Se fossem reunidos num só lugar, eles formariam uma das 150 maiores cidades brasileiras.
São os moradores de rua, ou as “pessoas em situação de rua” como quer o políticamente correto. Os brasileiros que passaram o Natal ao relento neste 25 de dezembro de 2021.
O número real é incerto, no entanto. Não há um censo recente, as estatísticas são incompletas.
No Cadastro Único, do Ministério das Cidade, constam 142 mil nesta situação em todo o pais, dos quais 34 mil só em Paulo, que seria a mais populosa, se eles formassem um país.
Na pesquisa mais abrangente e completa sobre o tema, o IPEA ( Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), chegou ao total de 220 mil brasileiros que vivendo na rua, em março de 2020.
Seria, na hipótese de reuní-los, uma cidade maior do que Criciúma (217 mil) Rio Grande (211 mil), Alvorada (211 mil), ou Passo Fundo (204 mil)
O número atual, no entanto, é bem maior.
Há uma percepção generalizada em todas as grandes cidades de que essa população aumentou bastante com a crise da pandemia. Chama atenção também o número crescente de mulheres, crianças e jovens, familias inteiras em muitos casos.