A tensão chegou ao máximo na audiência pública sobre a concessão da Redenção quando o professor Heitor Campanha trouxe a informação de que o projeto prevê o corte de 400 árvores no parque, ao custo estimado de R$ 1.372 por árvore, num total de R$ 548.800.
As vaias explodiram, em vão a secretária Ana Pellini tentou explicar: “É um erro no projeto!”, dizia ela ao microfone, o que aumentava as vaias.
Os dados que Campanha apresentou foram retirados do Estudo de Viabilidade do projeto de concessão dos parques, feito pela Fundação Getúlio Vargas. Está prevista também a supressão de vegetação numa área total de 19.672 metros. A secretária disse que essas informações “são erros do projeto” e serão corrigidas. “Nem teria como cortar 400 árvores na Redenção”, disse a secretária.
O texto do estudo de viabilidade que está no site da Prefeitura diz que a Redenção tem 8 mil árvores.