues (Edições Ardotempo, 64 páginas), de Pedro Gonzaga e TNT e outros poemas (Edições Ardotempo, 192 páginas), de Fábio Amaro.  O público poderá apreciar também   o sax filosófico de Pedro Gonzaga. Lugares limitados. Reservas pelo (51) 99955-3535.

As edições seguintes contarão com Carmen Busatto e Paulo Rosa (30/09), Cleonice Bourscheid e Luiz Carlos Vaz (07/10), Ana Marianno e Suzana Saldanha (21/10) e Cátia Goulart e Martin César (28/10).

Capa do livro PORTO ALEGRE BLUES/ Divulgação

PORTO ALEGRE BLUES, de Pedro Gonzaga, tem posfácio de Mariana Ianelli e fotografias de Gilberto Perin. Porto Alegre Blues é um poema de livro inteiro, de uma só estrofe, que acompanha o despertar de um homem no centro de Porto Alegre, numa madruga de inverno, e logo sua caminhada até o amanhecer pela Rua da Praia. Imerso em cenas do passado, desafios do presente e acontecimentos fortuitos que o trazem de volta à realidade, esse homem canta com a voz que lhe sobrou.

capa do livro TNT Fábio Amaro/ Divulgação

Já T.N.T do poeta Fábio Amaro é composto por três livros: Explosões, Artifícios e Cosmos. No primeiro, Explosões, os poemas de revolta, com ganas de explodir as estruturas do sistema injusto, da sociedade cega e do fenecer da solidariedade humana. Artifícios, como o nome sugere, são os segredos da alma para sobreviver às intempéries da existência. E o último, Cosmos, elucubra sobre a humanidade e sobre um planeta pequenino flutuando no tempo e no espaço infinitos.

 Escritor Pedro Gonzaga. Foto: Tainá Henn/ Divulgação

Pedro Gonzaga é natural de Porto Alegre, onde fez seus estudos, do colégio ao doutorado em Letras pela UFRGS. É músico, escritor, tradutor e professor de escrita criativa. Com uma obra que percorre diverso gêneros, dedica-se com grande afinco à poesia e a verter poetas do inglês e do espanhol ao português. Como cronista, escreveu para vários veículos, entre eles Zero Hora e O Estado de São Paulo. Entre seus livros, na poesia: A última temporada (2011), Falso começo (2013), Em outros tantos quartos da Terra (2017) e O nome da parte que não dorme (2020), todos por Edições Ardotempo. Na crônica, figuram O livro das coisas verdadeiras (2016) e Antes não era tarde (2019), pela Arquipélago Editorial. Desde 2022 vive Buenos Aires, de onde escreve a coluna Buenos Aires: Hora Zero. Porto Alegre Blues (2023) é o seu décimo primeiro livro.

O escritor Fábio Amaro -autorretrato /Divulgação

Fábio Amaro (da Silveira Duval) nasceu na fria noite de 28 de agosto de 1977, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. É poeta, PhD em Relações Internacionais e Professor da Universidade Federal de Pelotas.  No rastro de suas andanças, publicou anteriormente O Carrossel dos Desvarios Voláteis – ensaios poéticos, Ed. Livraria Café Pelotas, 1999; O Terceiro Lado da Moeda, Ed. Pradense, 2017, e Babel, Ed. Ardotempo, 2019.

 

Bolero, tango e bossa nova com a pegada jazz do Quarteto Bibi Jazz

Higino Barros*

Consolidando-se cada vez mais como uma das principais formações de jazz do Rio Grande do Sul, o Quarteto Bibi Jazz arrisca e inova em sua nova apresentação: mostrará um repertório composto por tango,  bolero e bossa-nova, justamente gêneros musicais influenciados pelo jazz. O grupo é formado por Antonio Flores (guitarra), Bibiana Dulce (voz), Mateus Mussatto(bateria)  e Rodrigo Arnold (contrabaixo)

O show acontece quarta -feira dia 09, às 18:30hs na sala Sala José Lewgoy, no Solar dos Câmara( Rua Duque de Caxias, 968, Centro Histórico).O ingresso é um quilo de alimento não perecível

Lider do grupo a cantora Bibiana Dulce explica que o espetáculo foi concebido especialmente para o projeto do Sarau no Solar dos Câmara.

“O quarteto apresenta neste repertório três estilos musicais que são influenciados diretamente pelo jazz ( tango, bolero e bossa nova). Também se harmoniza com as canções padrões de jazz (standards) em suas versões em espanhol, como: “Cuerpo y Alma” (“Body And Soul”) e “Toda Yo” ( “All Of Me”).

Bibiana Jazz Quarteto. Foto: ALRS/Divulgação

Somando-se a elas, há composições do genial Astor Piazzolla e sua avassaladora parceria com o poeta uruguaio Horácio Ferrer, também o imortal bolero “Dos Gardenias” da compositora cubana Isolina Carrillo e claro nosso grande mestre Antonio Carlos Jobim, com “Chovendo na Roseira” entre outras canções tão importantes na história musical da América-Latina.”, finaliza Bibiana Dulce

Projeto Sarau do Solar

O Projeto Sarau do Solar – que completa 31 anos de existência em 2023 -, visa incentivar a pluralidade da produção gaúcha e propiciar acesso universal às mais variadas expressões da cultura musical local, regional, nacional e internacional. Reconhecido e premiado, o Projeto Sarau do Solar foi criado em 1993, com o objetivo de promover espetáculos musicais com periodicidade quinzenal e com entrada franca, em temporada que se estende de março a dezembro de cada ano. O Sarau obteve reconhecimento por Honra ao Mérito no Prêmio Açorianos de Música 2006, concedido pela Secretaria da Cultura de Porto Alegre, e também o Prêmio Eva Sopher 2020, da Secretaria de Estado da Cultura e da Fundação Theatro São Pedro.

O Projeto Sarau do Solar deste ano tem como uma de suas novidades um espetáculo musical voltado para o público infantil. Previsto para o dia 11 de outubro, o Sarau Especial é comemorativo ao Dia da Criança.

Sarau Solidário

Os espetáculos musicais do Projeto Sarau do Solar possuem entrada solidária, mediante doação de alimentos não perecíveis, que são encaminhados à Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul, e distribuídos conforme as necessidades de atendimento à população.

Onde assistir 

Ao vivo, pela TV Assembleia canal aberto 11.2

Portal da TV AL: https://ww4.al.rs.gov.br/tval

YouTube: https://ww4.al.rs.gov.br/tval/transmissoes

Facebook: Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul

*Com Assessoria de Comunicação da Assembleia Legislativa/RS

Em agosto prossegue seminário sobre a influência do arquiteto Otto Wagner no Brasil

Durante o mês de agosto prossegue a exposição e o seminário sobre a obra e a influência do arquiteto austríaco Otto Wagner na concepção de prédios no Brasil, através de profissionais da área que foram seus alunos e discípulos.

A curadoria da mostra é de Andreas Nierhaus (diretor do Museu de Viena) e Golmar Kempinger Khatibi. Organização no Brasil de   Kathrin Holzermayr Rosenfield (Professora Titular de Filosofia, Literatura e Estética na Universidade Federal do Rio Grande do Sul .)

Ambos eventos são iniciativas oferecidas pela Embaixada da Áustria e pelo Museu da Cidade de Viena, pelo Centro de Estudos Europeus e Alemães (CDEA) e pela Pinacoteca Aldo Locatelli da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

 

PROGRAMAÇÃO

Sexta 4/08/1923 – 14 horas – Paço Municipal

– Video Dr. Nierhaus_Otto Wagner: A Tradição da Modernidade. Otto Wagner, sua Escola e a inovação da arquitetura em torno de 1900. (Die Tradition der Moderne. Otto Wagner, seine Schule und die Erneuerung der Architektur um 1900)

– Visita guiada da exposição

 

Sexta 11/08/1923 – 14 horas – Paço Municipal

– Adolf Loos –  Visionário e Provocador (Visionär und Provokateur)

– Visita guiada da exposição

 

Sexta 18/08/1923 – 14 h  – Paço Municipal

– Josef Hoffmann – Em Busca da Beleza (Auf der Suche nach Schönheit)

– Visita guiada da exposição

 

IAB –  Sexta 25/08/192 – 18 h –  Instituto dos Arquitetos do Brasil

– Debate sobre Teoria e Prática da arquitetura

 

Sessão de filme extra (data a definir)

– Otto Wagner – Visionário da modernidade (Visionär der Moderne)

A curadoria da mostra é de Andreas Nierhaus (diretor do Museu de Viena) e Golmar Kempinger Khatibi. Organização no Brasil de   Kathrin Holzermayr Rosenfield (Professora Titular de Filosofia, Literatura e Estética na Universidade Federal do Rio Grande do Sul .)

 

Festival Internacional de Dança traz nomes consagrados do balé à Porto Alegre

3º FIDPOA, que ocorre de 6 a 11 de junho, no Theatro São Pedro, terá convites gratuitos para entidades, escolas e universidades públicas, além de áudio descrição e libras na apresentação de abertura. Rui Cesar Cruz, que veio de uma comunidade do RJ e hoje brilha nos palcos dos EUA, é um dos destaques da abertura.

Basileu França – Estúdio Daniel Martins/ Divulgação

Uma plataforma de dança para o mundo. O 3º FIDPOA – Festival Internacional de Dança de Porto Alegre será realizado de 6 a 11 de junho, no Theatro São Pedro, como uma grande oportunidade para bailarinos do Brasil e da América Latina se apresentarem para ícones mundiais da dança e conquistarem bolsas internacionais. Um dos exemplos é o bailarino premiado nas duas primeiras edições do festival, Rui Cesar Cruz, que começou na dança em uma comunidade do Rio de Janeiro e agora integra o Miami City Ballet em Miami, na Flórida. A gala de abertura, no dia 6 de junho, às 20 horas, contará ainda com a apresentação do convidado especial Cícero Gomes, primeiro bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e da premiada companhia Teatro Escola Basileu França, de Goiânia.

Robert Parker – Apollo – Birminghan Royal Ballet – Foto: Eric Richmond/ Divulgação

O festival também é inclusivo para o público, com uma cota de convites para escolas públicas, ONGs, escolas e instituições públicas de ensino de dança (UFRGS, UERGS) para a abertura, Mostra Competitiva e Gala de Encerramento. Na abertura, haverá audiodescrição e LIBRAS, com convites para a comunidade surda, pessoas cegas ou de baixa visão. No encerramento, haverá tradução para LIBRAS e convites disponíveis para surdos. Interessados devem enviar e-mail para: fidpoainclusao@gmail.com ou entrar em contato pelo Whatsapp: (51) 98436-5552.

“O FIDPOA inverte a lógica e, em vez de levar os talentos da dança para o mundo, trazemos para cá grandes nomes da dança como jurados para não só selecionar os melhores do festival, mas também conceder bolsas e oportunidades nas mais importantes companhias de dança do planeta” ressalta a idealizadora e coordenadora geral Carlla Bublitz.

Os números impressionam. Nesta edição, são cerca de mil bailarinos inscritos de várias partes do Brasil e da América Latina e mais de 700 coreografias apresentadas ao longo do festival. Ao todo, são esperadas mais de 5 mil pessoas para assistir os seis dias do FIDPOA. Nas duas primeiras edições, realizadas em 2018 e 2019, foram distribuídas mais de 260 bolsas internacionais e 70 nacionais, com premiações de cerca de US$ 150 mil em bolsas de estudo e prêmios especiais.

Cicero Gomes – Acervo Pessoal/ Divulgação

Para este ano, foram convidados jurados oriundos de 13 nações, entre eles estão nomes como Robert Parker, bailarino formado pelo Royal Ballet School, que avaliará por meio de transmissão simultânea e é sua primeira participação como júri de um evento no Brasil. Também estão confirmados nomes como Deborah Hess (Canadá), Ghislain de Compreignac (França), Claudia Zaccari (Itália) e Stanislav Belyaevsy (Rússia), Robert Garland (EUA), entre outros. O FIDPOA será ainda a primeira seletiva nacional para o YAGP, a maior premiação de dança do mundo, que ocorrerá de 11 a 24 de abril, em Nova York.

Rui Cesar Cruz – Melhor Bailarino FIDPOA 2018 e 2019 – Karine Viana/ Divulgação

O 3º FIDPOA – Festival Internacional de Dança de Porto Alegre é apresentado pelo Ministério da Cultura e Grupo Zaffari e tem o financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com opatrocínio master de Grupo Zaffari, patrocínio de ICATU e Rio Grande Seguros e Previdência, apoio institucional do Conselho Brasileiro de Dança, Theatro São Pedro, IEACen – Instituto Estadual de Artes Cênicas, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, parceria com o YAGP Brasil, apoio de Galeria Bublitz, Oti Transportes, Roberto Fisio, AD Figurinos, Labo Terra, Miollo, Loja Reina, Fruki, Casa do Marquês, restaurante Vida e Saúde e Rua da Praia Shopping, hospedagem oficial de Master Hotéis, produção da Cardápio Cultural e Mais Produções e realizaçãodo Ballet Vera Bublitz e Ministério da Cultura – Governo Federal – União e Reconstrução.

SERVIÇO

3º FIDPOA – Festival Internacional da Dança de Porto Alegre
Data: 6 a 11 de junho
Gala de Abertura: terça-feira, 6 de junho, às 20 horas
Mostra Competitiva: 07 a 10 de junho, quarta a sábado, sessões às 13h e às 19h e no dia 11 de junho sessão das 9h às 12h
Gala de Encerramento, domingo, 11 de junho, às 20 horas
Local: Theatro São Pedro
Ingressos: www.fidpoa.com e www.theatrosãopedro.com e, no local, uma hora antes de cada gala.

O público também poderá assistir a mostra competitiva com ingressos a preços especiais. Os bate-papos FIDPOA, com os convidados internacionais, têm entrada franca.

 

Time de futebol de músicos celebra 26 anos de existência, no Bar Odeon

 

Higino Barros

O Bar Odeon, local mítico no centro de Porto Alegre, por ter uma programação musical que contempla o que há de melhor na produção instrumental e vocal gaúcha, principalmente jazz, abriga nesse sábado, dia 13, uma comemoração: o encontro do Bota Fogo, um time de futebol que reúne músicos da cidade. É evento de luxo. Tem a presença da Bota Fogo Big Band, janta com culinária oriental e sorteio de uma rifa de cesta indígena contendo cds, lps, livros e outros produtos culturais.

O time de futebol completou 26 anos de existência no dia 1º de abril, mas a celebração do aniversário será agora. A equipe joga toda terça-feira à noite, na sede da Amrigs, na avenida Ipiranga O presidente do Bota Fogo, o percussionista Chicão Dorneles, explica: ´vamos juntar o espírito festivo das pessoas que frequentam nossos encontros com o charme do Odeon, um lugar cult da cidade. A festa é do Bota, mas todas as pessoas são bem vindas”.

Entre os músicos que fazem parte da Bota Fogo Big Band são esperados Liane Schuler, Amaury Abramowiski, Leonardo Ribeiro, Marcos Ungaretti, Josué Krug, Chicão Dornelles, Mário Falcão e outros instrumentistas e cantores conhecidos no cenário musical de Porto Alegre.

Porco agridoce, prato da culinária chinesa. Foto: Paulo Coutinho/ Divulgação

Gastronomia chinesa

Uma das atrações da noite é a gastronomia do evento. A cozinha do bar não funcionará, somente o serviço de bebidas. Haverá janta com culinária oriental, a cargo de Paulo Coutinho, atleta do Bota Fogo e cozinheiro responsável pelo evento privado, Cozinha em Preto e Branco.

Coutinho fala do cardápio. “Nós serviremos como prato principal porco agridoce e mais salada de cenoura com pepino ao molho de gengibre, alho, pimenta, shoyu, açúcar e óleo de gergelim. O acompanhamento é arroz com cebolinha verde ou coentro”.

“O porco agridoce é o prato mais cultuado e conhecido da culinária chinesa pelas bandas de cá. Original da cozinha tradicional cantonesa seu sabor conquistou o paladar e a predileção dos comensais ocidentais. Essa salada também é muito apreciada em província do Cantão. Aqui ela percebida como exótica”, conclui o chef Coutinho.

SERVIÇO:

O que: Aniversário de 26 anos do Bota Fogo

Quando: sábado, dia 13 de maio.

Hora: 20hrs.

Local: Bar Odeon

Rua Andrade Neves, 81- Centro Histórico

 

 

 

 

 

Banda Blackbagual homenageia Bebeto Alves, em “A última vez”

 

O show, que acontece no dia 19 de abril, às 20h, terá a participação especial de nomes, como Shana Müller, Duca Leindecker, Flavio Adonis, Gelson Oliveira, Humberto Gessinger, Igor Conrad, Mauro Moraes, Nelson Coelho De Castro, Neto Fagundes, Rodrigo Fishman, Thiago Ferraz e Veco Marques

 

Todos chegam à última fronteira da vida. Para Bebeto Alves foi em 7 de novembro do ano passado, logo após completar 68 anos. Agora, a banda que o acompanhou por quase 20 anos se prepara para atravessar o último show. No dia 19 de abril, os Blackbagual se reúnem no Theatro São Pedro para homenagear um dos maiores nomes da história da música popular gaúcha. “Pela Última Vez” é o título do espetáculo e, também, do último álbum lançado pelo grupo, em 2020.

No final dos anos 1970, a música de Bebeto Alves já mostrava as marcas que ainda ressoam. Mas a partir do álbum “Blackbagualnegovéio”, lançado em 2004, as canções ganharam ainda mais peso. Ao encontrar o que chamaria de sua “banda definitiva”, ele encontrou, também, as condições ideais para reunir e ultrapassar todas as fronteiras da sua musicalidade: pop, rock, reggae, samba, milonga, protesto.

Ao lado de Marcelo Corsetti (guitarra e produção), Luke Faro (bateria) e Rodrigo Rheinheimer (contrabaixo e vocais), Bebeto gravou cinco álbuns, que são a expressão de uma vida inteira dedicada à cultura e às artes. As melodias únicas e as letras, tão contundentes quanto atemporais, registram as muitas partes de um Bebeto Alves maior que si mesmo – o artista capaz de revelar mais e mais vida, mesmo quando a saúde se esvai.

Longe dos palcos desde o início da pandemia, Bebeto se recuperava de dois AVCs, enquanto também enfrentava um câncer de pulmão. O desejo de fazer um show de despedida foi compartilhado com Marcelo Corsetti no retorno de uma das sessões de quimioterapia. Ele sabia que, ao cruzar a fronteira final, os sonhos seguem vivos. Pela Última Vez é a prova disso. “Será a última dança dessa banda que, orientada pela obra de Bebeto, criou uma sonoridade ímpar para a música no Rio Grande do Sul”, diz Corsetti.

Blackbagual – Foto Bebeto Alves/ Divulgação

Os BlackBagual serão acompanhados de outros grandes artistas que influenciaram ou foram influenciados pela música de Bebeto Alves. No palco do Theatro São Pedro estarão companheiros de longa data, como Gelson Oliveira, Mauro Moraes e Nelson Coelho de Castro, além das participações especiais de Shana Müller, Duca Leindecker, Flavio Adonis, Humberto Gessinger, Igor Conrad, Neto Fagundes, Rodrigo Fishman e Thiago Ferraz e Veco Marques.

Os ingressos custam entre R$80 e R$100, e toda a renda da bilheteria será doada à Associação De Peito Aberto, instituição que auxilia crianças com problemas pulmonares e de asma.

SERVIÇO
Os Blackbagual – Pela Última Vez
Quando: 19 de abril | Quarta-feira | 20H
Onde: Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/n – Centro Histórico)
Ingressos: Plateia e cadeira extra: R$100 | Camarote Central: R$90 | Camarote Lateral: R$90 | Galeria: R$80
Ingressos antecipados no site do Theatro São Pedro: https://teatrosaopedro.rs.gov.br/os-blackbagual

*Com Assessoria de Comunicação.

Na exposição fotográfica “Elas”, o universo feminino, no Espaço Cultural Correios

Exposição “ELAS”, que apresenta obras de Anelise Ferreira, Gutemberg Ostemberg, Laércio de Menezes e Marina Menezes, tem vernissage no sábado, 11 de março. 

A mulher lança olhares e desperta olhares. Na visão dos artistas, as interpretações se multiplicam. São simbólicas, pictográficas, sensuais ou poéticas. Na exposição “ELAS”, que será inaugurada no sábado, 11 de março, no Espaço Cultural Correios, esse universo feminino plural estará representado por quatro artistas: Anelise Ferreira, Gutemberg Ostemberg, Laércio de Menezes e Marina Menezes. São mais de 90 obras em diferentes expressões das artes visuais que revelam a essência e algumas das diversas faces e fases da mulher. A exposição fica em cartaz até o dia 15 de abril, com entrada franca.

A fotógrafa Anelise Ferreira – Acervo Pessoal/ Divulgação
Flor da Pele – Anelise Ferreira/ Divulgação

A artista Anelise Ferreira enxerga nas flores e folhas secas uma potencial relação com a passagem da vida e as histórias que estão desenhadas no nosso corpo.  Com uma trajetória reconhecida na fotografia e na educação, Anelise leva para o Espaço Cultural Correios a série “Flor da Pele”, um convite à reflexão sobre o ser mulher.

Séries urbanas- Foto Gutemberg Ostemberg/ Divulgação
Olhares urbanos- Foto Gutemberg Ostemberg/ Divulgação

O premiado fotógrafo Gutemberg Ostemberg destacou a mulher real – e, ao mesmo tempo, poética, em sua obra. Com imagens em preto & branco, o artista, que tem em sua trajetória a participação em mostras e premiações nacionais e internacionais, revela olhares de doçura, de leveza, de melancolia e de expressividade em sua obra.

O fotógrafo Laercio de Meneses/ Autorretrato/ Divulgação

Com um amplo percurso na arte, Laércio de Menezes, por sua vez, apresenta uma visão que aponta para o futuro na técnica, sem perder a sensibilidade do olhar. A partir do tema “Beleza”, o artista usa sobreposições de imagens em uma composição contemporânea e colorida, que leva a uma mulher meio humana, meio utópica, com efeitos que questionam o ideal de perfeição feminina.

Foto – Marina de Menezes/ Divulgação
Foto de Marina de Menezes/ Divulgação

Por outra perspectiva, a artista Marina Menezes se vê envolvida na história de sua “musa”, e parte em busca de uma imagem que possa contar sua história de coragem e personalidade única. Na exposição, Marina revela suas descobertas e pesquisas em fotografia, uma das técnicas que desenvolve, ao lado das montagens, desenho, pintura e decupagem.

 Serviço:

Exposição “ELAS”

Artistas: Anelise Ferreira, Gutemberg Ostemberg, Laércio de Menezes e Marina Menezes 

Vernissage: 11 de março (sábado), das 11h às 17h

Visitação: 11 de março a 15 de abril – terça a sábado das 10h às 17h

Local: Espaço Cultural Correios

Endereço: Av. Sete de Setembro, 1020, Centro Histórico, Porto Alegre (acesso pela Rua Sepúlveda)

 A beleza peculiar de Paraty, nas lentes de cinco fotógrafos do Rio Grande do Sul

Higino Barros

A Confeitaria Maomé, conhecida em Porto Alegre pela qualidade de seus produtos, ambiente e atendimento, tem abrigado nos últimos tempos exposição fotográficas com o que há de melhor nessa área no Rio Grande do Sul. Nessa sexta-feira, dia três, ela abre às 18h30 uma mostra que tem como tema a cidade de Paraty, no litoral fluminense.

O significado de Paraty, na língua dos índios Guainás, quer dizer “alagado de mar, pequeno golfo ou jazida do mar”, segundo Teodoro Sampaio, em sua obra O Tupi na Geografia Nacional. A exposição tem obras de cinco fotógrafos:
Ale Freitas, Fernanda Virmond, Gutemberg Ostemberg, Jorge G. Lansarin e William K. Clavijo. A curadoria da mostra é do fotógrafo e apaixonado por Paraty, Fernando Pires que no texto abaixo discorre  sobre a importância do local na história do Brasil e o olhar dos fotógrafos expositores sobre a cidade.

Uma vila chamada Paraty

“Entre as metrópoles do Rio de Janeiro e São Paulo existe um refúgio, uma “Villa chamada Paraty”

As fotografias desta exposição apresentam Paraty, uma cidade de beleza peculiar, que antigamente era reduto de índios Guaianás ou Guaianases. Também, porque foi justamente através das trilhas dos Guaianases, posteriormente chamadas de Caminho do Ouro, que Paraty vivenciou as suas eras de apogeu. “A Vila de Paraty teve, nos primeiros séculos de sua história, uma importância estratégica no cenário histórico brasileiro”.

Foto: Gutemberg Ostemberg/ Divulgação.

Foi pelo seu porto, que escoava o ouro e as pedras preciosas vindas das Minas Gerais, e que partia para a Europa e por onde também passavam: ouro, café, cana, especiarias e africanos escravizados. Isolada por quase um século, o conjunto urbano de Paraty, hoje chamado Centro Histórico, com as suas trinta e três quadras, número relacionado à maçonaria, parou no tempo. Para a UNESCO, trata-se do município com “o mais íntegro conjunto arquitetônico brasileiro representativo da arquitetura dos séculos XVII ao XIX”.

Casario de Paraty. Foto: Willian Clavijo/ Divulgação

Graças à preservação do seu patrimônio cultural, tornou-se, a partir da segunda metade do Séc. XX, um destino cultural e turístico, um refúgio perfeito entre a Serra do Mar e o Atlântico. Isso ocorreu também devido à construção das rodovias Paraty-Cunha e com mais ênfase com a Rio-Santos, quando Paraty passa a viver basicamente, além da pesca e comércio em geral, da principal fonte de sua nova economia – o turismo. Reconhece-se a preservação do seu patrimônio cultural através das suas artes, os seus estilos de vida – a gastronomia, a música e também o seu patrimônio natural – 61 praias, 65 ilhas, centenas de cachoeiras e cinco unidades de conservação de Mata Atlântica: Área de Proteção Ambiental do Cairuçu – APA Cairuçu, onde está a Vila da Trindade, a Reserva Ecológica Estadual da Juatinga e o Parque Nacional da Serra da Bocaina. E ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, Paraty é Mata Atlântica por todo lado.

Foto de Willian Clavijo/ Divulgação

A condição especial de Patrimônio Misto conquistada recentemente em conjunto com Ilha Grande, já era reivindicado há mais de uma década por Paraty, principalmente pelo seu Patrimônio Imaterial – valorização dos conhecimentos tradicionais mantidos na cidade e nas suas comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas e caiçaras) que tanto acrescentam a sua diversidade cultural.

Foto de Gutemberg Ostemberg/ Divulgação

Polo turístico de fama internacional, o seu conjunto arquitetônico no Centro Histórico apresenta sutilezas históricas, memórias e lendas singulares extremamente interessantes, como os símbolos enigmáticos estampados nas fachadas de inúmeros sobrados, o rebaixamento do meio fio de algumas ruas, que permite até hoje a entrada e saída das águas do mar. Entrar então no Centro Histórico de Paraty é entrar em outra época, retornar ao século XVIII, cruzando uma fronteira onde o tempo e a velocidade mudam, pois até o caminhar é obrigatoriamente sereno/tranquilo, apropriado às pedras “pés-de-moleque” de suas ruas. É possível avistar dos telhados de algumas propriedades, os detalhes arquitetônicos chamados de eira, beira e tribeira, de onde se originou o ditado popular “sem eira e nem beira”, ou seja, aquele sujeito que “nada tem”, pois os moradores com muita posse possuíam a “tribeira” em seus telhados, que tratava-se em séculos passados de um “sinal superior de riqueza”.

Foto de Willian Clavijo/ Divulgação

Ao caminhar pelo Centro Histórico de Paraty experimenta-se não só os espaços, os aromas, a sonoridade de uma cidade do interior, mas também a energia dos seus sujeitos, sejam eles paratienses ou paratianos.”

Fernando Pires

Paratiense | Fotógrafo | Curador

 

“Teatro para Pássaros” de volta, no 24º Porto Verão Alegre

“Teatro para Pássaros” integra programação do 24º Porto Verão Alegre com apresentações nos dias 17, 18 e 19 de janeiro

Espetáculo conta com sessões na sala Carlos Carvalho, na Casa de Cultura Mario Quintana

Após duas temporadas de sucesso em 2022, o espetáculo Teatro Para Pássaros estreia na programação do 24º Porto Verão Alegre, com sessões na sala Carlos Carvalho, na Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico), que acontecem nos dias 17, 18 e 19 de janeiro (terça, quarta e quinta-feira), sempre às 20h30min.

Teatro Para Pássaros – foto © Fernanda Chemale/ Divulgação

Em cena, seis atores vivem personagens expostos a uma série de circunstâncias constrangedoras: um acontecimento misterioso marca a separação de Marcos e Jazmin; enquanto, após viver uma situação limite, Teresa escreve seu primeiro texto teatral e quer seu projeto produzido por Toni. Paralelamente, Ricki e Glória não conseguem disfarçar o fim do seu amor.

Teatro Para Pássaros – foto © Fernanda Chemale/ Divulgação

Os três casais se encontram em uma sala de um pequeno apartamento durante uma madrugada. Lá embaixo, na calçada, uma mancha de sangue.

Ao testemunhar uma armadilha do teatro dentro do teatro, o público é convidado a refletir sobre a complexidade das relações humanas em um mundo capitalista e a entrar em contato sobre as agruras de uma produção do segmento das artes cênicas. A atmosfera non sense é narrada de forma frenética com humor e ironia em um espetáculo ágil e dinâmico.

Ficha Técnica:

Autor: Daniel Veronese
Direção: Breno Ketzer Saul
Elenco: Áurea Baptista, Carla Cassapo, Dionísio Farias, Evandro Soldatelli, Raquel Zepka, Vinícius Petry

Duração: 80 minutos
Classificação: 12 anos