“Cortejo ao Mar” , um espetáculo de dança no litoral

“Cortejo ao Mar”, espetáculo de dança que será apresentado dias 05 de junho (em Rondinha, Capão da Canoa e Tramandaí) e 26 de junho na praia do Cassinorespeitando os protocolos de segurança vigentes em função da pandemia da COVID 19, é dirigido por Marsal Rodrigues e tem financiamento da Lei Aldir Blanc. A montagem traz para a cena o resultado de meses de trabalho com a inspiração potente do mar e seus deuses, mistérios, profundidade e perigos, a ancestralidade dos cortejos no mar, oferendas, fé e esperança.

O resultado final, ou seja, a encenação propriamente dita, é fruto do trabalho de pesquisa e ensaio individual de cada ator/bailarino que, ao longo do processo trocaram impressões, suas histórias, seus arquétipos e personagens. Durante o andamento do projeto, foram gravadas cenas, performances dos atores em suas casas e os bastidores que formam o espetáculo. O resultado, incluindo essas gravações e as apresentações presenciais, estará no vídeo Cortejo ao Mar, nas redes do projeto.

Não é a primeira vez que Marsal propõe um trabalho nesse formato. Faz vinte anos que trabalha com experimentos em rede e à distância. Com prêmios nacionais e internacionais realizou o primeiro espetáculo ‘Lá e Cá’ em dois locais de forma simultânea formando um único trabalho. Na sequência veio o #Tapiocatouch que estreou na Alemanha onde o grupo encontrou-se pela primeira para apresentar e que depois percorreu o Brasil em excursão. Como produtor, diretor e criador do projeto, Marsal vem desenvolvendo essas metodologias de trabalho por meio de redes e assim congregando pessoas das mais diferentes trajetórias e vertentes artísticas. ‘Cada um neste projeto é impar, tem seu histórico, e se torna de extrema importância na construção deste movimento’, afirma.

Ficha técnica:

Marsal Rodrigues – Direção geral/ produção/ performer

Denise Azeredo – Performer/ bailarina

Rita Guerra – Performer/bailarina

Vera Carvalho – Performer/bailarina

João Lima – Perfomer/ ator

Raquel Coelho – Performer/ bailarina

Marilice Bastos – Performer/ bailarina

Milene Tafra – Performer/ artista visual (artista convidada)

Carlos de los Santos + Equipe – Filmagens e fotografia

Maira Coelho – Figurino

Luana Emil – Antropóloga

Bebe Baumgarten – Assessoria de imprensa

Ananda Aliardi – Identidade visual e Redes sociais

Marsal Rodrigues é artista performático, educador, produtor e diretor que busca em suas obras reunir vários aspectos da cultura local-nacional. A ideia é construir, assim, processos coletivos através da criação digital-humana que se baseiam na potência das bagagens individuais como principal fonte criativa para colagens, compartilhamentos e trocas na construção do objeto artístico.

João Lima é ator e bailarino/performer desde 1995. Mestre em Artes Cênicas e Especialista em Arte, Corpo e Educação UFRGS. Atualmente é pesquisador e educador das práticas brincantes com o corpo e a teatralidade, no espaço da educação não formal. Ministra aulas de psicomotricidade relacional de educação infantil.

Rita Guerra é bailarina, coreógrafa, diretora e professora há 30 anos. Atualmente reside em Bento Gonçalves/RS. Escolheu a dança como uma forma de estar no mundo. Inquieta, como seu nome artístico evoca, atua também como fotógrafa, na tentativa de capturar aquilo que o movimento, por sua essência, torna efêmero. Observadora, ainda que isso não seja considerado profissão, é a ocupação que norteia sua existência artística como um todo.

Raquel Vidal é bailarina e performer da cena porto-alegrense há 8 anos; pesquisadora do corpo e movimento; instrutora de dança contemporânea, pilates e pole dance; fundadora e professora da escola de dança Limbo Pole Training em Porto Alegre

Milene Tafra, artista visual, reside e trabalha em Porto Alegre/RS. Investiga e experimenta em diversas mídias, focando-se, atualmente, na pintura, performance e seus desdobramentos. Volta seu interesse para a temática do corpo e à ausência de fronteiras entre humano, não-humano e mais-que-humano, natureza e cultura, natural e artificial, sob uma perspectiva feminista ecológica, anticapitalista e decolonial. Participou de exposições coletivas em espaços de arte autônomos físicos e virtuais. Faz parte do coletivo de artes visuais La Concha.

Denise Azeredo é coreógrafa, figurinista, dançarina. Atualmente é diretora artística e coordenadora geral do Ponto de Cultura Raízes da Paz. Parecerista do CNIC. Mestranda em Processos e Manifestações Culturais/ FEEVALE-RS. É membro da Comissão de Coordenação do Programa de Pósgraduação em Processos e Manifestações Culturais e integra a diretoria da Articula Dança RS (Coordenadoria LGBTQIAP+). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Coreografia, danças e cultura popular brasileira, atuando principalmente nos segmentos ‘qualidade de vida na dança’ e ‘Dança Popular Brasileira. Possui graduação em Dança pela Universidade Luterana do Brasil (2010).

Marilice Bastos atua, desde 2002, como bailarina em Porto Alegre-RS, participando de grupos e também como artista independente. Ganhou diversas premiações do governo federal, estadual e municipal, em 2019 ganhou o Prêmio Açorianos de dança como melhor bailarina. Desde 2012 dirige o Espaço Cultural DCDA, um espaço destinado à prática da dança e atividades corporais para a comunidade. Dentre os projetos realizados, destaca-se a Residência Artística de Integração entre a Dança Contemporânea e a Música Brasileira, realizado na Espanha.

Vera Carvalho está envolvida com as artes cênicas desde os 17 anos, começando pelo teatro, passando pelo circo, dança, bambolê e burlesco. Também possui formação em Pilates e é praticante de Ioga.

CORTEJO AO MAR

Dia 05 de junho, sábado, em Rondinha, Capão da Canoa e Tramandaí / na beira da praia

Pontos de encontro:

* Rondinha – às 10h30

saída da Rua Capivari, próximo ao Super Bolão / na beira da praia – direção norte

* Capão da Canoa – às 13h30

saída da Av. Central esquina com Av. Beira Mar / na beira da praia – direção norte

* Tramandaí – às 15h30

saída da Av. Beira Mar esquina com Rua Delmar Antonio Rodrigues, próximo ao monumento à Iemanja / na beira da praia – direção norte

Dia 26 de junho, sábado, na praia do Cassino / na beira da praia

* Cassino – às 11h

Saída da Av. Rio Grande esquina com beira Mar, próximo ao monumento à Iemanja / na beira da praia – direção norte

Bloco da Laje realiza “Terremoto Clandestino” com single, clipe, oficinas e outras atividades

O Projeto Circulação Bloco da Laje Quatro Estações – Terremoto Clandestino vai aquecer o inverno gaúcho com lançamento do vídeo clipe e single de Terremoto Clandestino, uma das músicas mais potentes do coletivo, além de oficinas e festa performática. Tudo vai acontecer no mês de junho, entre os dias 09 e 26 (confira no serviço abaixo). Realizado no formato virtual e acessível gratuitamente pelas redes do bloco, reforça o compromisso do coletivo de recolhimento de qualquer atividade presencial neste período, sem deixar de apresentar novidades para seu público.

 Este novo projeto, financiado pelo FAC RS, une várias frentes que marcam a atuação do Bloco da Laje ao longo da última década. Aqui está presente o projeto pedagógico, por meio de oficinas de fantasia, maquiagem e corpo brincante e o perfil performático, marca registrada da Laje, na festa virtual de Carninverno, com suas nuances e experimentações cênicas, fruto dos mergulhos do grupo em sua própria trajetória, reflexões e no resultado do trabalho nas oficinas que serão propostas ao longo do projeto.

O clipe Terremoto Clandestino, que terá lançamento dia 21 de junho nas redes do coletivo, tem como principal desafio trazer para as telas a potência que o Bloco da Laje transmite nas ruas e palcos. A música tema, de autoria de Thiago Lazeri, é uma das mais celebradas do grupo e põe o povo pra dançar nos cortejos do bloco, com seu maracatu pulsante. Desenvolvido de forma remota, o clipe conta com a direção Diego Machado e Martino Piccinini que já trabalharam juntos em diversos projetos, destacando-se a direção de “Deixa Brincar”, outro clipe do próprio Bloco da Laje.  A direção de arte e a animação são de Amanda Malheiros Trindade (Treze) e o roteiro original é assinado por Diego Machado, Julia Rodrigues e Ju Barros. Impedida de se encontrar presencialmente, a equipe optou por desenvolver a obra na linguagem da animação, que além de lúdica e de ir ao encontro da força e criatividade do grupo, resolve a questão do distanciamento social que a pandemia da COVID trouxe. Além da animação, os diretores também fazem um trabalho de resgate das memórias digitais do Bloco, trazendo imagens de arquivos, de ensaios, shows e saídas do Bloco mais querido de Porto Alegre. O clipe ainda conta com a participação de Robson Lima Duarte, que criou e dançou uma coreografia a ser animada no clipe.

Diego Machado é intérprete, brincante e co-diretor do Bloco da Laje, coletivo que já é um patrimônio imaterial do estado e que contribui para o desenvolvimento artístico da cidade de Porto Alegre. Artista multifacetado, Diego transita entre teatro, música, poesia e cinema. Na quarentena criou o experimento visual “O Urso que não Era Urso” inspirado no livro “O Urso que não era” de Frank Tashlin. Como ator trabalhou com diversos diretores e companhias teatrais de Porto Alegre, destacando-se alguns anos vividos na estrada com o Grupo Oigalê. Fez parte do elenco de “Yvonne, Princesa da Borgonha”, peça em comemoração aos 50 anos do Departamento de Arte Dramática da UFRGS com direção de Irion Nolasco. Foi ator e um dos diretores do Teatro Porcos com Asas, coletivo teatral que marcou sua história apresentando espetáculos em Galerias de Arte e no Palco OX do Bar Ocidente. Bacharel em Teatro com ênfase em interpretação formado pela UFRGS, é também professor de teatro, ministrando Oficinas no Col. João XXIII e na Escola Sta. Teresa de Jesus.

A paulistana Amanda Malheiros Trindade (Treze) sempre foi viciada em televisão, de onde pegou gosto por contar histórias. Em 2018 se graduou em cinema de animação pela Universidade Federal de Pelotas, e, de lá, saiu seu trabalho de conclusão de curso, “Céu da Boca” que agora concorre ao Grande Prêmio Brasileiro de Cinema. Em 2019 trabalhou como animadora motion e storyboarder na Fluído Filmes, estúdio de animação em São Paulo. No mesmo ano começou a expor quadrinhos em feiras gráficas como Ilustre Feira na Biblioteca Mário de Andrade e Crie como Uma Garota no MIS. Em novembro publicou de forma independente sua primeira HQ “Brisa Errada” que compôs a curadoria de eventos, dentre eles a CCXP19. No ano de 2020 animou um curta em 10 dias para o Festival do Minuto. “Ressaca”, que é uma adaptação da obra de Machado de Assis, ganhou melhor minuto animado no Festival Permanente do Minuto. Após o prêmio, o festival criou uma categoria exclusiva para a adaptação de obras literárias.

Martino Piccinini é graduado no curso de Design de Produto pela UFRGS e desenvolve projetos em cenografia, direção de arte, fotografia, vídeo e design. Realizou exposições individuais e coletivas em espaços culturais de Porto Alegre, com destaque para o projeto ‘Independente dos teus Olhos’, intervenção urbana em Porto Alegre. Trabalhou em dois curtas-metragens, ‘O Teto sobre Nós’, dirigido por Bruno Carboni, e ‘O Corpo’, de Lucas Cassales, além de ser cenógrafo das peças teatrais ‘A Coisa no Mar’, dirigida por Jessica Lusia e ‘Santo Qorpo ou o Louco da Província’, dirigida por Inês Marocco. Mais recentemente assinou a direção de arte da série Necrópolis, disponível na Netflix, produziu algumas peças publicitárias como diretor de arte, dirigiu um curta-metragem, assinou como diretor de arte o longa-metragem ‘Os bravos nunca se calam’, além de produzir projeções e cenografia para lançamento do disco ‘Tudo vai mudar’ da banda Dingo Bells. Em 2019, foi diretor de arte a série ‘O Complexo’, dirigiu o clipe ‘Deixa brincar’ do Bloco da Laje, o clipe ‘Tango Tempestade’ do músico Pedro Cassel, além de assinar como fotógrafo o fashion film do artista Pedro Ratsuo. No final de 2019, começou a trabalhar como assistente de direção de arte e diretor de arte em São Paulo, participando de comerciais de circulação nacional e internacional. Trabalhou com produtoras como Saigon, Corazon filmes, Alice, Iconoclast e Mymamma.

Oficinas de maquiagem, adereço e fantasia e corpo brincante estão em destaque nesse lindo projeto. Camila Falcão, Martina Fröhlich e Julia Ludwig ministrarão oficinas lúdicas e super lajudas, utilizando os conceitos, as brincadeiras e a criatividade do Bloco da Laje. E pra encerrar, a festa Carninverno, dia 26 de junho, promete aquecer até os corações mais desesperançados desses tempos bicudos.

Confira a programação:

Martina Frohlich. Foto: Afrovulto/ Divulgação

Martina Fröhlich: Oficina de Adereço e Fantasia

09 de junho às 20h – disponível nas redes do bloco (YouTube e Facebook)

A fantasia expressa a essência do Carnaval em nossos corpos. São vestes e adereços repletos de desejos e significâncias. Na oficina de adereço e fantasia, Martina Fröhlich compartilha um pouco da sua experiência com o Bloco da Laje na criação de fantasias carnavalescas. O encontro irá trazer um apanhado da construção coletiva da estética “lajuda”, da experiência dos “barracões” e do ritual criativo de construção da figura carnavalesca. Martina traz ao encontro referências, dicas e exercícios de construção de adereços para provocar a criatividade e avivar o espírito carnavalesco dentro de cada um de nó.

Martina Fröhlich é multiartista das artes cênicas e da música. Durante a pandemia tem se desdobrado em projetos de teatro online, em produções musicais e de vídeo. Se mantém buscando alternativas para a sua profissão e seu sustento, sempre criando, sempre em movimento para buscar alento em tempos tão assombrosos e manter a chama acesa.

Camila Falcão: Oficina de Maquiagem

16 de junho, às 20h – disponível nas redes do Bloco (YouTube e Facebook)

A maquiagem artística passa por criação de personagem ou persona, cores, tintas e aplicação ou não de acessórios. Nessa oficina a proposta é experimentar a maquiagem como complemento da figura brincante do carnaval do Bloco da Laje e como essa “máscara” traz um grande acréscimo à imagem da brincadeira individual de cada participante.

Camila Falcão atriz, cantora, maquiadora, mãe e sobrevivente tem tentado se reinventar dentro das novas possibilidades do fazer artístico online. Atualmente vivencia o ser artista nesses tempos atuais, que consiste em  se permitir e estar aberta ao abraço distante e ao olhar virtual.

Julia Ludwig. Foto : Elizabeth Thiel / Divulgação

Júlia Ludwig: Oficina Corpo Brincante

23 de junho, às 20h na plataforma Zoom / 20 vagas / Link de inscrição disponível nas redes do Bloco da Laje a partir de 01 de junho

Na oficina de corpo brincante “Terremoto Clandestino” os participantes serão convidados a respirar profundamente e encontrar um tempo para o contato e experimentação a partir do próprio corpo. Jogando com estímulos musicais os participantes mobilizarão as articulações e atentarão às histórias, imagens e sensações que cada parte do corpo desperta, para depois permitir que um terremoto clandestino interior sacuda a poeira e reconfigure sua própria geografia. Num segundo momento a oficina trará o conceito de performance, criando cenas e situações coletivas que serão apresentadas, posteriormente, na festa online que encerra o projeto.

Júlia é mãe e artista. Na pandemia inventou muitas brincadeiras e testemunhou os primeiros passos e palavras da Nina. Em busca de caminhos alternativos ao sistema vigente, mirando em distribuição de renda e respeito aos recursos naturais, começou a estudar Economia Circular e criou a Cia Circular, que busca alinhar estes conceitos com realizações artísticas e pedagógicas. Com a Cia dirigiu o espetáculo virtual “Avenida das Maravilhas” e lançou o projeto de lives e podcasts “Bendita Sois Voz” em parceria com o Coletivo Das Flor. Bacharel em Direção Teatral pela UFRGS, é uma das fundadoras e diretoras artísticas do Bloco da Laje.

Projeto Circulação Bloco da Laje Quatro Estações – TERREMOTO CLANDESTINO

* Lançamento de single e vídeo clipe de Terremoto Clandestino – 21 de junho, às 10h

No YouTube da Laje

* Oficinas: entre os dias 09 e 23 de junho

Nas plataformas YouTube e Facebook (Adereço e fantasia / Maquiagem)

Plataforma Zoom – Oficina de Corpo Brincante / 20 vagas

* Festa Carninverno – 26 de junho às 20h / na plataforma Zoom / Inscrições pelo sympla.com.br/blocodalaje

O projeto Circulação Bloco da Laje 4 Estações está sendo realizado com recursos do Governo do Estado  do Rio Grande do Sul por meio do Pró-Cultura RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura

Realização: Bloco da Laje e Marquise 51

Conselho de Arquitetura e Urbanismo: nota de pesar pela morte de Jaime Lerner

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil emitiu nota de pesar pelo falecimento do arquiteto Jaime Lerner :

“Com o falecimento de Jaime Lerner, o Brasil perde mais um de seus arquitetos e urbanistas que conquistaram reconhecimento internacional por meio de sua prática profissional e de gestor público inovadora e ousada. Ele era querido em todo mundo, não apenas entre os colegas de ofício, em reconhecimento pela transformação de Curitiba em exemplo de cidade planejada para pessoas, integrando urbanismo com políticas culturais e econômicas.   O legado de Jaime Lerner vai além, por seus trabalhos em outras cidades do país e do exterior, e como pensador de questões urbanas com grande poder de comunicação e ressonância”.

Nadia Somekh, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil”.

O político e urbanista Jaime Lerner morreu na manhã desta quinta-feira, 27, aos 83 anos, em Curitiba. Ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba, Lerner estava internado desde da última sexta-feira com um quadro infeccioso grave.

 

Bíbi Jazz Band e Nicola Spolidoro Quarteto, em shows ao pôr do sol no Butiá

O Butiá recebe neste sábado (29) o show de Bíbi Jazz Band. Com cinco anos de existência e influenciada por diversas vertentes, o grupo resgata toda a linguagem do jazz canção e standards que marcaram época. Além de nomes já consagrados da cultura norte-americana, o repertório apresenta clássicos da cultura popular latina. A banda é formada por Bibiana Dulce (vocal), Antonio Flores (guitarra), Rodrigo Arnold (baixo) e Mateus Mussatto (bateria).

No domingo (30) tem Nicola Spolidoro Quarteto. Acompanhado de Caio Maurente (baixo), Cristian Sperandir (teclados) e Rafa Marques (bateria), Nicola (guitarra) apresenta composições próprias e algumas baladas, em versões instrumentais, de compositores como Gilberto Gil, Brad Mehldau e Chico Buarque.

Nicola Spolidoro e quarteto se apresentam domingo, dia 30. Foto Zé Carlos de Andrade/Divulgação

As apresentações ao ar livre iniciam às 16h30 até o pôr do sol. Os ingressos custam R$ 40 e, em cumprimento aos protocolos sanitários, as reservas devem ser feitas pelo site www.obutia.com. A localização e como chegar são informadas por e-mail após a reserva.

SERVIÇO
Bíbi Jazz Band
Quando:
 29 de maio | Sábado
Hora do show: 16h30

Nicola Spolidoro Quarteto
Quando:
 30 de maio | Domingo
Hora do show: 16h30

Ingresso: R$ 40 | Crianças até 10 anos não pagam | Consumação mínima: R$ 30
Reservas somente pelo site www.obutia.com
Cão são bem-vindos, desde que em suas guias

O Pantanal ameaçado, em seu máximo esplendor, nova exposição na Galeria Escadaria

Higino Barros

A terceira exposição a ocupar a Galeria Escadaria, no alto do viaduto Otávio Rocha, Centro Histórico de Porto Alegre, traz um tema que está na ordem do dia no Brasil e no mundo todo A proteção ao meio ambiente. Chama-se “Pantanal, a beleza ameaçada”. E não traz imagens da devastação realizada na região, ao longo dos tempos. E sim fotos da natureza, os animais e a paisagem exuberante que caracteriza o Pantanal.

Foto Daisson Flach/ Divulgação

É um olhar duplo, dos fotógrafos Daisson Flach e Douglas Fischer. No texto de apresentação da exposição, eles explicam a motivação do trabalho, cujo valores das vendas de fotos serão integralmente repassados a instituição Banco de Alimentos.

Foto Daisson Flach/ Divulgação

O curador da mostra, fotógrafo Marcos Monteiro e responsável pela Galeria da Escadaria, respondeu às perguntas enviadas por email pelo JÁ Porto Alegre.

PERGUNTA: Como defines a próxima exposição da Escadaria?

RESPOSTA: A Exposição Pantanal vem sendo planejada desde janeiro juntamente com o Douglas e o Daisson. As imagens retratam de forma brilhante esse mundo pouco conhecido que é o pantanal brasileiro .

PERGUNTA: Como tu conheceu o trabalho dos fotógrafos.RESPOSTA:

RESPOSTA: O Douglas Fischer é um amigo que conheço e admiro  há alguns anos e o Daisson Flack me foi apresentado em janeiro e seu trabalho me impactou pela excelente qualidade artística.

PERGUNTA: Qual foi critério na escolha das fotos?
RESPOSTA: Os dois fotógrafos me apresentaram dezenas de fotos resultantes das duas expedições que realizaram de 2018 para cá. Nossa ambição foi mostrar um Pantanal em seu esplendor máximo, a partir daí fiz uma seleção rigorosa combinando o trabalho dos dois artistas, o resultado estarão na exposição em breve.
Foto Douglas Fischer  / Divulgação
PERGUNTA: Dessa vez fica dois meses. Porque?
RESPOSTA: Pela relevância do trabalho e seu apelo ecológico num momento de devastação de nossas matas em detrimento de um falso progresso. A exposição  mostra o que pode não mais existir daqui alguns anos.
PERGUNTA:  Depois dessa exposição, qual a próxima?
RESPOSTA: Em agosto vamos exibir o trabalho da artista portuguesa Fernanda Carvalho, um trabalho impactante e totalmente original, tenho certeza do seu sucesso.
 
Foto Douglas Fischer/ Divulgação

A exposição, nas palavras dos seus autores:

Pantanal, a beleza ameaçada

“A exposição “Pantanal, a beleza ameaçada” nasce de uma grande e
longa e amizade, construída a partir de muitas afinidades, entre elas a
fotografia. Em 2018, decidimos que era o momento de realizar uma viagem com o objetivo específico de fotografar vida natural. O destino escolhido foi o Pantanal mato-grossense, maior planície alagável do mundo, com uma biodiversidade riquíssima, que se espalha pelos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, adentrando também território paraguaio e boliviano.

A primeira expedição, em 2018, levou-nos ao Parque Estadual do
Encontro das Águas, em Porto Jofre, ponto final da Transpantaneira, estrada- parque que inicia em Poconé, no Mato Grosso. Logo ao cruzar o portal da Transpantaneira, um grande e preguiçoso jacaré e um sobrevoo de araras azuis anunciou a força e a diversidade daquele maravilhoso, raro e frágil bioma brasileiro

Em uma curta expedição de quatro dias, fizemos cerca de doze
avistamentos de onças em ambiente natural. Deslizando de voadeira pelas
águas do rio Piquiri e seus corixos, encontramos vida, vida e mais vida, com
seus contrastes, seus tantos cantos e sons. Tudo ali, simplesmente existindo diante de fotógrafos extasiados. Não há como falar do Pantanal sem hipérboles, sem os clichês que acompanham o vislumbre de uma beleza que parece tão irreal, onírica.

Foto: Douglas Fischer/ Divulgação

Voltando para casa, com milhares de imagens feitas e outras milhares
na memória, tínhamos a certeza de que fora apenas a primeira visita nossa. E foi. No setembro seguinte, partimos para a nossa segunda incursão pelo pantanal. Entramos pelo Mato Grasso do Sul, explorando a região do Pantanal de Corumbá, mais especificamente as regiões do Passo do Lontra e Nhecolândia, andando pela Estrada-parque do Pantanal, na área banhada por águas do Rio Miranda.

Dessa vez, fomos recebidos na entrada da estrada por um sobrevoo de
colhereiros, com seus inconfundíveis bicos e plumagem rósea.
Toda a beleza e a potência da natureza pantaneira estava novamente lá,
mas havia um outro componente, tangível, perigoso, desolador: a fumaça
nublava o céu pantaneiro, o azul se diluía em cinzas. Na estrada, podíamos ver as queimadas nas fazendas, gaviões e aves de rapina em grande atividade, um estranho halo em torno do sol. Mais de uma vez a fumaça envolveu toda a paisagem. À noite, o noticiário trazia tristes notícias do fogo que vinha queimando extensas áreas, inclusive no parque que visitáramos um ano antes.
O fogo quando chega, queima tudo: a onça, o cervo, o gavião, a garça-moura, o macaco, o lobito, o tuiuiú, o cardeal, a capivara, a sucuri, o pato, a
biguatinhga, o tamanduá. A beleza tenta fugir e, aprisionada, sucumbe. Os que escapam, começam de novo, esperançosos na chuva que há de encher o Pantanal novamente e trazer esperança para tudo o que vem. Como milagre, a beleza rebrota, resiliente, o ar vai ganhando cores, mas as cicatrizes ficam. Essa exposição, realiza o sonho de soltar os bichos na urbe, ocupar a cidade com a beleza ameaçada, trazer aos olhos o que lá existe e precisa de cuidado. É o vislumbre de um Brasil de antes do Brasil, uma conexão íntima com a natureza pujante que persiste e grita.

Com a sensível curadoria de Marcos Monteiro, a exposição é aberta,
gratuita, democrática, livre e solidária. No coração de Porto Alegre, em um dos mais icônicos espaços públicos, o viaduto da Otávio Rocha, um convite ao olhar à sensibilidade e à urgente reflexão sobre o futuro dos biomas brasileiros e sobre a responsabilidade que temos em sua preservação.
“Pantanal, beleza ameaçada” é uma declaração de amor e um
manifesto.”

Daisson Flach e Douglas Fischer

Foto Daisson. Flach/ Divulgação

Quem são:

Daisson Flach: Advogado, professor universitário, tem como temas
fotográficos prediletos natureza e música. Realiza sua exposição de estreia

Fotógrafo Daisson Flack. Foto: Divulgação

Douglas Fischer, procurador regional da República, professor e fotógrafo, com ênfase em natureza e urbano.

Fotógrafo Douglas Fischer. Foto : Divulgação
SERVIÇO:
A exposição Pantanal, beleza ameaçada, fica em exibição durante os meses de junho e julho deste ano, 24 hrs por dia, na Galeria Escadaria no viaduto Otávio Rocha, escadaria Verão,
Foto de Douglas Fischer. Foto: Divulgação

Inauguração do Projeto Memória ArqUrbRS e lançamento de livro no IAB/RS

 

O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB RS) promove no dia 18 de maio (terça-feira) o evento virtual de Inauguração dos Espaços do Projeto Memória ArqUrbRS e lançamento do livro “E se as cidades fossem pensadas por mulheres”, da editora Zouk. A transmissão será realizada a partir das 19 horas pelo Facebook do IAB RS.

A inauguração terá apresentação de Rafael Passos, presidente do IAB RS e de Letícia de Cássia, gestora do projeto Memória ArqUrb RS – Edição LAB, tendo como convidadas Beatriz Araujo, secretária da Cultura do RS e Márcia Bertotto, diretora do Centro de Memória IAB.

Já o lançamento do livro terá mediação da arquiteta Paula Motta, vice-presidente do IAB RS e a participação das autoras Laura Sito, Mariana Félix e Misiara Oliveira.

SAIBA MAIS:

A memória do IAB RS, materializada em seu acervo e a base para estruturação de novos caminhos traça novos começos, preservando objetos de arte, acervos bibliográficos e documentais. Com esse intuito e que em 2019, o IAB RS realizou uma parceria com o curso de Museologia da Fabico/UFRGS, para realização de uma série de atividades, visando a organização do seu arquivo, organização e implementação de uma nova biblioteca a fim de ampliar seu público.

A proposta foi elaborada e encaminhada pela Pangea Cultural, escritório de gestão cultural e social para o Edital SEDAC no10/2020, Edital de Concurso Aquisição de Bens e Materiais e recebeu recursos da Lei no 14.017/2020, Lei Aldir Blanc. Assim, o projeto possibilita o debate interdisciplinar, a partir da estruturação física da Biblioteca Comunitária Arquiteta Enilda Ribeiro (BiCAER) e do Arquivo Histórico Demetrio Ribeiro (AHDR), equipamentos projetados para a educação para o patrimônio.

Os espaços são integrados dentro do prédio Solar do IAB RS, localizado no Centro Histórico de Porto Alegre e têm como objetivo desenvolver práticas socioeducativas acerca da arquitetura e do urbanismo, por meio da pesquisa, educação para o patrimônio, direitos humanos, preservação da memória e convivência comunitária, em prol da cidadania de crianças, jovens e adultos.

SERVIÇO:
O que: Evento virtual de Inauguração dos Espaços do Projeto Memória ArqUrbRS e lançamento do livro “E se as cidades fossem pensadas por mulheres”
Quando: Dia 18 de maio (terça-feira) às 19 horas
Onde: Facebook do IAB RS (https://www.facebook.com/IABRS )

LOS 3PLANTADOS lançam mini documentário, encerrando projeto sobre doação de órgãos

Encerrando em grande estilo o Melodias que Conscientizam a Doação de Órgãos, esse projeto tão importante quanto sensível, o grupo de milonga rock, LOS3PLANTADOS, formado pelos músicos Jimi Joe, King Jim e Bebeto Alves, lança um mini documentário, de mesmo nome. Ele chega numa importante hora, pois com a pandemia em curso se faz ainda mais necessário falar de solidariedade, amor ao próximo, empatia e a importância da doação de órgãos para salvar vidas. O documentário será lançado na quinta, dia 20 de maio, nas redes sociais da banda – youtube e facebook.

O projeto foi contemplado com o FAC/Movimento 2019 através do Pro-Cultura/RS e da SEDAC, e faz parte da campanha permanente de doação de órgãos de Los3Plantados. Incluiu a transmissão de três lives/show e bate-papo com especialistas nas cidades de Vacaria, Bento Gonçalves e Passo Fundo. O documentário, com 25 minutos, traz depoimentos dos músicos Jimi Joe, King Jim e Bebeto Alves, cinco músicas do show gravado ao vivo em fevereiro 2021 e os debates com três médicos patologistas, convidados. As três lives foram transmitidas no mês de março de 2021 nas redes sociais da banda, via rádios e TV local Universitárias do interior. Entre os temas abordados estão superação, solidariedade, a evolução dos estudos científicos e a importância do SUS para salvar vidas.

Estiveram presentes nos debates com a banda os médicos Spencer Camargo, cirurgião de transplantes da Santa Casa (live/Vacaria); Luiz Felipe Gonçalves da Unidade de Transplante Renal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (live/Bento Gonçalves) e Paulo Reinchert hepatologista, cirurgião e coordenador do serviço de transplantes do Hospital São Vicente de Paula de Passo Fundo e diretor da faculdade de medicina da UPF (live/Passo Fundo). O documentário mostra os bastidores do projeto e traz para o foco essa importante discussão acerca da vida. A direção é de Mirza Reverbel, a montagem de Rodrigo Alencastro e a produção executiva do projeto de Paola Oliveira – Trilha Sonora Produções &Copyright.

O projeto inicial previa três shows presenciais nas três cidades do interior do RS, mas em função da COVID-19 teve que ser reformulado e passou a ser transmitido via lives. O show foi pré-gravado em vídeo-digital, no dia 13 de fevereiro de 2021 quando o RGS entrou em bandeira preta, mas todos os cuidados sanitários foram executados antes e, principalmente, na hora da gravação.

As apresentações previstas em teatros locais migraram para as ondas sonoras de quatro rádios FM’s e uma TV local. Assim, a mensagem de LOS3PLANTADOS atingiu um número muito superior de público e cidades do que era previsto no projeto inicial.

esse é o preview do doc: https://youtu.be/-Plj5ga8OyU

* dia 20 será enviada a versão final, com acessibilidade em LIBRAS

LOS3PLANTADOS – lançamento do documentário

Dia 20 de maio, às 18h

No YouTube e Facebook do grupo

Fotógrafo Jorge Aguiar põe o projeto Click da Kombi para rodar

 

Higino Barros

O fotógrafo Jorge Aguiar, natural de Porto Alegre, 65 Anos, coloca para funcionar no final de maio um sonho profissional que começou há 20 anos, fruto de sua experiência de 45 anos como fotógrafo. O projeto Click da Kombi, em que realiza oficina gratuita para moradores de comunidades carentes. Aguiar leva o Click da Kombi à Viamão, Cachoeirinha e Guaíba. Os detalhes e datas dos cursos estão no card de divulgação.

O JÁ Porto Alegre enviou perguntas ao fotógrafo , que respondeu por email.

PERGUNTA: Quem é Jorge Aguiar?

RESPOSTA: Eu me realizo nas periferias, documento as minhas guerras urbanas, eu sou de alto risco… sem lenço, sem documento, somente uma câmera nas mãos.” Esse é Jorge Aguiar por ele mesmo. Seria muita pretensão defini-lo, mas eu arriscaria afirmar que esse é um daqueles fotógrafos que capturam a riqueza onde ninguém a vê. É nas coisas simples e cotidianas, nas culturas e tradições que se extinguem, nos sofrimentos anônimos, na poeira da estrada, nas lutas silenciosas e na
explosão das batalhas que ele encontra sua expressão máxima. Ladrão de instantes, congela para sempre o presente na sua caixa de Pandora, para depois abri-la e nos surpreender com a sua dor. A velocidade perfeita, a abertura exata, a composição sensível, a emoção lapidada no latejar das veias, com o peito aos saltos, e eis que o presente, esse prisioneiro do nunca antes e do nunca mais, se faz eterno. Emoção e domínio. Esse é o Jorge Aguiar”. Texto Lidia Fabrício

Foto: Lidiane Heins/ Divulgação

Trabalho há 45 anos com Fotojornalismo. Há 25 anos desenvolvo o Projeto Luz Reveladora Photo da Lata em periferias ministrando oficinas pinhole para jovens e adultos em áreas de vulnerabilidades sociais. Ganhador do Prêmio Direitos Humanos UNESCO em 2003-Projeto Photo da Lata e autor do Projeto Click da Kombi Escola de Fotografia Itinerante.

PERGUNTA:  Conte um pouco da suas andanças pelo mundo.
RESPOSTA: É muito difícil falar em primeira pessoa, mas tenho uma caminhada de um flaner pelo mundo observando o comportamento humano, sem pressa de chegar.

PERGUNTA: É conhecida sua admiração pelo fotógrafo Sebastião Salgado. O que gosta no trabalho dele?

RESPOSTA: O trabalho Trabalhadores
E mais alguém? Cartier-Bresson

PERGUNTA: O que é o Projeto Click da Kombi? Apresente para quem não conhece.

RESPOSTA: Idealizado há mais de 20 anos quando fiz uma vaquinha virtual e com a ajuda de milhares de amigos consegui adquirir a kombi, surgindo assim, o Click da Kombi – Escola de Fotografia Itinerante, que é um laboratório itinerante e levo educação e cultura das artes da fotografia para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

PERGUNTA: Qual tua motivação?

RESPOSTA: É o resgate da alto-estima e a capacitação profissional dando
acesso à cultura e a arte de fotografar, promovendo solidariedade e expressão com base em valores humanos.
PERGUNTA: Qual público alvo?

RESPOSTA: Não tem limites de idade

PERGUNTA: Qual é a percepção dos alunos sobre fotografia?

RESPOSTA: Os alunos se encantam com a arte de fotografar, abrindo um novo olhar e muitos deles seguem a carreira de fotógrafos comunitários.

PERGUNTA: Tiveste recusas de financiamento cultural para esse projeto da Kombi. O que aconteceu? O que tens a dizer sobre júri, critério de julgamento e os projetos de financiamento cultural em si?

RESPOSTA: Não falarei sobre isso.
PERGUNTA: Como tem sido fazer fotografia de rua, presencial como a tua, em tempos de pandemia?.
RESPOSTA: Muito difícil porque não tem como para ir nas periferias. Todo o meu trabalho é presencial, caminhar nas vilas, falar com as pessoas É nesse momento humanamente impossível.

Da série Manaslisas da Periferia. Jorge aguiar/ Divulgação

A pegada jazzística do Bossa 50 e a guitarra de Pedro Tagliani, no fim de semana do Butiá

O Butiá recebe neste sábado (15) o Bossa 50, em uma homenagem ao movimento musical, com harmonia jazzística, que projetou a música brasileira para o mundo. No repertório do grupo, formado por Chico Paixão (voz e violão), Everton Velasquez (baixo e vocais), Leonardo Boff (piano e voz) e Diego Silveira (bateria), clássicos como: Água de Beber, Berimbau, Wave, Tarde em Itapoã, Lígia, Samba pra Vinícius, Samba de Orly e Samba da Benção.

Pedro Tagliani se apresenta com mais três músicos. Foto: Anibal Carneiro/ Divulgação

No domingo (16) tem Pedro Tagliani Quarteto. Acompanhado de Nico Bueno (baixo), Luis Mauro Filho (teclados) e Cesar Audi (bateria), Tagliani apresenta composições próprias, com raízes na música brasileira e elementos do jazz universal. Para este show, foi feita uma seleção com releituras de músicas compostas em diversas fases da sua carreira, desde o Grupo Raiz de Pedra, nos anos 1980, passando pelo período em que viveu na Europa, até músicas do seu novo álbum “Hemisférios”. Tagliani selecionou ainda algumas composições de Pat Metheny.

As apresentações ao ar livre iniciam às 16h30 até o pôr do sol. Os ingressos custam R$ 40 e, em cumprimento aos protocolos sanitários, as reservas devem ser feitas pelo site www.obutia.com. A localização e como chegar são informadas por e-mail após a reserva.

SERVIÇO
Jazz na Beira com Bossa 50
Quando: 15 de novembro | Sábado
Hora do show: 16h30
Jazz na Beira com Pedro Tagliani Quarteto

“João aos pedaços” e “Somos todos Caim”, os lançamentos da Diadorim no FestiPoa

Os livros “João aos pedaços”, biografia de João Gilberto Noll escrita por Flávio Ilha, e “Somos todos Caim”, de Clarice Müller, serão lançados no FestiPoa Literária.

Ambos são publicações da Diadorim Editora e serão lançados  dias 16 e 17 de maio. Flávio Ilha conversará com José Castello e Clarice com Reginaldo Pujol Filho.

Em ‘João aos Pedaços’, Flávio Ilha, leitor assíduo de Noll, demostra sua admiração pelo autor, um dos grandes nomes brasileiros da atualidade.

 O jornalista e escritor acompanhou de perto seu trabalho, mas só foi conhecê-lo pessoalmente em 2016, ao cursar uma de suas oficinas literárias.

Nesta ocasião os dois iniciaram um processo juntos: Flavio propôs a produção de um documentário sobre sua história literária, que seria feito a partir das tradicionais caminhadas do escritor no centro da cidade de Porto Alegre, e também de leituras de trechos de seus livros por pessoas convidadas.

o escritor Flávio Ilha . Foto: Tânia Meinerz/ Divulgação

“Noll inclusive já havia selecionado alguns trechos para ler, estava empolgado, mas morreu antes de conseguirmos dar início ao projeto. Como não seria possível fazer o trabalho sem ele, decidi transformar em uma biografia. Comecei aos poucos, tateando, procurando pessoas. Só engrenou mesmo em 2019”, afirma Flávio Ilha

Flávio Ilha,  escritor e editor, é autor de ‘Longe daqui, aqui mesmo’ (2018) e ‘Ralé’ (2019), finalista do Prêmio Açorianos em 2020.

A escritora Clarice Muller. Foto Beto Rodrigues / Divulgação

 Clarice Müller escreve desde sempre. Tem amor pelas palavras, afinidade, identificação.

Do primeiro livro Veroverbo, composto por narrativas breves em parceria com Cláudio Santana, até o ‘Somos Todos Caim’ , se passaram dezenove anos.  “O livro de contos foi todo gestado durante a oficina ministrada pelo escritor Reginaldo Pujol Filho, que foi fundamental na análise crítica de cada texto e no estímulo para publicá-los”, afirma a autora, feliz por dividir a mesa do lançamento com o escritor. “Desde que fui alfabetizada fiz das palavras meu principal domínio, falando ou escrevendo. Na escrita encontrei um meio de expressão que se tornou indispensável, mesmo nos longos períodos em que não desenvolvi trabalho criativo constante. Nessas épocas, na falta de uma disciplina que me impusesse escrever diariamente, participava de oficinas de criação literária que mantinham a prática viva, ainda que não permanente”, conta Clarice.

JOÃO AOS PEDAÇOS – biografia de João Gilberto Noll

De Flávio Ilha / Diadorim Editora

Lançamento dia 16 de maio, às 16h em mesa com José Castello / FestiPoa Literária

O livro está em pré-venda no site da Livraria Baleia por 45 reais

http://bit.ly/JoaoAosPedacos

SOMOS TODOS CAIM – livro de contos

De Clarice Müller / Diadorim Editora

Lançamento dia 17 de maio, às 21h30min em mesa com Reginaldo Pujol Filho/ FestiPoa Literária

O livro está em pré-venda no site da Livraria Baleia por 38 reais

https://bityli.com/t3DrX