Defesa Civil emite alerta para o fim de semana: chuvas podem chegar a 120 mm

A Defesa Civil de Porto Alegre emitiu alerta para as chuvas intensas que deverão ocorrer entre sábado, 15, e segunda-feira, 17.

As previsões indicam já a partir de sábado “chuvas moderadas e fortes”, acompanhadas de descargas elétricas.

No domingo as chuvas aumentam  e podem chegar a 120 milímetros por metro cúbico em algumas regiões.  Os ventos podem chegar a 60 km/h 

O boletim da Sema:

– Sábado: As condições atmosféricas indicam a possibilidade de chuvas moderadas a fortes, com incidência de descargas elétricas. Antes da precipitação, são esperadas rajadas de vento entre 30 e 55 km/h.

– Domingo: A intensidade das chuvas deve aumentar, com volumes diários previstos entre 40 e 70 milímetros, podendo ultrapassar os 110 milímetros em algumas regiões. Os ventos podem atingir velocidades superiores a 60 km/h durante as instabilidades.

– Segunda-feira: A atuação de uma frente fria semiestacionária na faixa norte do Estado manterá a tendência de chuvas intensas.

A Comissão Permanente de Atuação em Emergência (Copae), composta por diversos órgãos municipais e estaduais, está monitorando a situação e pronta para prestar assistência à população conforme necessário.

Recomendações – A Defesa Civil orienta os cidadãos a tomarem algumas precauções durante o período de alerta:

1. Observe mudanças no terreno e busque abrigo temporário junto a parentes, amigos ou nos locais disponibilizados pela prefeitura, caso necessário.
2. Procure locais seguros e evite transitar em áreas sujeitas a alagamentos, inundações e deslizamentos.
3. Não enfrente o mau tempo e mantenha-se afastado de postes, árvores e placas de sinalização ou publicitárias.

Em caso de dúvidas ou emergências, a Defesa Civil pode ser contatada pelo número 199, e o Corpo de Bombeiros pelo número 193. A população é encorajada a seguir estas recomendações para garantir a segurança durante o período de intensas chuvas previstas para o final de semana.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

Porto Alegre: Serviços de Saúde no fim de semana, 1 e 2/06

Porto Alegre terá cinco unidades de saúde abertas neste fim de semana, além de cinco unidades móveis, integrando ações da Operação Inverno na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Os profissionais seguem no atendimento junto aos abrigos provisórios.

Sábado e domingo, 1º e 2 de junho, das 10h às 19h, atendem a população a unidade de saúde Beco do Adelar e as clínicas da família José Mauro Ceratti Lopes, Moab Caldas, Modelo e Tristeza, com acesso a atendimento médico, de enfermagem e vacinação. Já as unidades móveis têm horários diferentes, quatro delas com vacinação contra a gripe (Influenza), Covid-19, difteria e tétano. Confira abaixo os endereços e horários.

O hospital de campanha ao lado da Unidade de Pronto Atendimento Moacyr Scliar, na Zona Norte, funciona 24 horas, todos os dias, com recursos humanos do Grupo Hospitalar Conceição e voluntários da Força Nacional do SUS. Outra opção é o hospital de campanha em parceria com o Exército Brasileiro, ao lado do Pronto Atendimento Bom Jesus, Zona Leste da cidade.

Unidades de saúde, das 10h às 19h:
-Beco do Adelar (avenida Juca Batista, 3480 – bairro Campo Novo)
-José Mauro Ceratti Lopes (Estrada João Antônio da Silveira, 3330 – bairro Restinga)
-Moab Caldas (avenida Moab Caldas, 400 – bairro Santa Tereza)
-Modelo (avenida Jerônimo de Ornelas, 55 – bairro Santana)
-Tristeza (avenida Wenceslau Escobar, 2442 – bairro Tristeza)

-Unidades móveis sábado e domingo, das 9h às 18h, com atendimento médico, de enfermagem e vacinação:
-Shopping Total (avenida Cristóvão Colombo, 545)
-Largo Zumbi dos Palmares (avenida Loureiro da Silva, 730)
-Ao lado do Cemitério Jardim da Paz (rua João de Oliveira Remião, 1347)

Unidades móveis sábado:
Boulevard Assis Brasil (avenida Assis Brasil, 4320), das 9h às 17h, com atendimento médico e odontológico. Vacinação das 9h às 13h.
Ftec Faculdades (avenida Assis Brasil, 7765), das 9h às 17h, com atendimento médico e odontológico. Sem vacinação.

Prontos-atendimentos 24h:
-PA Cruzeiro do Sul (rua Professor Manoel Lobato, 151 – Santa Tereza)
-PA Bom Jesus (rua Bom Jesus, 410 – Bom Jesus), com reforço do hospital de campanha ao lado
-PA Lomba do Pinheiro (Estrada João de Oliveira Remião, 5120, parada 12 – Lomba do Pinheiro)
-PA de Saúde Mental IAPI (rua Valentim Vicentini, s/nº – fone: 3289-3456)
-UPA Zona Norte Moacyr Scliar (rua Jerônimo Velmonovitz, esquina com avenida Assis Brasil – fone: 3368-1619), com reforço do hospital de campanha ao lado

Hospitais 24h:
-Hospital de Pronto Socorro (Largo Teodoro Herzl, s/nº, bairro Bom Fim)
-Hospital Materno Infantil Presidente Vargas – emergências obstétrica e pediátrica (avenida -Independência, 661)

(Com informações da Assessoria)

Sequelas da enchente: leptospirose tem 4 mortes e 54 casos confirmados no RS

Da Agência Brasil

Até a última quinta-feira (23), o Rio Grande do Sul registrava 1.072 notificações de leptospirose e 54 casos confirmados, além de quatro mortes confirmadas para a doença. Há outros quatro óbitos em investigação.

No Laboratório Central (Lacen) do Rio Grande do Sul  mais de 800 amostras de casos suspeitos de leptospirose estão em análise.

Em nota, a Secretaria de Saúde do estado informou que acompanha o aumento de casos suspeitos associados às enchentes e, consequentemente, ao aumento da exposição da população à doença.

De acordo com a secretaria, o Lacen dispõe de dois testes para o diagnóstico da leptospirose: o teste de biologia molecular, conhecido como RT-PCR, e o teste diagnóstico sorológico.

O RT-PCR detecta a bactéria presente no organismo do paciente e é indicado para a análise de amostras coletadas nos primeiros dias de sintomas. Podem ser analisadas por esse método amostras de pacientes com até sete dias de sintomas.

Já o diagnóstico sorológico detecta o anticorpo produzido pelo organismo do paciente em resposta à infecção causada pela bactéria Leptospira. O exame é indicado para a análise de amostras de pacientes que apresentam sintomas há sete dias ou mais.

Os exames estão disponíveis para todos os pacientes considerados suspeitos e que foram expostos às enchentes. O laboratório recebe amostras das 7h às 19h.

A doença
A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados – principalmente ratos. O contágio pode ocorrer a partir de lesões na pele ou mesmo em pele íntegra, se imersa por longos períodos em água contaminada.

A infecção também pode acontecer por meio das mucosas. O período para o surgimento dos sintomas pode variar de um a 30 dias. Os principais sintomas da leptospirose são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.
Ao apresentar sintomas, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar se houve exposição de risco. O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas a eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas.

“Não é necessário aguardar o diagnóstico laboratorial para o início do tratamento”, destacou a secretaria.
Edição: Juliana Andrade

Ministro promete “quantos milhões forem necessários para limpar e recuperar a vida das pessoas”

Até a última terça-feira, 21 de maio, o governo federal aprovou 318 planos de trabalho dos municípios para “resposta, restabelecimento e reconstrução das localidades afetadas pelas fortes chuvas de abril e maio no Rio Grande do Sul”.

São R$ 233 milhões  que estão sendo repassados pela União para as ações de Defesa Civil, segundo dados do governo.

Outros planos de trabalho estão em análise pelo ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, segundo disse o ministro Waldez Góes, em entrevista em Porto Alegre sobre as últimas ações do governo para ajuda ao Estado.

“Tudo que o município necessitar, o governo do presidente Lula irá apoiar. Quantos milhões [de reais] forem necessários para ajudar a limpar, destinar o entulho, restabelecer a vida das pessoas, identificar o que precisa reconstruir; e para ser feito um bom plano de trabalho por parte da prefeitura, do governo do estado e até para as demandas da gente [governo federal].”

Fracionamento da limpeza

Waldez Góes orientou as prefeituras gaúchas a não aguardarem a água baixar totalmente para o município enviar ao ministério o plano de limpeza, pois a ação pode ser fracionada, começando por bairros já secos. “Um bairro que já está em condições de limpar, [a prefeitura] pode fazer o plano de trabalho e o governo federal banca a limpeza. Não esperem a cidade toda ficar seca para fazer um plano de trabalho único. Não é recomendável.”

“Quanto mais rápido a gente for limpando cada área da cidade, fazendo o bota-fora, levando para o lugar devido o entulho que se perdeu, será melhor até para os planos de trabalho de retenção [de águas]”.

O ministro Waldez Góes informou que a pasta está convocando especialistas em planos de reconstrução de cidades e restabelecimento de serviços, treinados pela Secretaria de Defesa Civil Nacional, para reforçar a equipe que tem lidado com as prefeituras gaúchas.

“Há muitos cálculos de engenharia necessários, entramos em outro nível de informação. Por isso, quanto mais próximos nós tivermos dos prefeitos para elaboração de planos de trabalho bem estruturados, mais rápido a gente pode aprová-los sumariamente, evitando diligências ou que estejam fora da realidade”, o que evitaria a reprovação do plano ou atrasos na análise, afirmou Waldez.

Balanço

De acordo com boletim atualizado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, às 18h de ontem, o número de municípios afetados chegava a 467. São 71,5 mil pessoas em abrigos, 581,6 mil desalojados e 2,34 milhões de pessoas afetadas. O número de mortos chega a 161. Há 806 feridos e 85 desaparecidos. O número de pessoas resgatadas supera 82,6 mil, e o número de animais resgatados é de 12,3 mil.

(Com informações da Agência Brasil)

 

Barragens no Rio Grande do Sul: 1 em emergência, 7 em alerta, 9 em nível de atenção

O governo do Estado monitora, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a situação das barragens no Rio Grande do Sul.

Dados parciais, divulgados nesta quarta (22/5), apontam apenas uma barragem em Nível de Emergência, em São Francisco de Paula..

Esta é a situação geral:

Nível de Emergência – Risco de ruptura iminente, exigindo providências para preservar vidas:

  • UHE Bugres – Barragem Salto, São Francisco de Paula

Nível de Alerta – Quando as anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança:

  • UHE 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves
  • UHE Dona Francisca, em Nova Palma
  • PCH Salto Forqueta, em São José do Herval/Putinga
  • PCH Salto do Guassupi, em São Martinho da Serra

Nível de Atenção – Quando as anomalias não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo no decurso do tempo:

  • UHE Canastra, em Canela
  • PCH Furnas do Segredo, em Jaguari
  • PCH Quebra Dentes, em Quevedos
  • PCH Cachoeira Cinco Veados, em São Martinho da Serra
  • PCH Rincão de São Miguel, em Quevedos

Barragens monitoradas pela Sema

Nível de Alerta:

  • Barragem Capané, em Cachoeira do Sul
  • Barragem São Miguel, em Bento Gonçalves
  • Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra

Nível de Atenção:

  • Barragem do Saibro, em Viamão (Lomba do Sabão)
  • Barragem Filhos de Sepé, em Viamão
  • Barragem Assentamento PE Tupi, Barragem A, em Taquari.
  • Barragem Santa Lúcia, em Putinga

Texto: Ascom Sema
Edição: Secom RS

Leite tem dez dias para explicar as mudanças no Código Estadual de Meio Ambiente

A ação acolhida no STF, pelo ministro Edson Fachin, pode ser corrosiva para o governador Eduardo Leite.

Fachin acolheu um pedido do Partido Verde e abriu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para investigar as alterações que foram feitas por iniciativa do governo do Estado no Código de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul.

Aprovado depois de mais de nove anos de debates, o código ambiental gaúcho era considerado exemplar até 2019 quando sofreu quase 500 emendas flexibilizando as leis de proteção ambiental.

As mudanças, atendendo principalmente aos interesses do agronegócio, foram vitais para consolidar a maioria absoluta que Eduardo Leite construiu na  Assembléia Legislativa. Por isso,  o governo não teve dificuldade para aprovar as mudanças. Não terá facilidade para  justificar.

Na Globo News, o jornalista André Trigueiro já chamou atenção: as mudanças que Leite conseguiu em prazo recorde se deram sob influência do que estava fazendo o ministro de Bolsonaro, Ricardo Salles, no âmbito federal.

Fachin deu prazo de dez dias para que o governo do Rio Grande do Sul e a Assembleia Legislativa gaúcha esclareçam as mudanças realizadas no Código Estadual do Meio Ambiente.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade foi enviada para julgamento de mérito no plenário do Supremo, adotando assim rito sumário para avaliação.

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) terão cinco dias para se manifestar, após os esclarecimento das autoridades gaúchas.

O  Partido Verde, autor da ação, alega que as alterações no código estadual, sancionadas pelo governador representam “retrocesso ambiental” e ferem os dispositivos constitucionais de defesa e preservação ambiental.

Na decisão em que adotou o rito sumário para a ADI, assinada na última segunda-feira (20), Fachin escreveu que se trata de “matéria apresentada pelo partido [que] ostenta nítida relevância e possui especial significado para a ordem social e para a segurança jurídica”.

 

Barragem da Lomba do Sabão: ameaça silenciosa que pode atingir 70 mil em Porto Alegre

Desativada há mais de 20 anos, a barragem da Lomba do Sabão é uma ameaça silenciosa para uma das regiões mais populosas de Porto Alegre.

Situada na divisa com o município de Viamão, a 18 quilômetros do centro da capital, a barragem quase centenária, foi avaliada como “alto risco”, num laudo do Instituto de Pesquisas Hidráulicas, de 2017.

“Devido à idade do barramento, aliada a outras problemáticas de projeto, é possível enquadrá-la em uma categoria de Alto Risco com Alto Dano Potencial Associado, necessitando a elaboração de um Plano de Ação Emergencial”, diz o relatório do IPH (UFRGS, 2017).

Ela represa as águas do arroio Sabão e de nascentes que vertem das partes altas do Parque Saint Hilaire, formando um reservatório com 75 hectares de  lâmina dágua à montante do arroio Dilúvio, o antigo Riacho, que atravessa extensa área do município de Porto Alegre.

Um acidente com a barragem atingiria diretamente 70 mil pessoas de vilas que se formaram no entorno do reservatório.

Indiretamente, poderia atingir uma população de 200 mil habitantes que vivem em áreas baixas ao longo do Dilúvio – do Partenon à Praia de Belas.

Construída nos anos de 1940, para garantir o abastecimento de água ao centro de Porto Alegre, a barragem está desativada desde 1998 e, segundo denúncias do Movimento dos Atingidos por Barragens, “foi abandonada pela Prefeitura”.

No momento mais crítico da atual enchente, o DMAE chegou a emitir uma nota de alerta sobre os riscos de rompimento da barragem, mas com o recuo das águas do Guaiba não se falou mais no assunto.

Adolescente que matou a família por causa do celular: frieza intriga a polícia

Isac Tavares Santos, de 57 anos, Solange Aparecida Gomes, de 50 anos, e Letícia Gomes Santos, de 15 anos – pai, mãe e  filha – foram mortos dentro da casa onde moravam na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo.

O outro filho do casal, de 16 anos, ligou para a Polícia Militar e confessou o crime.

O adolescente disse à polícia que na sexta-feira (17) teve o celular e computador retirados pelos pais e, então, decidiu matá-los.

Seu relato à polícia foi detalhado: pegou a pistola 9 mm do pai, que era da Guarda Civil Municipal de Jundiaí e atirou contra ele, que estava na cozinha e de costas, por volta das 13h da sexta-feira, 17 de abril..

A irmã, estava no primeiro andar da casa e gritou ao ouvir o disparo. Ele, então, foi até onde ela estava e matou-a com um tiro no rosto.

Ele ainda explicou à polícia que se relacionava bem com a irmã, mas decidiu matá-la também, porque a mãe chegaria em casa mais tarde e a irmã  poderia atrapalhar

Ficou esperando a mãe, que chegaria depois das 18 horas. Quando a mãe entrou na casa e viu o marido caído, o adolescente atirou.

Ele contou à polícia que  no dia seguinte, pegou uma faca e esfaqueou a mãe porque “ainda sentia raiva”.

O delegado que cuida do caso disse ao G1 que o adolescente não revelou qualquer arrependimento e “se surpreendeu ao saber que seria preso”.

A polícia apreendeu os celulares do pai, da mãe, da irmã,  além do aparelho e computador do adolescente.

Vizinhos, amigos e familiares devem ser ouvidos nos próximos dias. A polícia quer saber se o jovem agiu sozinho. Todas as informações até o momento indicam uma família normal, “pacata” como testemunhou um dos vizinhos.

O adolescente deve ser submetido a uma avaliação psicológica, pois sua frieza intriga a polícia..

Nos três dias em que ficou na residência, com os corpos, o adolescente contou que ia à padaria para comprar pão e outros itens para lanchar, e que dormia normalmente. Ele seguiu frequentando a academia do bairro também, como se nada tivesse acontecido. Só que, a certa altura, mais de 48 horas após as mortes, os corpos passaram a entrar em estado de decomposição e a cheirar mal, ocasião em que ele resolveu ligar para o 190, da Polícia Militar, e explicar o que tinha feito.

(Com informações do G1, Extra e Revista Forum)

 

Arroz comprado pela Conab terá preço máximo de R$ 4 o quilo ao consumidor

O arroz que será comprado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) chegará ao consumidor brasileiro por, no máximo, R$ 4 o quilo. No primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz importado da safra 2023/2024.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, reforça o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Conforme estabelecido pela Medida Provisória 1.217/2024, a compra de arroz será feita por meio de leilões públicos, ao longo de 2024. Os estoques serão destinados aos pequenos varejistas das regiões metropolitanas, de acordo com os indicadores de insegurança alimentar, exceto o Rio Grande do Sul.

A importação de arroz visa enfrentar as consequências sociais e econômicas decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul.

A primeira remessa de arroz vai para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Pará e Bahia, segundo a portaria do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério da Fazenda n.º 3/2024. O valor da operação estabelecido no ato interministerial é de R$ 416.140.000.

O produto deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA). O cereal deverá ser empacotado em embalagem de 2kg padronizada, com a logomarca do governo federal.

Sobre o leilão: https://www.conab.gov.br/comercializacao/leiloes-publicos/compra-publica

(Com informações da Assessoria de Imprensa da Conab)

 

Prefeitura recorre a consultoria estrangeira para a recuperação de Porto Alegre

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Porto Alegre  distribuiu nota nesta terça-feira::

“Plano de recuperação terá consultoria que atuou nos EUA após furacão Katrina”
O texto informa que  ” A Prefeitura de Porto Alegre contará com um serviço de consultoria especializada na recuperação de grandes cidades após eventos climáticos extremos”.

Nota do Editor: A Alvarez&Marsal, a empresa contratada, não é “especializada em recuperação de grandes cidades após eventos climáticos extremos”, tanto que essa atividade sequer consta do port folio exibido em seu site.  Sua atuação nos desastres de New Orleans e  Brumadinho,  é bastante questionada. 

Segundo a nota da prefeitura, a “parceria, formalizada nesta segunda-feira, 13, engloba a gestão de recursos financeiros, regularização das operações, estruturação do plano e a gestão do comitê de crise, por meio da empresa Alvarez & Marsal.”

Quer dizer: haverá um comitê de crise para a reconstrução da capital, cuja gestão caberá à Alvarez & Marsiaj.

Segue a nota:

“A partir de estudos técnicos desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) e com participação de diversos órgãos municipais, serão empreendidas medidas similares às já feitas após a destruição do estado de Louisiana, Estados Unidos, pelo furacão Katrina, em 2006.

Nota do Editor: Esse parágrafo é obscuro: como que a partir de estudos dos técnicos locais “serão empreendidas medidas similares às já feitas após a destruição do Estado de Lousiana, Estados Unidos, pelo furacão Katrina em 2006”?

A nota diz que “na ocasião (em New Orlean), a consultoria Alvarez & Marsal, atuou na identificação de oportunidades de melhorias e eficiência nos programas de assistência social”.

“A empresa já operou no rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho e conhece os desafios que estamos enfrentando na Capital, já que aqui temos o maior desastre natural do último século no país”, explica o secretário da Smamus, Germano Bremm.

Nota do Editor: Por ter atuado em Mariana e Brumadinho, a empresa “conhece os desafios que estamos enfrentando, já que temos o maior desastre natural do último século” ? Não faz sentido.

Segue a nota:

“A empresa responsável, Alvarez & Marsal, atuará em conjunto com a administração municipal para a elaboração e gestão de um plano assertivo que promova respostas rápidas e estratégicas em momentos de crise. Os primeiros 60 dias da consultoria serão sem custo para a prefeitura”.

“A partir da estruturação realizada nos cinco eixos, será possível identificar medidas a longo prazo para Porto Alegre: estruturação do plano e gestão do comitê de crise, ações emergenciais e logística de recursos, gestão de recursos financeiros, regularização das operações e alavancas fiscais e tributárias. O plano contará com a união de competências das empresas parceiras CPFL Energia, Equatorial, Corsan e Fraport”.

Nota do Editor:  Pelo que se deduz,  um grupo de concessionárias de serviços públicos vai bancar a contratação da consultoria.

Leia mais:
https://jornalggn.com.br/noticia/como-alvarez-marsal-capitaliza-com-desordens-e-tragedias-naturais/