Elisa Lucinda mostra “Ensaio para uma ideia”, espetáculo que reúne poemas e canções

A partir das 20h, no espaço Cultural 512, a autora recebe o público e aproveita para autografar seus livros após a apresentação. A entrada é franca

Segundo o material de divulgação “Ensaio para uma ideia” reúne poemas e canções que brotam espontaneamente no coração da artista, cantora, autora, compositora, atriz, poeta, diretora e dramaturga que, surfando em sua experiente carreira e apoiada nos próprios talentos, nos oferece uma gama de recursos cênicos como intérprete, excelente narradora e profunda conhecedora da palavra poética. Elisa Lucinda, durante a apresentação de 1h30min, encantará o público com seu arsenal de benignas palavras que levam ao choro e ao riso com muita facilidade. É uma maestrina.

A multiartista, autora de 19 livros publicados e detentora de importantes premiações literárias e cênicas, envolve com sua conversa íntima, bem-humorada, de inteligência rápida e precisa presença de espírito, enquanto desfila suas histórias, poemas (dela e de outros poetas), entre canções de arrepiar os presentes. Tal qual uma Sherazade, Elisa Lucinda conquista com sua coragem e sua expertise em contar histórias, viver histórias, e em elaborar sua vida e a nossa através das lições destas histórias.

Ensaio para uma ideia ativa nossa potência, nos lembra dos nossos dons e nos provoca. Nos tira da zona de conforto para entrarmos num ativismo de esperança prática, que não permite que nos desperdicemos. Temos muitos recursos humanos e operamos, a nível de intensidade, no sub aproveitamento deles. Podemos mais. Chega de anestesias. Chega de friezas. Chega de falta de empatias. Afinal, falar e viver são improvisações. O espetáculo faz uma convocação para que com as joias do próprio tesouro humano, que são os sentimentos, possamos melhorar o mundo. Oxalá, que a breve turnê de Ensaio para uma ideia nos encontre preparados.

“Tenho nutrido, nesses últimos anos, a vontade de fazer um espetáculo totalmente improvisado, feito na hora, com um roteiro assinado por meu coração, nos moldes que eu já faço nas minhas palestras-shows pelo país. Só que dessa vez, a ideia é que cada um tenha um rio, um curso para onde seguir, de modo intuitivo, sem tema pré-definido por ninguém, a não ser por ele mesmo, o rio da minha alma e do meu coração. Considerando o acervo poético e memorial que eu trago, as músicas que também trago em minha memória do cancioneiro popular, vi que havia um campo vasto para realizar vários espetáculos sem repetir nem poema, nem ideia, não necessariamente. Mas sem precisar repetir. Portanto, o Ensaio para uma ideia é a gênesis desse espetáculo sonhado”, afirma Elisa Lucinda.

Ensaio para uma ideia terá única apresentação em Porto Alegre, dia 7 de março, seguido de autógrafos de Parem de falar mal da rotina e de Quem me leva para passear, no Espaço Cultural 512 (Rua João Alfredo, 512) a partir das 20h.

Quem é

Elisa Lucinda é poeta, atriz, intérprete, jornalista e professora. Tem publicados 19 livros. Entre poesia e prosa: O semelhante, Eu te amo e suas estreias, A fúria da beleza, Vozes Guardadas, além dos romances O cavaleiro de nada, uma autobiografia de Fernando Pessoa finalista do prêmio São Paulo de Literatura em 2015, e a coleção O Pensamento de Edite, onde Quem me leva para passear, 2º livro da coleção, foi indicado ao Prêmio Jabuti 2022 na categoria Romance de Entretenimento. É também autora da coleção infantil Amigo Oculto, pela qual ganhou o prêmio Altamente Recomendável da FNLIJ. Através da Casa Poema, instituição cultural em sociedade com a atriz Geovana Pires, a multiartista desenvolve projetos que popularizam a poesia para todas as idades, como “Versos de liberdade” que ensina a palavra poética aos jovens que cumprem medidas socioeducativas, além de cursos de poesia falada para professores e profissionais de áreas diversas. Vencedora do Prêmio Especial do Júri do Festival de Cinema de Gramado, pelo conjunto da obra no ano de 2020. No ano seguinte, a atriz e escritora tomou posse na Academia Brasileira de Cultura, ocupando a cadeira de Olavo Bilac, figurando entre nomes como: Zeca Pagodinho, Elza Soares, Christiane Torloni, Ana Botafogo, Carlinhos de Jesus, entre outros. O espetáculo que deu origem ao livro Parem de falar mal da rotina, que em 2023 recebeu uma edição revisada, completou duas décadas na estrada com milhões de espectadores e leitores, fervorosos fãs e seguidores das inspiradas ideias dessa artista. Em janeiro de 2023 estreou a novela das 19h, Vai na Fé, onde Lucinda viveu a personagem Marlene, na rede Globo.

SERVIÇO

Ensaio para uma ideia – Elisa Lucinda

Dia 7 de março, 20h

Espaço Cultural 512 – Rua João Alfredo, 512. Cidade Baixa

Entrada franca

Teatro, dança, poesia e show musical no espetáculo “Nós- performance”

Contando com um elenco de mais de 30 artistas, executando uma série de cenas que reúnem desde teatro, dança e poesia até show musical, o espetáculo NÓS – Performance teatral é uma das atrações que representam a diversidade da programação do 25º Festival Porto Verão Alegre. A montagem, dirigida por Everson Silva, terá sessões às 20h30min dos dias 01 e 02 de fevereiro (quinta e sexta-feira), no Teatro Renascença (Av. Érico Veríssimo, 307). 

Nós -performance. Foto: Adriana Marchior/ Divulgação

Os ingressos podem ser adquiridos no site do evento ou em pontos de venda físicos, localizados na recepção da Casa de Cultura Mario Quintana e no Praia de Belas Shopping. Também haverá venda de ingressos, a partir de uma hora antes das apresentações, nas bilheterias dos teatros – neste caso, somente se restarem lugares disponíveis.

Everson Silva_ator e diretor do espetáculo Nós Foto: Jean Pierre Kruze/ Divulgação

Utilizando o corpo coletivo e diverso como cenário e como impulsionador das cenas que falam sobre o “existir entre nós”, a montagem NÓS – Performance teatral se apresenta como um caleidoscópio de encontros de memórias, desejos e sentimentos – vivenciados e revisitados pelos artistas com seus corpos e suas vozes –, que surgem de forma fragmentada. Nesse lugar que dá origem à experimentação cênica sobre “nós”, artistas e plateia, um grande grupo de pessoas se encontra em cena, calçando seus sapatos que estão no chão do palco, vestindo, assim, suas personagens. 

o elenco e o diretor de Nós performance. Foto: Fábio Zambon/ Divulgação

O processo de construção da performance foi calcado no trabalho com as emoções do elenco, transformando em cena suas habilidades artísticas, seus repertórios e desassossegos, através de uma metodologia de experimentação que permite a emergência do imaginário.

O figurino vermelho, que compõe a cenografia, é como o sangue que bombeia as veias do corpo, a intenção de significar a vida pulsando através da arte. A performance se expande com as participações especiais de quatro artistas convidados locais (a atriz e percussionista Nina Fola, a atriz e produtora Silvia Duarte, a atriz, diretora, e escritora Jussara Gaspar e o cantor Daniel Debiagi), com o intuito de apresentar trabalhos relevantes e prestigiar personalidades da cena cultural.

Ficha técnica  

Direção/criação: Everson Silva

Texto e dramaturgia: Nós Cia. de Teatro, citações de Fernanda Bastos, Caio Fernando Abreu, Ana Martins Marques, Paul Éluard, Miguel Poveda, Augusto Branco.

Composição: Dança, Teatro, Música, Poesia.

Produção: Kacau Soares 

Operador de som: Pedro dos Santos 

Fotos: Fábio Zambon 

 

Sobre a Nós – Cia. de Teatro: reúne artistas que pesquisam teatro e realizam obras com o objetivo de aprofundar o estudo sobre a linguagem cênica e gerar novas experiências para o grupo e para o público. Capitaneada pelo ator e diretor Everson Silva, a companhia produziu – ao longo de 16 anos – 11 espetáculos, que são a expressão das inquietações dos artistas envolvidos.

 

Lu Barros celebra 25 anos de carreira com o show “Banho de Amar”, no Ocidente

“Banho de Amar” é um show autoral que celebra os 25 anos da carreira artística de Lu Barros. Trata-se de uma viagem musical que parte da imensidão azul do mar rumo ao infinito sentir humano, passando pelo cotidiano, profundo ou raso, de Amar.

Tem direção musical de Claudio Veiga, multi instrumentista que promove as releituras rítmicas variadas pretendidas para as composições da artista, contando com Filipe Narcizo no contrabaixo, Cesar Audi na bateria, e intervenções de Elaine Regina, com libras, performances e vocais.

Lu Barros agrega à música, em todas as apresentações, artes variadas em participações de convidados muito especiais. Nesta edição “reveillon”, traz Carla Menegaz e Laco Guimarães (rezo e dança), Ester Fabiana (pintura ao vivo), Mario Pirata (poesia), Susie Prunes (cerâmica), além de DJ Kafu, Lico Silveira, Mariana Stedele, Pramit e Sirilo da Fusão com intervenções musicais. Após o show, segue a confraternização com o DJ da casa.

SERVIÇO:
“Banho de Amar” – show autoral de Lu Barros & convidados.
Dia: 25 de Janeiro,

Hora: às 21h30min,
Local:  Ocidente Bar
Ingressos: via Sympla

Coro Júlio Kunz canta “Serenata entre luas e estrelas” no festival Porto Verão Alegre

O Coro Júlio Kunz de Novo Hamburgo celebra seu 136º aniversário em 2024 com o espetáculo “Serenata – Entre a Lua e as Estrelas”, fazendo parte das atrações do Porto Verão Alegre, nos dias 6 e 7 de fevereiro no Teatro Renascença.

O Coro Júlio Kunz tem um legado significativo: Fundado em 1888 sob o nome Gesangverein Frohsinn e integrado à Sociedade Aliança desde a fundação do Clube, o coro tem sido uma presença constante e ativa na preservação do patrimônio cultural imaterial do Canto Coral.

O material de divulgação explica , “O Coro Júlio Kunz tem o prazer de apresentar o musical “Serenata – Entre a Lua e as Estrelas” neste evento clássico de verão em Porto Alegre e vai apresentar ao público uma seleção especial de músicas brasileiras.

Coro Julio Kunz em apresentação. Foto:Divulgação

O Coro – sob a direção artística de Volmir Adolfo Jung e a preparação vocal de Regina Schaumloffel – que, desde sua estreia nos palcos, já encantou grande público lotando todas as apresentações, traz uma celebração única, potente e vibrante que promete proporcionar uma experiência inesquecível.

Junte-se a nós e descubra o poder do Canto Coral em sua forma mais inspiradora e emocionante.

Vamos derreter corações nesse Porto Verão Alegre.”

https://ingressos.portoveraoalegre.com.br

SERVIÇO

6 e 7 de Fevereiro às 20h30

Teatro Renascença

Avenida Érico Verissimo, 307

Bairro Menino Deus – Porto Alegre/RS

Nas redes sociais:

Facebook corojuliokunz

Instagram @corojuliokunz

YouTube Coro Julio Kunz

Dois cantores gaúchos estão no elenco de musical da Broadway no Brasil

 

Pedro Coppeti e Débora Neto estão no elenco de Into the Woods – Pela Floresta, primeiro espetáculo da Broadway apresentado no sul do País.

Depois de se apresentar em um concerto da Broadway, nos Estados Unidos, o gaúcho Pedro Coppeti vai ser um dos protagonistas do primeiro musical da Broadway encenado no sul do Brasil.  Ao lado da também gaúcha Débora Neto, Coppeti integra o elenco de Into the Woods – Pela Floresta, que estará em cartaz nos dias 26, 27, 28, 30 e 31 de janeiro, no Centro Integrado de Cultura, em Florianópolis.

O convite partiu do diretor do espetáculo Rodrigo Marques, que conheceu Coppeti, em 2015, quando o dirigiu no musical Let’s Broadway, em Nova York. “Após a minha primeira apresentação no show, ele me convidou para fazer parte do elenco permanente da Marquee Productions USA – produtora dele. Agora, com sede física também em Florianópolis, a Marquee Productions está produzindo espetáculos em território nacional.

Quando o Rodrigo decidiu trazer o Into The Woods, o primeiro espetáculo licenciado pela Musical Theatre International (a Broadway) no sul do Brasil, com o subtítulo Pela Floresta, ele me perguntou se eu tinha interesse em fazer parte do elenco principal, interpretando o Príncipe da Rapunzel. Eu aceitei na hora! Sempre adorei trabalhar com ele”, destaca o cantor, que também indicou Débora Neto, que já foi sua aluna de canto, para participar das audições.

Para Marques, Pedro é o tipo de artista que todo diretor ama dirigir. “Pedro é um ator extremamente destemido, sempre preparado e disposto a arriscar. Artistas têm medo de arriscar, o que torna o produto final algo extremamente quadrado e sem graça. Pedro é o oposto, sua vontade de sempre evoluir e ir além transforma a sala de ensaio e não só eleva o padrão do espetáculo mas também influencia seus colegas a se permitirem brincar mais e mergulhar de cabeça no processo sem medos”, reconhece o diretor. “Nós precisávamos de alguém que estivesse pronto pra atuar ao lado da lenda do teatro musical brasileiro Saulo Vasconcelos e não houve dúvida que o Pedro era esse artista”, complementou. Uma das estrelas do elenco, Vasconcelos vai interpretar o Lobo e o Príncipe da Cinderela e é reconhecido por atuar em grandes espetáculos musicais como O Fantasma da Ópera.

Pedro Coppeti em apresentação ao lado do pianista Asafe Rodrigues no Natal Luz – Foto: Cleiton Thiele/ Divulgação

O nome de Pedro Coppeti ganhou destaque nacional após sua apresentação no Broadway by The Year, em Nova York, em 2022. Cerca de 1.500 pessoas prestigiaram o evento. No ano passado, o cantor retornou ao Brasil e foi convidado pela terceira vez a estrelar como solista no Natal Luz de Gramado, que encerrou a temporada no início de janeiro.

Natural de Iraí, no interior do Rio Grande do Sul, Coppeti estudou Música com ênfase em Canto na UFRGS e, antes de se formar, recebeu uma bolsa e se graduou na American Musical and Dramatic Academy (AMDA) em Teatro Musical, uma das mais conceituadas escolas de dramaturgia do mundo. Em sua trajetória, o artista foi o solista principal do Natal Luz de Gramado e se apresentou no espetáculo Chimango, com a OSPA, e no Concertos Comunitários Zaffari, entre outros trabalhos no Brasil. Também esteve em alguns dos mais renomados palcos de musicais dos Estados Unidos, como o Town Hall, o Lincoln Center e o The Carnegie Hall.

Débora Neto

A cantora Débora Neto foi convidada a participar das audições para o espetáculo Into the Wood – Pela Floresta, e foi selecionada para interpretar a madrasta. Débora Neto, de 27 anos, estuda música desde os 2 e começou a cantar profissionalmente aos 7 anos. Em 2012, participou do Reality Show Ídolos, da Rede Record, ficando entre os 20 melhores cantores do RS e os 60 melhores do Brasil.  Atualmente, além de cantora, é aatriz, professora de canto, dubladora, bailarina no Ballet Vera Bublitz, diretora da Bublitiz Academia de Musicais e integra o grupo acappella Voice In, que foi atração do Rock in Rio 2019.

Sinopse

“Into the Woods – Pela Floresta” conta a história de um casal que tenta de maneira desesperada quebrar uma maldição lançada por uma bruxa que os impede de ter filhos. A dupla sai pela floresta em busca de objetos mágicos que podem ajudar a quebrar o encanto. No caminho, encontram personagens muito conhecidos dos clássicos contos de fadas como Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel e João (de João e o Pé de Feijão), que, assim como o casal, também estão no bosque em busca de algo importante para si.

Ficha Técnica
Direção Geral: Rodrigo Marques
Assistente de Direção: Jamil Vigano
Direção Vocal: Nick Scalzo
Direção Musical: Jefferson Della Rocca
Pianista Condutora: Ashley Grace Ryan – vinda de Nova York, exclusivamente para trabalhar no espetáculo
Orquestra: Camerata Florianópolis

 

“Escuta silenciosa: ruídos da natureza” é tema da mostra de Márcia Rosa na Galeria 506

Doutora em artes visuais pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas/SP), uma das principais do país, a artista gaúcha Márcia Rosa mostrará em Porto Alegre, pela primeira vez, a exposição “Escuta silenciosa: ruídos da natureza”. A abertura será no dia 24/01 (quarta-feira), às 18h, na Galeria 506 (Avenida Nova York, 506, bairro Auxiliadora). A visitação irá até 29 de fevereiro, com entrada gratuita.

A produção artística de Márcia, cujo mestrado foi feito na Faculdade Santa Marcelina, na capital paulista, tem as plantas, as flores, a terra, a natureza, enfim, como principal fonte. Preocupada com a questão ambiental, na mostra ela apresenta plantas do Bioma Pampa ameaçadas de extinção, como forma de chamar a atenção para o problema. Estão entre as plantas sob ameaça, por exemplo, as ervas conhecidas popularmente como gravatazinha (Dyckia remotiflora) e jalap escarlate (Mandevilla coccínea). “Tenho esperança na recuperação dessas e de outras plantas. A preservação é um tema urgente”, defende ela.

 TÉCNICA MILENAR

Composta por obras de grande formato, a exposição abriga trabalhos produzidos em diferentes técnicas, como washi-ê, pastel seco, monotipias e um vídeo. Washi é um tipo de papel produzido artesanalmente no Japão em diferentes texturas, cores, tonalidades, a partir do qual a artista engendra suas colagens.

“É um trabalho demorado rasgar, recortar, desfiar, dobrar, sobrepor, justapor e colar o papel para compor um desenho. Mas é um processo muito gostoso”, diz Márcia, lembrando que o milenar papel japonês foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco em 2014.

A especialista em arte botânica é admiradora da cultura japonesa e já fez cursos sobre a técnica washi-ê na Aliança Cultural Brasil-Japão (SP), com a professora Luíza Okubo, sansei que busca conhecimento diretamente com mestres no país do Oriente.

Outro sinal de identificação da artista com a cultura nipônica é o fato de Márcia assinar seus quadros com as iniciais MR em formato alusivo a um ideograma japonês que significa “Guerreira”.

Na opinião das curadoras da exposição, Fabiane Machado e Lurdi Blauth, a artista porto-alegrense “penetra a natureza como uma forma de perceber o mundo em profundidade, simultaneamente em que é tocada por ele, nos sensibiliza poeticamente. Seus trabalhos revelam sutilezas e nuances de cores que prendem e instigam o olhar do espectador”.

   

SERVIÇO

Exposição “Escuta silenciosa: ruídos da natureza”

Vernissage: 24/01 (quarta-feira)

Horário: 18h

Visitação: de 25 de janeiro a 29 de fevereiro

De segunda a sexta, das 13h às 19h

Visitas podem ser agendadas pelo fone/whats 51 9 8209 3526

Entrada gratuita

Galeria 506 – Rua Nova York, 506, Auxiliadora, Porto Alegre

–Fotos das obras: Rosana Almendares/Divulgação

Foto da artista: Wanderley Oliveira/ Divulgação

Street Expo Photo é atração no Pier do Gasômetro até final de fevereiro

Mesmo com a tempestade que assolou Porto Alegre nessa terça-feira, nenhum dano ocorreu na área expositiva e a mostra prossegue até final de fevereiro.

     A 6ª Street Expo Photo reúne imagens de 90 fotógrafos de diversos estados do Brasil e países da Europa, até o dia 29 de fevereiro, no Pier da Usina do Gasômetro. O designer gráfico, produtor cultural e fotógrafo Marcos Monteiro assina a curadoria e coordenação geral da exposição, que tem a curadoria adjunta do consagrado fotógrafo paulistano Marcos Varanda. Em 2023 o evento homenageia o grande mestre da fotografia gaúcha, Luiz Carlos Felizardo, considerado pela Funarte um dos maiores fotógrafos brasileiros paisagistas de todos os tempos, sendo referência na fotografia gaúcha.

Pier Usina Gasômetro foto Marcos Monteiro./ Divulgação

A coletiva é composta por 16 grandes painéis de mestres como Walter Firmo, Adriano ChamaNaLente, Penna Preara, Betina Samaia, Claudio Edinger, Luiz Garrido, Paula Sampaio, Paulo Vital, Raphael Alves, Wania Corredo, Biazzetto Neto e muitos outros, que são ícones da arte da fotografia.

Street Expo Photo 2023 – foto Claudio Edinger/ Divulgação

Há também trabalhos de fotógrafos amadores, profissionais e iniciantes, trazendo mais visibilidade para a interminável paixão do desenhar com luz e sombra. Do Rio Grande do Sul, mostram seus trabalhos Nina Pulita, André Seligman, Nilton Santolin, Guto Gutemberg, Heloiza Averbuck, Jurandréia Silveira, Jorge Neumann, Douglas Fischer, Daisson Flach e Sérgio de Paula Ramos, entre outros.

Street Expo Photo 2023 – foto Paulo Vitale./ Divulgação

De São Paulo, Carlos Sadao, Sônia Amorim e Leon Santos; do Rio de Janeiro, Márcio Pinto; de Recife, Ismael Holanda; de Roraima, Tatiana Capaverdi; de Manaus, Raphael Alves e de Curitiba, Nilo Biazzetto, só para citar alguns nomes. Tem ainda representantes da Bahia e Minas Gerais e do exterior, da França e Portugal.

Street Expo Photo 2023 – Carlos Sadao/ Divulgação

Realizada pela primeira vez no Pier da Usina do Gasômetro, a mostra ocupava a Galeria Escadaria, criada em 2021 no Viaduto da Borges de Medeiros. Mudou de local em  virtude das obras de restauração, passando a ocupar um dos pontos mais concorridos da capital gaúcha, de frente ao pôr do sol do Guaíba. Ao alcance de todos, a nova galeria a ceu aberto da cidade foi inaugurada no último dia 30 de setembro, com a mostra “ANI+”, que registrou a vida selvagem na ótica de quatro fotógrafos.

Street Expo Photo 2023 – foto Marco Resende.jpg/ Divulgação

”Misturamos técnica e talento, inspiração e transpiração, gerando um imenso e diverso caleidoscópio de imagens, que está à disposição de todos, para ser percorrido com paixão, dúvidas, perplexidade e surpresa, que certamente serão capazes de despertar lembranças, insights e acima de tudo emoções”, diz Marcos Monteiro.

Street Expo Photo 2023 – Maristela Padilha/ Divulgação

Exposição “Street Expo Photo”:

Abertura: De 9 de dezembro até 29 de fevereiro,

Local: Pier da Usina do Gasômetro

Visitação: Diária, 24h.

Contato: Com o curador, Marcos Monteiro, pelo whatsapp (51) 9935-0608 ou e-mail marcosmonteiroprojetos@gmail.com.

Entrada franca.

Street Expo Photo 2023 – Walter Firmo -fotografado Cartola./ Divulgação

‘Desenho’, a nova exposição de Amelia Brandeli. com a sutil dramaticidade das cores.

Partindo da essência das formas orgânicas das plantas, a artista plástica Amélia Brandelli conduz o público a uma jornada que transcende os limites da representação botânica na exposição “Desenho”, na qual explora a complexidade formal do reino vegetal. A mostra será inaugurada no dia 12 de dezembro, terça-feira, das 18h às 21h, no espaço localizado na Avenida Nova York, 130, em Porto Alegre. A mostra pode ser visitada até o dia 07 de janeiro 2024 (confira horários no “Serviço”). A entrada é franca.

No cenário de seu ateliê, onde se entrelaçam reproduções de Ophelia, de John Evertt Millais, e elementos cotidianos como listas de supermercado, Amélia Brandelli cria uma “união instável”, entre a realidade e a reflexão artística. Sua abordagem detalhista revela uma natureza reconstituída, desafiando o espectador a explorar a cadência do tempo vivenciado e praticado pelo traço gráfico.

A exposição também destaca a exploração da tela e a divisão em módulos como uma provocação visual. Os materiais, como o lápis grafite e o lápis-de-cor, desempenham papéis distintos, revelando a relação direta com o grafite em pó e a sutil dramaticidade das cores.

A artista visual Amelia Brandelli . Foto: Ocre Galeria/ Divulgação

– Os desenhos de Amélia Brandelli são um convite a adentrar a trama emaranhada da matéria e avançar os obstáculos das margens em uma unidade desigual. O lápis grafite, material amplamente presente na trajetória da artista, revela a crueza de uma relação direta, persistente e insistente, define o artista visual Marcos Fioravante, doutor em Poéticas Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAV-UFRGS), que assina o texto de apresentação da mostra.

Ele observa que, em investigações recentes, o grafite em pó aparece solúvel em aguadas de aquarela explorando manchas, camada a camada. Sombras em meio aquoso e mineral. – Ao contrário dos trabalhos a lápis, a agilidade e fluidez dos líquidos é intercalada por tempos de secagem e decantação imprecisos. Já os desenhos a lápis-de-cor trazem uma pesquisa cromática de nuances e contrastes que recortam e se fundem ao plano do papel. A cor, com destaque para o vermelho sedutor e improvável, satura o apelo das folhas retorcidas com certa dramaticidade e leveza, interpreta o artista.

A dracena, uma presença constante em seu cotidiano, torna-se um motivo recorrente que ecoa décadas de prática artística, reafirmando o desenho como um agente de resgate do fazer. Ao desenhar plantas, Amélia transcende a estética superficial do florescer, mergulhando nos desencontros e detalhes das falhas, testemunhando a vida e o tempo.

Com formação em Artes Visuais e experiência como professora de desenho, em seu ateliê e nas salas de aula do curso de design da ESPM, Amélia Brandelli compartilha sua paixão pela prática artística como uma forma de sensibilizar a percepção e o pensamento. “Desenho” é um convite a explorar a interseção única entre a natureza, a arte e o tempo, capturada nas linhas e sombras de suas criações.

 

“Desenho” permanecerá aberta até 07 de janeiro de 2024. A visitação pode ser feita de segunda a sábado, das 9h às 18h, e domingos e feriados das 9h às 17h.

 

Ocre Galeria na Maiojama

A parceria com a Maiojama marca um momento importante na vida da Ocre Galeria de Arte, que se consolida ao ampliar as possibilidades de difusão da obra artística. A Ocre Galeria é localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, próxima à Casa de Cultura Mario Quintana, ao Margs e à Usina do Gasômetro. É administrada por Felix Bressan, Nelson Wilbert e Mara Prates. A Ocre foi inaugurada em maio de 2022 e realizou, até o momento, 18 exposições, entre individuais e coletivas de artistas com forte produção contemporânea. A galeria tem buscado preservar a história, difundir a cultura e apoiar a produção de arte, disponibilizando um amplo acervo de artistas representados.

Galeria Duque homenageia a obra de Clara Pechansky, Liana Timm e Rosane Morais e expões pinturas de nomes consagrados

“Lugares” celebra 11 anos do espaço e destaca produções de nomes consagrados da arte como Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Danúbio Gonçalves, Fernando Baril, Anita Malfatti e muitos outros.

As mostras “Duas mulheres de fino traço” e “Fios que pulsam” complementam a exposição, que tem vernissage no sábado, 18 de novembro, a partir das 11h.

Heitor dos Prazeres/ Divulgação

Grandes nomes da arte mundial, do Brasil e do Rio Grande do Sul se reúnem na Galeria Duque em um verdadeiro templo da arte no Centro Histórico de Porto Alegre. A exposição “Lugares”, com curadoria de Daisy Viola, revela paisagens reais e idealizadas por mestres da pintura e celebra o 11º aniversário da galeria. A festa se completa com duas mostras de renomadas artistas gaúchas. Em “Duas mulheres de fino traço”, a afetuosidade de Clara Pechansky e a sensibilidade de Liana Timm se entrelaçam em obras de uma trajetória de mais de 40 anos de arte e de amizade. A arte vestível de Rosane Morais, presente em “Fios que pulsam”, completa o espaço com suas obras viscerais e poéticas.  A Galeria Duque fica na Rua Duque de Caxias, 649, em Porto Alegre. Vernissage no sábado, 18 de novembro, a partir das 11h até às 16h30min. A exposição vai até o dia 5 de março de 2024, com entrada franca.

MULHER COM LEMBRANÇAS. IV.2019 – CLARA PECHANSKY/ dIVULGAÇÃO

“A Galeria Duque é um desses lugares mágicos que um dia sonhamos e realizamos. Neste momento, quando este nosso lugar completa 11 anos, vamos comemorar mostrando obras que fazem parte do acervo, que nos mostram diferentes lugares, como paisagens bucólicas com seus céus, lagos, mares e jardins, ou paisagens urbanas, cidades, prédios, casarios e ambientes. Também paisagens de dentro, sentimentos e sonhos que ultrapassam seus limites e explodem em gestos, abstrações e cores”, destaca a curadora Daisy Viola.

Esses lugares exibem visões e interpretações de artistas como Alberto Veiga Guignard, Ado Malagoli, Aldemir Martins, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Alice Brueggemann, Alice Soares, Anita Malfatti, Burle Marx, Cândido Portinari, Carlos Scliar, Carlos Sorensen, Carybé, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Djanira, Fernando Baril, Glauco Rodrigues, Gonçalo Ivo, Ianelli, Inimá de Paula, José Pancetti, Judith Lauand, Kazuo Wakabayashi, Romanelli, Sued e muitos outros.

Liana Timm e Clara Pechansky – Luis Ventura 2021/ Divulgação

No terceiro andar da galeria, “Duas mulheres de fino traço” apresenta 60 obras das artistas Clara Pechansky e Liana Timm. São desenhos e pinturas em diversas técnicas que evidenciam a produção dessas duas reconhecidas artistas gaúchas, cujos identidades tão características e caminhos se entrelaçam ao longo dos últimos 40 anos, produzindo eventos significativos em sua trajetória em uma permanente paixão pelo desenho e pela cultura.

Rosane Morais – Berenice Fischer/ Divulgação

Em “Fios que pulsam”, o destaque é a arte vestível de Rosane Morais. Suas produções revelam uma arte visceral, uma arte de pele, que transcende o espaço da própria obra e convida o visitante à reflexão e à interação. Como envelopes que emolduram o corpo, as peças de Rosane Morais já estiveram presentes em exposições no Brasil e no exterior e agora voltam à Galeria Duque, local que já recebeu o atelier da artista.

O OLHAR DIVERGENTE – LIANA TIMM/ DIVULGAÇÃO

Agenda:
Exposições:

“Lugares” – Acervo com grandes da arte
“Duas mulheres de fino traço” – Clara Pechansky e Liana Timm
“Fios que pulsan” – Rosane Morais
Local:
 Galeria e Espaço Cultural Duque
Endereço:
 Duque de Caxias, 649 – Porto Alegre
Vernissage: sábado, 18 de novembro, das 11h às 16h30min
Período da exposição: de 18 de novembro de 2023 até 4 de março de 2024.
Horário de funcionamento:
Seg/Sex: 10h às 18h | Sáb: 10h às 17h
Entrada Franca

“Primavera dos Autores ” traz encontros literários de autores e autoras da Ardotempo Edições

 

A Ardotempo Edições lança nesse sábado, dia 23 de setembro, às 19h, o projeto Primavera dos Poetas, uma série de encontros literários de autoras e autores da editora com suas leitoras e leitores, entre lançamentos de livros impressos em papel. E, em cinco sábados,  o La Vita è Bella (Rua Leonor, 45 – bairro Rio Branco – Porto Alegre/RS) vai sediar esses eventos organizados pelo editor, artista plástico e escritor Alfredo Aquino. A entrada é franca.

A 1ª edição acontece neste sábado com PEDRO GONZAGA e FÁBIO AMARO. Entre conversas, poemas, os autores autografam seus mais recentes livros: Porto Alegre Blues (Edições Ardotempo, 64 páginas), de Pedro Gonzaga e TNT e outros poemas (Edições Ardotempo, 192 páginas), de Fábio Amaro.  O público poderá apreciar também   o sax filosófico de Pedro Gonzaga. Lugares limitados. Reservas pelo (51) 99955-3535.

As edições seguintes contarão com Carmen Busatto e Paulo Rosa (30/09), Cleonice Bourscheid e Luiz Carlos Vaz (07/10), Ana Marianno e Suzana Saldanha (21/10) e Cátia Goulart e Martin César (28/10).

Capa do livro PORTO ALEGRE BLUES/ Divulgação

PORTO ALEGRE BLUES, de Pedro Gonzaga, tem posfácio de Mariana Ianelli e fotografias de Gilberto Perin. Porto Alegre Blues é um poema de livro inteiro, de uma só estrofe, que acompanha o despertar de um homem no centro de Porto Alegre, numa madruga de inverno, e logo sua caminhada até o amanhecer pela Rua da Praia. Imerso em cenas do passado, desafios do presente e acontecimentos fortuitos que o trazem de volta à realidade, esse homem canta com a voz que lhe sobrou.

capa do livro TNT Fábio Amaro/ Divulgação

Já T.N.T do poeta Fábio Amaro é composto por três livros: Explosões, Artifícios e Cosmos. No primeiro, Explosões, os poemas de revolta, com ganas de explodir as estruturas do sistema injusto, da sociedade cega e do fenecer da solidariedade humana. Artifícios, como o nome sugere, são os segredos da alma para sobreviver às intempéries da existência. E o último, Cosmos, elucubra sobre a humanidade e sobre um planeta pequenino flutuando no tempo e no espaço infinitos.

 Escritor Pedro Gonzaga. Foto: Tainá Henn/ Divulgação

Pedro Gonzaga é natural de Porto Alegre, onde fez seus estudos, do colégio ao doutorado em Letras pela UFRGS. É músico, escritor, tradutor e professor de escrita criativa. Com uma obra que percorre diverso gêneros, dedica-se com grande afinco à poesia e a verter poetas do inglês e do espanhol ao português. Como cronista, escreveu para vários veículos, entre eles Zero Hora e O Estado de São Paulo. Entre seus livros, na poesia: A última temporada (2011), Falso começo (2013), Em outros tantos quartos da Terra (2017) e O nome da parte que não dorme (2020), todos por Edições Ardotempo. Na crônica, figuram O livro das coisas verdadeiras (2016) e Antes não era tarde (2019), pela Arquipélago Editorial. Desde 2022 vive Buenos Aires, de onde escreve a coluna Buenos Aires: Hora Zero. Porto Alegre Blues (2023) é o seu décimo primeiro livro.

O escritor Fábio Amaro -autorretrato /Divulgação

Fábio Amaro (da Silveira Duval) nasceu na fria noite de 28 de agosto de 1977, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. É poeta, PhD em Relações Internacionais e Professor da Universidade Federal de Pelotas.  No rastro de suas andanças, publicou anteriormente O Carrossel dos Desvarios Voláteis – ensaios poéticos, Ed. Livraria Café Pelotas, 1999; O Terceiro Lado da Moeda, Ed. Pradense, 2017, e Babel, Ed. Ardotempo, 2019.