“Paredes vazias” é o nome da coletiva de 15 artistas que abriu dia 29 de março com a presença de convidados e artistas, e que permanece aberta à visitação até 29 de abril no Atelier Burk’Arte (Rua Dr. Timóteo, 901, 2º piso, no Moinhos de Vento).
Ubirajara Sanches e seus trabalhos.Trabalhos de Eduardo Textor;
O título da mostra alude ao período em que os espaços expositivos ficaram fechados em razão da pandemia. A produção artística, no entanto, manteve-se ativa e, agora que a vida dá sinais de retomar seu curso, é hora de compartilhar e celebrar a criação represada.
Rafael Lobato posa ao lado de suas obrasObra de Tatiane Machado
“A arte nunca se esvaziou em nossos propósitos de artistas”, diz o curador da mostra, Gustavo Burkhart, que também participa com obra. “A arte é atemporal, transcende, é transgressora dos padrões normativos e difere dos tempos cronológicos inventados pelo homem”, acrescenta ele. O artista convidado é paraense Eron Teixeira.
Inez Pagnoncelli fez releitura de obra do mestre Rubens
A relação completa dos artistas participantes é a seguinte: Ana Medeiros, Benoni Ceratti Zorzi, Chris Zumarkachman, Claudia Bergmann, Eduardo Chassa, Eduardo Textor, Eron Teixeira, Gustavo Burkhart, Inez Pagnoncelli, Jacques Kopersztych, Jardel Caetano Farias, Pablo Valentin, Rafael Lobato, Tatiane Machado e Ubirajara Sanches.
Nessa terça-feira (29 de março), o artista visual Breno Serafini lança o livro POAlaroides urbanas e abre exposição de 20 fotos de graffitis, no Centro Municipal de Cultura (Av Erico Verissimo, 307), às 19h. O livro é um mosaico de 166 fotos, de página inteira, permeadas por alguns textos de autoria do autor, também em homenagem aos 250 anos de Porto Alegre.
A exposição ficará aberta à visitação até o dia 08 de abril no local, de segunda a sexta das 9 às 18h – nas terças e quartas o horário será estendido, das 9 às 22h. O evento integra a programação oficial do aniversário de 250 anos de Porto Alegre.
A capa do livro/ Divulgação
O livro celebra a capital dos gaúchos a partir do registro de sua arte urbana, principalmente graffitis, que foram captados pelo celular do autor. Nesse sentido, faz um inventário de dez anos de registro fotográfico, com uma variedade de autores e de formatos que representam hoje o que a cidade tem de mais significativo nessa arte.
Graffiti de Celopax/ Divulgação.Graffiti de Erick Citron/ Divulgação
O que iniciou como um registro solitário, cotidiano, quando começou a tomar a forma de seu produto final – o livro –, contou com a curadoria do artista visual Luís Flávio Trampo, uma referência na arte do graffiti porto-alegrense. O curador comenta a força desse movimento cultural no sul do Brasil. “Essa arte sem fronteiras tem como uma de suas principais características a fácil integração de seus adeptos, que são como agentes multiplicadores dessa manifestação popular. As intervenções nas ruas de Porto Alegre vão além da tinta spray. Muitos artistas (ativistas) usam diversas técnicas e suportes para registrar sua arte, seja colando adesivos e cartazes, seja pintando de uma forma livre. Muros que embelezam e denunciam, expressando uma cidade que pulsa e vibra cultura.”
Grafiiti de Erick Citron_/ DivulgaçãoGraffiti de Jackson Brum/ Divulgação
No prefácio, o quadrinista, ilustrador e artista visual Fábio Zimbres explica que cada intervenção é uma tentativa de trazer para essa cidade algo que, para cada grafiteiro/pixador, falta nela: um rosto humano, fantasia, leveza, amor e até mais ruído, mais fricção, que, em geral, são escamoteados na normalidade forçada. “Como a cidade, este livro tem várias camadas. Os autores do caos estão mais ou menos escondidos, só vemos pedaços do que eles (nós) deixam(os) para trás. O que vemos são os artistas intervencionistas, expostos às intempéries, trazendo a cura efêmera. E a seguir, vem o olho que captura e desenha um mapa fraturado dos pontos desse corpo, um diagrama das intervenções, as novas, as velhas, as que sumiram. No conjunto, temos um quadro incompleto, caótico e poético, no qual essa sobreposição de autores se funde num objeto que passa a existir dentro da cidade. Um retrato da cidade cercado de cidade por todos os lados”, destaca.
O artista visual Breno Serafini. Foto: Ariel Serafini/ Divulgação
O autor Breno Serafini é natural de Santiago-RS, nascido em 14 de março de 1961. Com doutorado em Letras pela UFRGS, possui seis livros publicados: Mosaico Laico, CBJE (2010); Geração Pixel, Edições do Autor (2011); Millôres dias virão, Libretos Editora (2013); Picassos Falsos, Editora Buqui (2014); Bichos de Todos os Reinos, Edições do Autor (2015); e Colloríssimo – a coroação e o destronamento de Collor segundo Verissimo, AGE (2016), lança agora a sua publicação mais ousada – POAlaroides urbanas – uma ode visupoética a Porto Alegre.
Graffiti de Junior Neat/ DivulgaçãoGraffiti de Leandro Alves/Divulgação
POAlaroides urbanas – uma ode visupoética a Porto Alegre (Parangolé Editora,188 páginas, ISBN: 978-65-997247-0-1,R$69 nas livrarias, R$59 diretamente com o autor pela redes sociais: Instagram @poalaroides ou @brenoserafin), de Breno Serafini. Curadoria do artista visual Trampo e prefácio do o quadrinista, ilustrador e artista visual Fábio Zimbres.
Graffiti de Luis Bueno/ DivulgaçãoGraffiti Pati Rigon/Divulgação
Grupo Cerco apresenta musical no Bar Agulha. Foto: Adriana Marchiori/ Divulgação
A volta aos palcos – ou ao bar – está sendo celebrada pelo Grupo Cerco, de Porto Alegre. Depois de dois anos sem contato presencial com o público, um dos mais premiados coletivos teatrais do Estado lança a opereta-rock “Trago Sorte Mentira & Morte”. A trupe transformou o bar Agulha, no 4º distrito, em cenário e palco para receber a primeira temporada da peça. A estreia será na terça-feira, 30 de março, em curta temporada, que vai até sexta-feira, 1º de abril, às 20h30, na Rua Conselheiro Camargo, 30, no Bairro São Geraldo, em Porto Alegre.
Com texto e canções originais de Celso Zanini, integrante do grupo, a peça escrita em rimas e repleta de comicidade conta com a direção musical de Simone Rasslan e direção cênica de Inês Marocco e Kalisy Cabeda.
Simone Rasslan dirige o espetáculo. Foto: Álvaro Rosa Costa./ Divulgação
O espetáculo “Trago Sorte Mentira & Morte” tem financiamento do Pró-Cultura RS FAC e foi contemplado no edital da Secretaria Estadual da Cultura (SEDAC “FAC Teatro Hoje: Serafim Bemol”).
Em 12 anos de trajetória, o Grupo Cerco já realizou diversas temporadas e turnês nacionais e internacionais, com seus espetáculos “O Sobrado” (2008), “Incidente em Antares” (2012), “Puli-Pulá” (2015) e “Arena Selvagem” (2018). Com esse último espetáculo conquistaram o Prêmio Açorianos de Teatro de Melhor Direção, em 2018, e o 14º Prêmio Braskem em Cena 2019 de Melhor Espetáculo, nas categorias Júri Oficial e Júri Popular, entre outros.
As atrizes Manoela Wunderlich (Terpsícore) e Martina Fröhlich (Calíope).Foto: Adriana Marchiori/ Divulgação
Os ingressos do espetáculo estão sendo vendidos a preços populares e cota de convites para alunos de teatro de universidades públicas. A sessão do dia 30 terá tradução e interpretação para LIBRAS, com cota de convites para pessoas surdas. Também integra a programação do projeto ações online: um bate-papo sobre o processo de construção do espetáculo, no dia 02 de abril; uma oficina de teatro gratuita online, no dia 06 de abril, das 14h às 17h30, ministrada pelas diretoras cênicas Inês Marocco e Kalisy Cabeda; e a exibição gratuita do registro audiovisual da peça, que estará disponível no YouTube do Grupo Cerco durante o dia 29 de abril.
SINOPSE
Em um bar decadente, personagens boêmios vivem imersos em bebidas, jogos e sedução. Nesse ambiente degradado, lutam por sua sobrevivência e pelo seu prazer. Trago Sorte Mentira & Morte é uma opereta rock do Grupo Cerco de teatro repleta de malandragem e feitiçaria, em que a ganância mortal encontra a morte e o sobrenatural.
Valentin, um trambiqueiro malandro, e Thomas, um trapaceiro de jogos de azar, têm seu caminho cruzado por Marquito, um político argentino, e Lívia, uma sedutora femme fatale. Interessados pelas habilidades de Valentin, Marquito e Lívia o inserem no mundo da política, buscando enriquecimento. O encontro entre as personagens desencadeia uma disputa por dinheiro, poder e pelo questionável amor de Lívia.
Foto: Bruno Fernandes interpreta Valentin. Foto: Adriana Marchiori/ Divulgação
TRAGO SORTE MENTIRA & MORTE
Duração: 120 minutos
Classificação etária: 14 anos
FICHA TÉCNICA
Criação coletiva: Grupo Cerco
Direção Cênica: Inês Marocco e Kalisy Cabeda
Direção Musical e Preparação Musical: Simone Rasslan
Dramaturgia: Celso Zanini
Elenco: Anildo Böes, Bruno Fernandes, Camila Falcão, Elisa Heidrich, Manoela Wunderlich, Martina Fröhlich, Philipe Philippsen
Banda: Frigo Mansan, Gabriela Lery, R. Fernandez
Composição Original das Canções: Celso Zanini e Sanatório Rock Blues
Arranjos: Frigo Mansan, Gabriela Lery, R. Fernandez e Simone Rasslan
Cena Sonora Original: Grupo Cerco e Banda
Iluminação: Ricardo Vivian
Desenho de Som: Rodrigo Rheinheimer
Cenografia: Rodrigo Shalako
Concepção de Figurinos: Valquíria Cardoso
Confecção de Figurinos e Adereços: Valquíria Cardoso, Alex Limberger e Mari Falcão
Maquiagem: Anildo Böes, Camila Falcão, Manoela Wunderlich e Martina Fröhlich
Preparação Corporal: Anildo Böes e Manoela Wunderlich
Preparação Vocal: Philipe Philippsen e Simone Rasslan
Programação Visual: Marina Kerber
Gestão de Redes Sociais: Elisa Heidrich
Tradução e Interpretação para LIBRAS: Celina Xavier
Tradutora surda: Bruna da Silva Branco
Assessoria de Imprensa: Tatiana Csordas
VERSÃO AUDIOVISUAL
Produção: Daniela Lopes e Fernanda Verdi
Direção: Fernanda Verdi
Direção de Fotografia: Fernanda Verdi
Filmagem: Bruno dos Anjos e Elizabeth Thiel
Captação de Som: Rodrigo Rheinheimer
Edição e Montagem: Bruno dos Anjos
Tradução e Interpretação para LIBRAS: Celina Xavier
Tradutora surda: Bruna da Silva Branco
Produção e Gestão: Daniela Lopes / Cardápio Cultural
Realização: Grupo Cerco
Apoio: IEACEN, Agulha
Financiamento: Pró-Cultura RS FAC – Governo do Estado do Rio Grande do Sul
SERVIÇO
Trago Sorte Mentira & Morte ~ Agulha
Datas: Terça a sexta-feira, 29, 30, 31 de março e 01 de abril de 2022
***A sessão do dia 30 de março terá tradução e interpretação para LIBRAS
Horário: O bar abre às 18h30 e a apresentação começa às 20h30
Local: Agulha – Rua Conselheiro Camargo, 300 – Bairro São Geraldo – Porto Alegre/RS – Próximo à estação do Trensurb São Pedro e das linhas T3 e T8
* Solidário – Valor reduzido, mediante doação de 1kg de alimento não perecível ou um item de higiene pessoal. As doações deverão ser entregues no Agulha, na entrada do evento. Modalidade válida para todos os públicos.
Com deboche e bom humor, semanário foi o porta-voz da indignação social brasileira durante o regime
Após o golpe militar de 1964, a repressão a tudo que parecia contrário ao regime se tornou ainda mais severa com o AI-5, Ato Institucional emitido em 1968. Neste contexto de censura e cerceamento de liberdades, urgia na sociedade brasileira o desejo por um canal capaz de exasperar todas as indignações relacionadas ao momento. Foi desta necessidade que nasceu, em 1969, O Pasquim, semanário que se tornaria ícone do jornalismo alternativo brasileiro.
Para resgatar a história do tabloide que questionou os rumos do regime militar com muito humor e boas doses de deboche, a Matrix Editora lança Rato de Redação – Sig e a História do Pasquim, do produtor cultural, editor literário e jornalista, Marcio Pinheiro. Com narrativa fluída e repleta de detalhes, a obra percorre o caminho de 22 anos de atividade do periódico. Tudo isso acompanhado do simpático Sig, o rato símbolo do jornal, desenhado pelo cartunista Jaguar.
Desde a primeira capa, Sig teve destaque garantido no Pasquim. Ele interferia com seus comentários sarcásticos em quase todas as matérias, artigos, entrevistas e até anúncios. “É a presença mais constante durante as mais de duas décadas de existência do jornal”, conta Marcio Pinheiro. O personagem, aliado ao teor humorístico e a linguagem coloquial do semanário, agradou o grande público e, já em 1969, a publicação chegou à tiragem de duzentos mil exemplares.
Rato de Redação reconta desde a escolha do nome do jornal – que na definição do dicionário tem um significado quase pejorativo – passando pela prisão de boa parte da equipe do veículo, em 1970. A queda do regime militar, a retomada da abertura política, a redemocratização, as crises financeiras e as divergências internas que aconteceram até seu fechamento em 1991 também são retratadas neste lançamento indicado para os apaixonados pela história do Brasil.
Ficha técnica
Livro: Rato de Redação – Sig e a História do Pasquim Autor: Márcio Pinheiro Editora: Matrix Editora ISBN: 978-6556161907 Páginas: 192 Formato: 16 x 2 x 23 cm Preço: R$ 44,00 Onde encontrar:Matrix Editora
Sobre o autor
Márcio Pinheiro é produtor cultural, editor literário e jornalista. Colaborou e colabora com publicações locais e nacionais como as revistas Florense, Placar, Showbizz, Billboard e os jornais O Estado de São Paulo, Jornal do Comércio e Zero Hora. É também roteirista de documentários.
Sobre a editora
Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país com mais de 800 títulos publicados e dez novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil e também são comercializados no site Matrix Editora.
Ana Cañas apresenta seu novo show “Ana Cañas Canta Belchior” em Porto Alegre, dia 24 de março, às 21h, no Teatro do Bourbon Country, dentro da turnê nacional que percorre o país. O projeto, iniciado durante a pandemia de Covid-19, nasceu com a ideia de uma live única e transformou-se em um álbum e uma turnê integralmente dedicados ao compositor cearense.
A emocionante repercussão de público sobre a interpretação de Ana Cañas, aliada ao mergulho profundo que ela fez na obra de Belchior, foram fundamentais para que a iniciativa seguisse e se tornasse o novo trabalho da artista, lançado no segundo semestre de 2021. No show na capital gaúcha, dia 24 de março no Teatro Bourbon Country, dirigido por ela, o público poderá assistir sua interpretação de canções consagradas de Belchior como “Alucinação”, “Sujeito de Sorte” e “Como Nossos Pais”, no show mais emocionante e visceral de sua carreira.
A cantora e compositora paulista achou sua própria linguagem para trazer de forma certeira as 14 faixas do álbum, que prezam pela sutileza e ao mesmo tempo por interpretações densas e profundas. Ela já abre o disco com “Coração Selvagem”, deixando claro que força e feminilidade são elementos que sobressaem neste projeto. Outros grandes sucessos do cearense como “Sujeito de Sorte”, “Paralelas”, “Alucinação”, “Velha Roupa Colorida” e “Como Nossos Pais” também ganharam o jeito especial de Ana, que com este projeto mostra porque é uma das intérpretes mais interessantes da música brasileira atual.
Há também, releituras de músicas mais lado B de Belchior, como “Na Hora do Almoço”, “Medo de Avião” e “Galos, Noites e Quintais”. Os arranjos produzidos pela própria artista e por Fabá Jimenez são minimalistas e impactantes. “Acho que o fato de ter poucos elementos acaba por ressaltar a voz, a interpretação. E esse foi o desafio. As músicas versam geralmente sobre paixão, catarse e reflexão social. Exige uma compreensão ampla das camadas do coletivo e suas intersecções. Apesar de muitas metáforas e poesia, também traz uma literatura direta e acessível. É um universo bastante complexo e há que se despir para mergulhar nele”, analisa Ana.
Foto: Marcus Steinmeyer_/ Divulgação
Toda a história deste projeto é mesmo especial, assim como o resultado. “Sinto que uma voz feminina relendo um clássico da música popular brasileira é como um portal. Novos sentimentos e olhares. Cresci ouvindo Elis, Gal e Bethânia fazendo isso como ninguém e redirecionando músicas (escritas geralmente por homens) em versões definitivas. Porque as mulheres têm um abismo singular, conhecem cerceamento e opressão de forma única e isso é traduzido no canto com uma força peculiar”, defende a intérprete.
Sobre Ana Cañas
Cantora e compositora brasileira nascida em São Paulo, estreou em 2007 no cenário musical brasileiro com o lançamento do álbum Amor e Caos (Sony Music), com suas primeiras composições autorais e uma versão para a canção “Coração Vagabundo”, de Caetano Veloso, que integrou a trilha sonora da novela Beleza Pura, da Rede Globo. Em 2008, participou da edição do programa Som Brasil Cazuza, exibido pela mesma emissora e concorreu ao Prêmio Multishow 2008, na categoria “Revelação”. Em 2009 chega o segundo disco de estúdio, intitulado Hein? (Sony Music), que contém parcerias com Arnaldo Antunes e a participação de Gilberto Gil ao violão. Ainda em 2009, Ana grava, a convite do cantor e compositor Nando Reis, a música “Pra Você Guardei O Amor” – dueto que se tornou um grande hit nacional.
De volta aos estúdios, em 2012 lança o disco Volta (Som Livre). O álbum contém versões para “Rock And Roll” do Led Zeppelin e as músicas autorais “Será Que Você me Ama?” e “Urubu Rei”, entre outras. Posteriormente, o disco Volta transformou-se no show Coração Inevitável e contou com a direção e iluminação de Ney Matogrosso. O show foi registrado e lançado em DVD em 2013. O quarto álbum de estúdio e o primeiro totalmente autoral, Tô na Vida, chega em 2015. E em 2017 a artista lança o single e o clipe de “Respeita”, uma canção/manifesto feminista pela equidade de gêneros e pelo fim da violência contra a mulher. O clipe, dirigido por Isadora Bandt e João Wainer, contou com a participação de 86 mulheres, entre elas Elza Soares, Maria da Penha, Julia Lemmertz, Maria Rita Kehl, Mel Lisboa, Sophie Charlotte, Zélia Duncan, Natália Dill e Andreia Horta.
Em 2018 Ana Cañas lança seu quinto álbum de estúdio, Todxs. Empoderado, feminista, com beats eletrônicos pesados e grooves sensuais, o álbum tem forte cunho político – especialmente no que diz respeito às pautas feministas e de defesa dos direitos das minorias. Indicado ao Grammy Latino 2019 como Melhor Álbum de Pop Contemporâneo, o trabalho foi produzido pela própria artista em parceria com Thiago Barromeo e conta com as participações de Chico Chico na faixa “A Tua Boca” e do rapper Sombra na faixa-título. Neste álbum, Ana também regravou a música “Eu Amo Você”, composição de Cassiano e Silvio Rochael que foi sucesso na voz de Tim Maia. A canção ganhou um videoclipe com participação da atriz Nanda Costa. Em julho de 2020, durante a pandemia de Covid-19, a artista idealizou uma live em homenagem à obra de Belchior e o sucesso desse evento resultou no álbum e nesta turnê que chega ao sul do Brasil, depois de passar por cidades do Nordeste.
O lançamento deste trabalho aconteceu de forma gradual, primeiro com o single “Coração Selvagem” e depois com dois EPs que precederam o álbum Ana Cañas Canta Belchior, divulgado na íntegra em outubro. O processo de lançamento contou com três videoclipes: “Coração Selvagem” com participação de Lee Taylor, “Alucinação” com participação de Maria Casadevall e “Sujeito de Sorte”, no qual 46 artistas – entre eles Wagner Moura, Bruno Gagliasso e Elza Soares – gravaram suas próprias participações. Além dos videoclipes, todas as 14 faixas ganharam visualizers exclusivos no YouTube mostrando o processo de gravação do álbum.
Ainda em 2021, a artista estreou como apresentadora do programa Sobrepostas, do Canal Brasil. A cada programa, Ana Cañas recebe convidadas em uma casa para conversarem sobre temas relacionados à sexualidade e à energia que motiva as mulheres a encontrarem prazer, afetos e intimidade. A abordagem dos temas não se dará sob o olhar do estranho – como algo a ser desvendado pelo olhar de especialistas, mas sob a perspectiva de mulheres cis e trans que são protagonistas das suas próprias narrativas.
O show “As Bambas do Samba”, com a cantora Glau Barros, em que ela canta músicas de compositoras brasileiras marca o retorno presencial do projeto Chapéu Acústico na Biblioteca Pública Estadual e abre a temporada de 2022. O evento ocorre dia 29 de março, às 19h, no Salão Mourisco da BPE (Rua Riachuelo,1190).
O repertório homenageia as mulheres por meio de sambas de Dona Ivone Lara, Leci Brandão, das gaúchas Zilah Machado, Delma Gonçalves e Pâmela Amaro, além dos sambas que se consagraram na voz de grandes intérpretes, como Clara Nunes, Elza Soares, Elis Regina e Elizeth Cardoso.
A escolha das canções foi pensada para chamar atenção do público para o
silenciamento das artistas. “Devido ao contexto histórico machista, o universo feminino no samba obteve pouca visibilidade, pois mulheres não participavam das rodas e eventos de samba, atividades que ocorriam, em sua maioria, na rua, e a máxima machista era: ‘lugar de mulher é dentro de casa’”, explica a cantora.
Além de apresentar as grandes canções imortalizadas por essas cantoras e
compositoras, Glau apresenta alguns aspectos da biografia dessas mulheres que invadiram a cena do samba. “Elas se colocaram ao lado dos homens sendo, a partir de então, responsáveis por canções espetaculares e intepretações brilhantes que colocaram um molho diferente na história do samba brasileiro”, completa.
O show “As Bambas do Samba” reafirma a necessidade de dar visibilidade a essas artistas do cenário musical que tanto contribuíram, e ainda hoje contribuem, para a divulgação desse gênero tipicamente brasileiro.
Chapéu Acústico
O evento tem entrada livre, mediante contribuição espontânea. Informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3224-5045 ou pelo e-mail bibliotecapublicadors@gmail.com.
É obrigatório o uso de máscara e a apresentação de comprovante de vacinação com documento, cumprindo os protocolos sanitários. O número de vagas é limitado.
Com produção de Marcos Monteiro, o projeto acontece desde 29 de setembro de 2016, sempre na BPE, e já contou com mais de 150 apresentações, com artistas locais e estrangeiros, nos gêneros jazz, música popular, bossa nova e choro, trazendo novidades e
músicos consagrados. A curadoria de artistas mulheres é feita por Rosane Lopes, com o objetivo de dar protagonismo e apresentar novos talentos à cena cultural.
Sobre a equipe
Glau Barros é uma das mais importantes intérpretes da atual cena musical gaúcha e desenvolve intensa e permanente carreira profissional desde 1990, apresentando-se em alguns dos principais palcos do RS e de outros estados brasileiros. A cada show, vem conquistando espaço, novos fãs e seguidores. Em 2019 apresentou o show Glau Barros e Marco Farias, Voz e Piano, no Musical Évora, no Theatro São Pedro. Em 18 de junho de 2019, no palco do Theatro São Pedro, lançou
seu primeiro CD, intitulado “Brasil Quilombo”. O álbum tem produção musical e arranjos do maestro Marco Farias e direção musical do premiado cantor e compositor Gelson Oliveira. Esse trabalho foi considerado pelo crítico Juarez Fonseca como “um dos melhores discos de
samba já gravados no estado em todos os tempos”.
Silfarnei Alves é violonista profissional desde 1983, e vem tocando desde então em Porto Alegre, no interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Montevidéu e Buenos Aires.
Já acompanhou grandes nomes da música brasileira como Jamelão, Jair Rodrigues, Leci Brandão, Neguinho da Beija-Flor, Almir Guineto, entre outros. Silfarnei já participou de diversas gravações de importantes trabalhos com um grande número de músicos.
Recentemente tocou violão em todas as faixas do CD Brasil Quilombo da cantora Glau Barros. Foi um dos fundadores do Grupo Flor de Ébano um dos maiores que o estado já teve. Ex-presidente do Sindicato dos Músicos do RS.
SERVIÇO
O Quê: Chapéu Acústico “Bambas do Samba”
Quando: Dia 29 de março de 2022, às 19h
Onde: Salão Mourisco da Biblioteca Pública do Estado (Rua Riachuelo, 1190, Porto Alegre, RS).
Realização: GlausCelsos Produções e Biblioteca Pública do Estado
Entrada livre, mediante contribuição espontânea.
O número de vagas é limitado. Informações: (51) 3224-5045 / e-mail bibliotecapublicadors@gmail.com.
* É obrigatório o uso de máscara e a apresentação de comprovante de vacinação com documento, cumprindo os protocolos sanitários.
A segunda apresentação da orquestra em 2022 também inclui composição de Beethoven com solo da pianista brasileira Erika Ribeiro
O compositor Johannes Brahms (1833 – 1897), falecido há 125 anos, será homenageado pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), fundação vinculada à Secretaria de Estado da Cultura (Sedac). Ao longo do ano, cinco apresentações nomeadas Ciclo Brahms farão parte da temporada, com obras do músico alemão. Sob regência de Tadeusz Wojciechowski, multipremiado regente polonês, os músicos interpretam a consagrada ‘‘Sinfonia nº1 em Dó Menor, Op. 68’’. O evento será na Sala Sinfônica da Casa da OSPA, no dia 19 de março, às 17h. Os ingressos custam de R$ 10 a R$ 40 e já estão à venda em sympla.com.br (veja detalhes no serviço abaixo). Uma palestra sobre o repertório do concerto será apresentada pelo pianista Max Uriarte, gratuitamente, às 16h, na Sala de Recitais. O espetáculo também será transmitido ao vivo pelo canal da orquestra no YouTube.
O segundo concerto da temporada celebra a vida e a obra de um dos maiores nomes do romantismo alemão. Para a ocasião, a orquestra conta com a presença do maestro Tadeusz Wojciechowski, que volta a Porto Alegre após três anos. Os músicos preparam a ‘‘Sinfonia nº1 em Dó Menor, Op. 68’’ – peça original que recorre a vários recursos, como contrastes, tonalidades e compassos. ‘‘Já apresentei essa composição diversas vezes, mas a cada interpretação descubro novas nuances’’, revela o regente convidado. ‘‘A beleza dos motivos melódicos, a expressão extraordinariamente rica e saturada, o drama e a variação dos humores, assim como o caráter variado dos movimentos individuais dão ao maestro a possibilidade de uma declaração pessoal’’, complementa.
O espetáculo também contempla o compositor que abriu a porta do romantismo. Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) é revivido por uma das grandes pianistas da cena cultural brasileira. Erika Ribeiro esteve com a orquestra anteriormente em 2006, após vencer o Concurso Jovens Solistas da OSPA. Cerca de 16 anos depois, a pianista executa o ‘‘Concerto nº 1 para Piano e Orquestra em Dó Maior, Op. 15’’ – composição escrita na juventude do gênio alemão que carrega o estilo clássico de Mozart e Haydn. Ainda sim, ostenta solos improvisados de piano, nomeados cadenza, e foi eternizada como a peça escolhida para sua estreia em Viena. ‘‘Ouvir concertos de Beethoven sempre nos coloca como espectadores da própria evolução do instrumento’’, pontua a pianista. ‘‘Desde a primeira vez que toquei esta obra, criei com ela uma identificação muito forte. Combina muita energia com grande introspecção e é muito prazerosa de se fazer com orquestra’’.
Série de palestras
O projeto Notas de Concerto – Preleções sobre as obras da temporada OSPA chega à segunda edição. O convidado do dia é o pianista Max Uriarte, que detalha e contextualiza ambas as obras apresentadas no espetáculo. O evento acontece na Sala de Recitais da Casa da OSPA, às 16h, e tem entrada franca.
Tadeusz Wojciechowski. Foto: Divulgação OSPA
Sobre Tadeusz Wojciechowski (regente – Polônia)
Maestro e violoncelista, estudou na Academia de Música de Varsóvia e aperfeiçoou as habilidades no Conservatório Nacional de Paris. Detentor de diversos prêmios como maestro e instrumentista, atuou em casas de ópera de prestígio por todo o mundo, incluindo a Metropolitan Opera, em Nova York, o Teatro La Fenice, em Veneza, o Teatro Carlo Felice, em Gênova, a Royal Opera, em Estocolmo, a Royal Opera, em Oslo, e a Ópera Real Dinamarquesa, em Copenhague. Apresentou-se em dezenas de países, incluindo Alemanha, Grã-Bretanha, Bélgica, Dinamarca, Noruega, Suécia, Itália, França, Estados Unidos e Japão. Seu repertório inclui mais de quarenta óperas, tendo sido agraciado pelo Ministério da Cultura e Patrimônio Nacional da Polônia pelo compromisso com a cultura.
Erika Ribeiro. Foto: João Atala/Divulgação.
Sobre Erika Ribeiro (piano – Brasil)
Pianista versátil, Erika Ribeiro tem se apresentado como solista e camerista nas principais salas de concerto do país e acumula prêmios em dezenas de concursos nacionais, como o III Concurso Nelson Freire. Com carreira internacional, tem passagens por Alemanha, Áustria, França, Estados Unidos, Polônia e Portugal. Sua discografia inclui “Images of Brazil”, em parceria com a violinista americana Francesca Anderegg, e um disco solo, na qual registrou transcrições autorais de Igor Stravinsky e Hermeto Pascoal, além de peças raras da compositora russa Sofia Gubaidulina. O álbum foi um dos três finalistas do Prêmio Concerto 2021, na categoria “Melhor Disco do Ano”. Além da carreira musical, também é doutora e professora de piano no Instituto Villa-Lobos da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UNIRIO.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE (OSPA)
Notas de Concerto, com Max Uriarte
Quando: sábado, 19 de março de 2022, às 16h
Onde: Sala de Recitais da Casa da OSPA
Entrada franca
Concerto da Série Casa da OSPA – CICLO BRAHMS
Quando: sábado, 19 de março de 2022, às 17h
Onde: Casa da OSPA (CAFF – Av. Borges de Medeiros, 1.501, Porto Alegre, RS).
Ingresso solidário (mediante doação de 1kg de alimento): R$ 10 (estudante, qualquer seção), R$ 15 (mezaninos e balcões) e R$ 20 (camarotes e plateia).
Ingresso inteiro: R$ 30 (mezaninos e balcões) e R$ 40 (camarotes e plateia). Desconto de 50% para Amigo OSPA, sócios do Clube do Assinante ZH, idosos, doadores de sangue, pessoas com deficiência, estudantes, jovens até 15 anos e ID Jovem. Desconto de 20% para titulares do cartão Zaffari e Bourbon e para clientes do Banrisul.
Bilheteria na Casa da OSPA*: sextas e sábados, das 12h às 17h. *Abertura sujeita à disponibilidade de ingressos (acompanhe pelas redes sociais e pelo site ospa.org.br). Formas de pagamento: Dinheiro, Banricompras, Visa, Master, Diners, Hiper, Elo, Vale Cultura Ticket e American.
Estacionamento: gratuito, no local.
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 6 anos.
Acessibilidade: a Casa da OSPA oferece acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida e programas em braile.
Informações para o público: (51) 3288-1507 e 98608-0141, de segunda a sexta, das 9h às 18h.
Protocolos sanitários: a OSPA segue as orientações do Governo do Estado do RS relativas à pandemia da Covid-19, que incluem ocupação reduzida da Sala Sinfônica, disponibilização de álcool gel aos visitantes, distanciamento social nos espaços de passagem e na ocupação das poltronas. Visitantes devem usar máscara durante todo o concerto.
Programa:
Beethoven, Ludwig van | Concerto nº 1 para Piano e Orquestra em Dó Maior, Op. 15
I. Allegro con brio
II. Largo
III. Rondo. Allegro
Intervalo
Brahms, Johannes | Sinfonia nº1 em Dó Menor, Op. 68
I. Un poco sostenuto – Allegro
II. Andante Sostenuto
III. Un poco allegretto e grazioso
IV. Adagio – Piu andante – Allegro non troppo, ma con brio
Regência:
Tadeusz Wojciechowski
Solo (piano):
Erika Ribeiro
Direção Artística:
Evandro Matté
Apresentação:
Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA)
Lei de Incentivo à Cultura
Patrocínio da Temporada Artística: Gerdau, Alibem e Banrisul.
Patrocinadores da Casa da Ospa: Banrisul, Vero, Panvel, Grupo Zaffari e Gerdau.
Apoio da Temporada Artística: Dufrio e Sulgás.
Realização: Fundação Ospa, Fundação Cultural Pablo Komlós, Secretaria da Cultura do RS, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal – Pátria Amada Brasil.
No dia 17 de março, quinta, o Espaço 373 completa cinco anos com show de Glau Barros em homenagem à outra aniversariante do dia, Elis Regina. Acompanhada de Marco Farias (teclado), Fernandes Neto (baixo) e César Audi (bateria), a cantora apresenta um repertório com canções imortalizadas na voz de Elis e, também, com temas não tão conhecidos, permitindo ao público uma viagem por meio de diversos gêneros, como a bossa nova, o samba e o jazz.
Manacô, de Liberato
Na sexta, 18, James Liberato sobe ao palco do Espaço 373 para apresentar o álbum “Manacô”. Vencedor do Prêmio Açorianos de Música 2020, na categoria Melhor Compositor, James explora as diversas facetas da música instrumental brasileira, como o samba, o baião, a milonga e a valsa. “A mistura de sonoridades é essencial para que o trabalho se mostre o mais maduro já realizado pelo músico”, afirma o jornalista e especialista em jazz Paulo Moreira.
James Liberato. Foto Cris Bizarro/ Divulgação
“Manacô” veio para consolidar uma relação de amizade e reciprocidade, a partir da ideia de gravar esse novo trabalho com poucos recursos materiais e financeiros. O que parecia impossível foi surgindo com o apoio de músicos maravilhosos, que dedicaram tempo e talento de forma desprendida”, destaca o músico.
Além de James Liberato (guitarra), o show contará com Luis Henrique New (piano), Ronie Martinez (bateria), Everson Vargas (baixo), Guilherme Goulart (acordeon) e as participações especiais da cantora Anacris Bizarro e do cellista Fabio Venturela.
Aniversário do Espaço Inaugurado em 17 de março de 2017, o Espaço 373 remete às famosas casas de jazz de New York pelas paredes de tijolos à vista, madeiras de demolição e um charmoso piano de parede. Localizado 4º Distrito, conhecido pela criatividade e empreendedorismo cultural, o casarão construído em 1925 é tido como Patrimônio Cultural do Município.
Em 2020, antes da pandemia, o 373 foi ampliado para receber shows locais e nacionais e apresentações de teatro, literatura e dança e oficinas, além de se tornar um novo espaço colaborativo do Distrito Criativo.
As “Digressões Clariceanas” estão de volta. O projeto de encontros de Liana Timm e Cátia Simon inspiradas na metodologia de entrevistas de Clarice Lispector vai iniciar sua segunda temporada. No ano passado, na estreia, as escritoras gaúchas promoveram lives com Jane Tutikian, Jacob Klintowitz, Cida Moreira e Lilian Rocha. Agora, a programação já tem novos convidados e inicia com um bate-papo com a escritora amazonense Marta Cortezão, na quarta-feira, 16 de março, às 20h, no Facebook da Território das Artes e no Youtube da escritora Liana Timm.
“Depois de conversas tão instigantes e envolventes no ano passado, retomamos o projeto que nasceu com Clarice Lispector, ao desconcertar seus leitores a partir de indagações inusitadas”, observa Liana.
Marta Cortezão. Foto: Acervo pessoal/ Divulgação
A primeira convidada da temporada 2022 é Marta Cortezão, natural de Tefé (AM) e que mora em Segóvia (ES), desde 2012. É escritora, poeta, tradutora, trovadora e ativista cultural. Tem obras (poemas e contos) publicadas em antologias, tanto nacionais como internacionais. Publicou os livros de poesia “Banzeiro manso” (Porto de Lenha Editora, 2017) e “Amazonidades; gesta das águas” (Penalux, 2021). É membro-fundadora da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan-Amazônicos – ABEPPA, e membro correspondente da Academia de Letras do Brasil – Amazonas – ALB/AM e da Academia Ludovicense de Letras – ALL/MA.
Um olhar sobre as diferentes faces da cultura do Brasil será apresentado ao longo da programação das Digressões Clariceanas. Além da amazonense Marta Cortezão, estão confirmados a escritora recifense Micheliny Verunschk,o poeta gaúcho Lau Siqueira,e a escritora paulista Maria Valéria Rezende.
Confira a programação:
Digressões Clariceanas
Com Liana Timm e Cátia Simon
Facebook e Youtube Liana Timm
16 de março – 20h: Marta Cortezão
14 de abril – 20h: Micheliny Verunschk
19 de maio – 20h: Lau Siqueira
16 de junho – 20h: Maria Valéria Rezende
Já estão instaladas na Usina do Gasômetro os globos da exposição 17 ODS para Um Mundo Melhor, que fica até o dia 8 de abril em Porto Alegre.
A mostra reúne 18 esculturas em formato de globo terrestre, com 1,8m de altura cada, utilizados como suporte tridimensional para a criação artística. Cada uma das obras de arte expressa um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas globais que integram a Agenda 2030 – pacto global firmado por 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o Brasil. Em Porto Alegre, a 18ª será ilustrada por Lilian Maus. A pintora, que é professora do Instituto de Artes da UFRGS e tem parte de seu trabalho voltado à Educação Ambiental, representará em seu globo a ODS número 12 – Consumo e Produção Responsáveis.
A mostra é exibida na capital gaúcha com o apoio do Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial de Cultura. O patrocínio é do grupo Colgate-Palmolive com apoio local da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, da Secretaria Municipal de Cultura, da Ativa Multicanal e GAM3 Parks. A concepção e realização é da TopTrends, empresa de marketing cultural que assina grandes eventos como a CowParade.
Em Porto Alegre, a artista plástica Lilian Maus é quem assina a pintura do 18º globo. Ela, que recentemente publicou o livro “Mar de Brincar”, com ilustrações em aquarelas voltadas ao público infantil, disseminando a fauna e flora do Rio Grande do Sul e distribuído em escolas públicas, faz alusão à Semana de Arte Moderna de 1922, que comemora seu centenário neste ano.