Série “Queens” da artista Inez Pagnoncelli integra mostra sobre diversidade da Chico Lisboa

 

Na exposição Fora da Margem: Panorama Visual das Subjetividades Queer, que começa a ser montada pela Associação Riograndense de Artes Plásticas Francisco Lisboa para celebrar a diversidade e ampliar a visibilidade da temática LGBTQIA+, não podiam faltar as drags. E elas estão presentes na série “Queens”, produzida pela artista visual Inez Pagnoncelli.

A exposição Fora da Margem será aberta no próximo dia 3 de março, às 19h, na Galeria de Arte do Dmae, onde permanecerá até o último dia do mês (31/03). O espaço fica na Av. 24 de Outubro, 200 – Moinhos de Vento – Porto Alegre. Entrada gratuita.

 

Drag cabelo e franja bord“, tiara branca . Reprodução/ Divulgação
Drag lenço azul, blusa amarela. Reprodução/ Divulgação

São nove telas pintadas com acrílica e óleo, acrescidas de colagens com materiais como strass, miçangas, fitas com pérolas, folhas de ouro. Ao retratar as drags em seus quadros, Inez diz que procura “revelar as inúmeras formas, semblantes, feições, sombras, desenhos e traços que elas reproduzem em seus trajes e penteados, expondo a beleza das transformações e a diversidade desses seres de alma feminina que primam pela luxúria, extravagância em suas vestimentas, sem perder a elegância”.

Drag cabelo vermelho e amarelo. Reprodução/ Divulgação
Drag loira, lábio azul. Reprodução/ Divulgação

Nas artes visuais desde os anos 1980, quando também se formou em Arquitetura e Urbanismo, Inez conta que ao pesquisar sobre o tema reforçou sua percepção de que “uma drag queen não é apenas uma ‘montação’ teatral. É algo que vai muito além da transformação visual”.

Drag Cleópatra. Reprodução/ Divulgação
Drag mãos ao alto. Reprodução/ Divulgação

Para ela, a transformação encenada pelas drags é uma manifestação, uma atitude, um posicionamento existencial contra a discriminação que lhes é impingida pela sociedade. “A criação dessa personagem revela uma busca por referências. A artista percorre um trajeto de resistência e força. Apesar de não estarem vinculadas a uma definição de gênero e orientação sexual, as drag queens também enfrentam o mesmo preconceito sofrido pela comunidade gay”.

Drag com bastão e de vestido verde. Reprodução/ Divulgação
Drag unhas longuíssimas. Reprodução/ Divulgação
Drag com leque. Reprodução/ Divulgação

 

Artistas participantes

 Sob a curadoria de Ben Berardi, Sandro Ka, Neiva Bohns e Manuela Fetter, participam da exposição Fora da Margem, da Associação Chico Lisboa, os seguintes 35 artistas:

Ajeff Ghenes, Alce Porto, Álvaro Augusto Moro de Quadros, Annie Ruaro, Arthur Caldeira, Bruna Abreu, Carol Martins, Céu Isatto, David Ceccon, Denise Wichmann, Eduardo Thomazoni, Elenise Xisto, Fátima Pinto, Felipe Cremonini, Gabriela João, Gabriela Kostesky, Gladys Neves, Graça Craidy, Inez Pagnoncelli, Itamara Stockinger, Kaline da Silva Luiz, Kaunauã Nharu, Laur Peters, Lívia Auler, Lorena Bendati Bello, Lu Vieira, Marcelo Eugenio, Marina de Souza Pessato, Pedro Reis, Rafael Dambros, Ricardo Ayres, Suzane Wonghon, Thiago Dorsch, Vitor Cunha e Walter Karwatzki.

 

Inscrições gratuitas para oficinas de teatro, música, dança e artes visuais, na CCMQ

O Núcleo Educativo da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), promove novas oficinas de teatro, música, dança e artes visuais, a partir de março. As inscrições devem ser feitas mediante preenchimento de formulário online, nos links a seguir, específicos para cada oficina.

Todas as atividades são gratuitas, e os ministrantes são remunerados com recursos captados pela Associação dos Amigos da Casa de Cultura Mario Quintana (AACCMQ) junto ao Banrisul, patrocinador máster da instituição. 

As oficinas acontecem em diversos espaços voltados à arte-educação na CCMQ (Rua dos Andradas, 736 – Centro Histórico de Porto Alegre). As atividades ocorrem em quatro ou oito encontros presenciais, observando os protocolos sanitários vigentes.

Para quem se interessa por teatro, psicologia e política a oficina Teatro do Oprimido: uma vivência transformadora acontece nas quintas-feiras, 3, 10, 17 e 24 de março, das 18h às 20h, na Sala Marcos Barreto (4º andar da CCMQ). Ministrada por Araxane Jardim e Deia Alencar, a atividade propõe uma experiência prática a partir de exercícios e jogos da metodologia criada por Augusto Boal. Baseado no livro Jogos para Atores e Não Atores e em técnicas de teatro imagem, teatro jornal e teatro fórum, a oficina possibilita o contato com o teatro político de forma social, lúdica e pedagógica para que os participantes reflitam sobre as formas de opressão presentes na sociedade. São quatro aulas presenciais, com público-alvo a partir dos 15 anos. Inscrições: https://forms.gle/tq1xhFx7dcbGJ4tW9

Oficina Cadernos de Poemas. Foto: Pedro Cassel/ Divulgação

Unindo literatura e arte, a Oficina de artes visuais: Cadernos de Poemas se destina a quem quer aprender a se soltar e se divertir com as palavras. Ministrada por Pedro Cassel, a prática é um experimento em escrita poética com encontros nas sextas-feiras, 4, 11, 18 e 25 de março, das 15h às 17h, na Sala Sérgio Napp 2 (2º andar da CCMQ). A experiência aborda o texto de diferentes perspectivas, usando exercícios propostos por autores como Bernadette Mayer, Ana Martins Marquese e Francis Ponge. A atividade se desenvolve em quatro aulas presenciais, com público-alvo a partir dos 15 anos. Inscrições: https://forms.gle/o5waSGuRjCsyzzQ4A

A Oficina de música: Pandeiro Popular utiliza o método didático aplicado há mais de 35 anos pelo músico Zé do Pandeiro. São oito aulas aos sábados, das 10h às 12h (dias 5, 12, 19 e 26 de março e 2, 9, 23 e 30 de abril), na Sala Marcos Barreto (4º andar da CCMQ). As lições estão aliadas a práticas de exercícios contínuos propostos de forma ordenada. A oficina é livre para todas as idades e disponibiliza pandeiro para quem não possuir o instrumento. Inscrições: https://forms.gle/g8vtdJJrnrHhZmGS8

Oficina Pandeiro Popular. Foto: Divulgação CCPA

Ministrada por Syl Rodrigues, a Oficina de dança: do Jazz ao Funk se desenvolve em oito aulas às segundas-feiras (7, 14, 21 e 28 de março e 4, 11, 18 e 25 de abril), das 13h30 às 15h30, na Sala Cecy Frank (4º andar da CCMQ). A atividade dá protagonismo para as danças negras e o processo coreográfico das danças afrodiaspóricas, juntamente a passos de Hip Hop, Dance e Jazz Dance, com público-alvo a partir dos 15 anos. Inscrições: https://forms.gle/YX6Gr77f6R17dvF3A.

A Oficina de artes visuais: uma casa, inúmeras travessas, ministrada pelo professor Fercho Marquéz-Elul, tem como tema a própria CCMQ e a forma como o espaço se articula com a comunidade e o entorno. A atividade situa a Casa de Cultura Mario Quintana como um organismo que atrai diferentes públicos, interesses e motivações, por meio da produção cultural, e propõe mecanismos artísticos expansivos e propulsores dos fazeres e da experiência estética, ética e política. As aulas ocorrem às quartas-feiras, 9, 16, 23 e 30 de março, das 15h às 17h, na Sala Sérgio Napp 2 (2º andar da CCMQ), com público-alvo a partir dos 15 anos. Inscrições: https://forms.gle/QkfjbeWHkVscqGC5A

Iniciativa do Coletivo de Teatro Panapaná, a Oficina Teatro para mulheres: A cena invade a rua acontece nas quintas feiras (31 de março, 7, 14, 28 de abril, 5, 12, 19 e 26 de maio), das 15h e 17h. Cada um dos oito encontros aborda aspectos das diversidades que compõem a sociedade, como etnia, sexualidade, classe social, religião e outros. A partir das discussões, serão construídas pequenas cenas para compor o trabalho final da oficina. O resultado será o cortejo de teatro de rua “Cumadres”, a ser apresentado nas proximidades da CCMQ. A oficina se destina exclusivamente para mulheres (trans ou cis) a partir de 15 anos. As atividades acontecem na Sala Cecy Frank e Sala Marcos Barreto, ambas no 4º andar da CCMQ. Inscrições: https://forms.gle/Anxud1wEEuk5uCQ69

(Texto: Daniel Scheffel Corrêa da Silva | Edição: Ludwig Larré)

 

Estátua do Laçador revitalizada, será entregue para a prefeitura de Porto Alegre

 

A Estátua do Laçador, que já está de volta ao Sítio desde o dia 11 de janeiro, será entregue para a prefeitura de Porto Alegre, completamente revitalizada, nesta quinta-feira, 17 de fevereiro.

O restauro do Monumento foi promovido pela Associação Sul Riograndense da Construção Civil e viabilizado pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), através do programa Pró Cultura – Lei de Incentivo à Cultura, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, que destinou uma verba de 900 mil reais para a intervenção na Estátua. Ainda, para que a revitalização do Laçador pelo Projeto Construção Cultural – Resgate do Patrimônio Histórico fosse possível, a Gerdau e a Sulgás atuaram como patrocinadoras e a JOG Andaimes, Elevato, Ministério Público do Rio Grande do Sul e Phorbis Empreendimentos Imobiliários como apoiadoras.

Durante o último mês, o Monumento ao Laçador passou por reparos finais, feitos com ele já fixado na própria base. Com o término dos restauros, a imagem que cobre a Estátua será retirada, assim como os andaimes usados para o trabalho. A formalidade contará com a presença do prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo.  A Prefeitura de Porto Alegre foi uma das apoiadoras do projeto com um aporte financeiro para a realização do restauro e fazendo o acompanhamento da revitalização através da Secretaria da Cultura, garantindo a execução de todo o projeto com a segurança necessária.

Zalmir Chwartzmann, coordenador do Projeto Construção Cultural – Resgate do Patrimônio Histórico, salienta a importância da revitalização ter acontecido e a alegria em fazer parte de um projeto com essa grandiosidade: “Estamos nos momentos finais do projeto, com mais de 100 dias de trabalho fora do local, mas que ao todo tem quase cinco anos de dedicação. Tudo foi feito com muito estudo, muita seriedade e preocupação, em especial dada a importância deste Monumento para o nosso Estado. Entregamos o Laçador revitalizado no ano em que estamos completando 250 anos de Porto Alegre e isso nos traz um orgulho muito grande.”.

Os andaimes ao redor do Laçador começam a ser retirados a partir das 17h e a entrega do Monumento para a prefeitura está prevista para às 18h30, no Sítio do Laçador, na Avenida dos Estados. Agora, fica a cargo do executivo municipal a revitalização do local, onde a Estátua está instalada desde 2007. Posteriormente, está previsto um evento festivo de entrega do Monumento para a comunidade.

 

Exposição “Donas da história” homenageia mulheres negras gaúchas, na CCMQ

A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), instituição da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), recebe, a partir de 12 de fevereiro, a Exposição Donas da história. A mostra fotográfica homenageia mulheres negras gaúchas e pode ser visitada até 9 de março no Espaço Oliveira Silveira, no 5º andar da CCMQ (Andradas, 736 – Centro Histórico de Porto Alegre).

Daiane dos Santos. Foto: Alvaro Bax/ Divulgação

A exposição destaca a trajetória de 16 mulheres negras gaúchas, oito delas vivas e atuantes. A curadoria é da historiadora da arte e curadora do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Izis Abreu, e da assessora de Diversidade da Sedac, Clarissa Lima. Donas da história esteve em exposição no salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, por ocasião das comemorações do centenário da sede do Executivo Estadual e dos 50 anos da instituição do 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra, movimento iniciado no Rio Grande do Sul.

Judith Bacci. Reprodução/ Divulgação

O período em que a exposição Donas da História permanece no Espaço Oliveira Silveira integra também a programação do Dia Internacional da Mulher na CCMQ. O diretor da instituição, Diego Groisman, observa que a mostra em homenagem a mulheres negras gaúchas de diferentes gerações, que combateram o racismo e a discriminação de gênero, ocupa um espaço de grande valor simbólico no complexo cultural. “O quinto andar da CCMQ concentra os espaços Oliveira Silveira e Maria Lídia Magliani, além do Laboratório Odilon Lopes, do Instituto Estadual de Cinema (Iecine), todos nomeados em reverência ao legado de pessoas negras na cultura do Estado”, comenta Groisman.

Cristal. Foto; Alvaro Bax/ Divulgação

Donas da história reúne fotos de personalidades já falecidas, como Amancia Coringa, Judith Bacci, Mãe Preta, Mãe Rita, Maria Ignácia da Conceição, Rainha Ginga Severina Maria Francisca Dias – a Sibirina, Sirlei Amaro e Teresa Franco. A mostra também homenageia mulheres negras em plena atividade. Entre elas, Cristal, Daiane dos Santos, Giane Vargas, Karen Luise Vilanova, Onira Pereira, Regina Nogueira, Valéria Barcellos e Vera Daisy Barcellos.

Mãe Rita Ialorixá.
Reprodução/ Divulgação

Durante o lançamento da exposição, no Palácio Piratini, a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, Vera Daisy Barcellos, uma das homenageadas, evocou lembranças carregadas de emoção. “Em 1970 eu estava ao lado de Oliveira Silveira, jovem poeta e militante que provocava a juventude para que nos inteirássemos sobre o movimento negro. Ali estava sendo gestado, por homens e mulheres negros e também por não negros, aquilo que seria o 20 de novembro. Estar hoje neste espaço, subindo as escadas deste palácio com tapete vermelho, é algo muito significativo, considerando que a maioria de nós, mulheres negras, está sempre escondida no trabalho serviçal”, disse Vera Daisy.

Vera Daisy Barcellos. Foto: Alvaro Bax/ Divulgação

Izis Abreu, uma das curadoras da exposição, explica que a iniciativa partiu de pesquisas sobre a representação de sujeitos negros na história da arte, especialmente a figura das quitandeiras negras. “Não se fala da importância dessas mulheres para a história do povo negro, mas elas foram essenciais, porque, através da atividade da quitanda, conseguiam comprar a sua alforria e a de outros escravizados e ascender socialmente. A partir disso, quisemos pensar o que as mulheres negras estão fazendo hoje e como estão avançando e lutando contra o racismo”, explica Izis.

Monica Tomasi se apresenta em Porto Alegre com músicos locais, no Espaço 373

O show ocorre no dia 16 de fevereiro, quarta-feira, às 21h. Os ingressos estão à venda no site da Eventbrite.

Vivendo há três anos na Alemanha, a cantora e compositora Monica Tomasi retorna à cidade natal para reencontrar os amigos e parceiros musicais Nelson Coelho de Castro, Toneco da Costa, Giovanni Berti, Matheus Kleber, Mario Carvalho e Necka Ayala, no palco do Espaço 373. No repertório, sambas do show Pérola no Veludo (encontro musical com Nelson Coelho de Castro), covers, algumas inéditas, entre elas Repara, a primeira parceria com Necka. “Mesmo com todas as incertezas, é uma alegria imensa planejar e sonhar com um reencontro ao vivo e no palco com esses artistas”, conta.

 

Monica Tomasi tem despertado o interesse do público local, recebendo boas críticas na imprensa ao mostrar não só suas composições, mas suas origens nas obras de Lupicínio Rodrigues, Tulio Piva e Paulinho da Viola.

 

Em 2019, ela conheceu um importante parceiro musical, Tobias Langguth, guitarrista alemão com um impressionante domínio da música brasileira. Além de vários shows juntos, Monica gravou quatro faixas no seu LP Stars of the Night, que será lançado em março. Algumas delas já estão disponíveis no canal do Youtube de Langguth.

Monica Tomasi – Arquivo Pessoal / Divulgação

Desde o ano passado, a gaúcha integra a banda Triooo Maravilha, fundada pela percussionista Cris Gavazzoni (Mannheim), a violinista Priscila Simeoni (Cottbus) e o vocalista Fausto Israel (Bad Schwalbad). No repertório do Triooo, a música autoral e novos arranjos para a música brasileira e internacional dos anos 80 e 90 (http://www.triooomaravilha.de).

Em 2022, com vários shows cancelados e/ou transferidos, em função dos aumentos dos casos de Covid na Europa, Monica está focada na pré-produção do novo disco, que será lançado por um selo italiano.

SERVIÇO
Monica Tomasi e amigos
Quando: 16 de fevereiro | Quarta-feira
Horário: 21h (a casa abre às 19h)
Onde: Espaço 373 – Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta
Ingresso Amigo: R$ 35,00
Ingresso Mui Amigo: R$ 45,00
Ingresso 373: R$ 55,00
Ingresso Apoiador da Arte: R$ 65,00
Ingresso Patrocinador da Arte: R$ 100,00

Reservas antecipadas pela plataforma Eventbrite: https://www.eventbrite.com.br/e/monica-tomasi-e-amigos-tickets-259570932647?fbclid=IwAR3JUhABq2jdEJrEKI4PSCww9AeU46KtMFIGdfJaXqbqp2ebBSxdOyJyDhc

Mais informações pelo whatsapp: (51) 9 81423137 ou (51) 9 98902810

“Noite dos Abraços”, novo álbum de Duda Fortuna, terá lançamento nas plataformas digitais

O nome do novo disco de Duda Fortuna traz intenção, afeto, esperança, solidão e horizonte. “Noite dos Abraços”, todo gravado durante a pandemia da COVID 19, chega às plataformas dia 11 de fevereiro. Projetando um futuro não muito distante, o álbum exalta os (re)encontros pós pandêmicos, onde as pessoas possam, enfim, se abraçar e conviver de pertinho. Segundo disco do artista, reúne os singles lançados em 2021, além de seis produções inéditas. Totalizando onze músicas, Noite dos Abraços vem com as parcerias potentes de quatro produtores: Vini Cordeiro, Cau Netto, Marcelo Callado e Dazluz. O resultado foi masterizado por Ciro Moreau.

“A unidade do trabalho aparece na execução das músicas, ou seja, canto do meu jeito inclusive as músicas que não são de minha autoria, como Cansaço e Procurando Graça”, afirma Duda. “A escolha do repertório foi um processo bem intuitivo, que foi acontecendo durante o ano e que inclui uma canção emblemática: Pra ti Poa, antiga canção, em novo arranjo e formato, que fala de esperança e de uma girada na chave pró cultura, bem às vésperas do aniversário de 250 anos da cidade”, completa.

Duda Fortuna. Foto Greta Wayne/ Divulgação

Além de diversificar na escolha de ter um disco produzido por quatro artistas, Duda Fortuna também apostou nas parcerias e participações, como as poetas Lilian Rocha e Lota Moncada, Vini Cordeiro, Lisano Zorg, Pedro Poeta, Zeco Dardi, Eduardo Pitta, Marcelo Callado e Lico Silveira, entre outros importantes nomes da cena brasileira da música. A capa e programação visual do álbum são baseadas na foto assinada por Vherá Xunu, fotógrafo e integrante da comunidade indígena Mbya Guarani na Grande Porto Alegre. A imagem da união das pétalas de uma aspilia em torno de seu centro, dão a sensação do abraço. A arte finalização é do designer João Salazar.

Foto: Greta Wayne/ Divulgação

Sobre as música

Cansaço, canção inédita, tem a participação especial da poeta e escritora Lilian Rocha, que também é autora da música em parceria com José Carlos Rodrigues. A produção e arranjos ficaram por conta de Vini Cordeiro. O fonograma ainda traz na abertura o poema Fuga, também de Lilian Rocha e declamado lindamente por ela. Procurando Graça tem produção e arranjo de Vini Cordeiro, que também assina a autoria dessa balada rock. Voo Solo é parceria de Duda Fortuna com Lisane Zorg, e tem a participação do baterista Dado Silveira. O arranjo e produção levam o carimbo de Cau Netto. A música também rendeu um belo clipe dirigido por Greta Wayne. A inédita Voy y Vuelvo tem na letra uma adaptação da poesia da chilena Lota Moncada, que participa declamando um trecho no fonograma. Tem Sim, Tem Não, produzida no Rio de Janeiro pelo músico Marcelo Callado é parceria de Duda com outro carioca, Pedro Poeta, que também se destaca cantando na faixa.

Integrando a coletânea Mapa Astral Volume 03 da Tal e Tal Records, Terra e Chuva foi remixada e remasterizada ao ingressar no álbum Noite dos Abraços e tem a participação de Marcelo Callado na percussão. Pra ti Poa tem um paradoxo interessante: foi a última a entrar no álbum, embora seja a música mais antiga.  A canção homenageia Porto Alegre por completar 250 anos em 2022 e é uma composição de Duda com participação do lendário King Jim no sax e a produção de Dazluz. Laptop traz participações especiais da cantora Dana Farias e dos vocalistas da banda Terminal 470, J. Fidelix e Duplo M Medeiros numa mistura romântica de rap e MPB. Dando Voltas é parceria de Duda com o cantor Zeco Darde. Boas vibrações nessa balada inédita, que faz parte do setlist dos encontros da dupla há algum tempo. Paraiso é parceria de Duda com Eduardo Pitta que também traz a participação de Marcelo Callado na bateria e percussão, com produção de Cau Neto. E, por fim, Hortelã, o primeiro dos singles lançados por Duda em 2021, uma parceria dele com Lico Silveira. Um som dançante para encerrar a audição de Noite dos Abraços com o astral lá em cima.

Duda Fortuna, cantor e compositor Porto-alegrense, tem a música em sua essência, mas transita pela literatura e poesia e produz podcasts, com destaque para as duas temporadas do Sarau Livre, atividade selecionada no Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas, promovido pela Fundação Marcopolo. Desde 2015 na ativa como músico, quando lançou o single Pedra de Campo Bom nas plataformas digitais, nunca mais parou. Abriu o show da banda Mundo Livre S.A. e apresentou seu trabalho autoral no palco do mítico Beco das Garrafas no Rio de Janeiro; apresentou-se no projeto Sons da Cidade da Coordenação de Música da Prefeitura de Porto Alegre e participou de outros projetos em teatros da cidade. Em 2019 lançou o disco OkO2 com produção musical do tecladista Cau Netto. Entre 2020 e os dias atuais, lançou diversos singles e clipes nas plataformas. Entre eles, os clipes das músicas Yekitibá e Abre Fendas, ambos com direção Greta Wayne. Em 2021 participou ao lado de Nei Lisboa, Bebeto Alves e da Banda Nenhum de Nós, do programa O Sul em Cima, dirigido por Kleiton Ramil, apresentado por Marcio Celli e transmitido em rede com duas dezenas de rádios e web rádios nacionais internacionais. Duda Fortuna tem um livro de poesias, Segundo de Abril, lançado na Feira do Livro de Porto Alegre em 2014.

Ficha técnica 

Cansaço – (Lilian Rocha e José Carlos Rodrigues) – Part. Lilian Rocha

Procurando Graça (Vini Cordeiro)

Voo Solo (Duda Fortuna e Lisane Zorg)

Voy y Vuelvo – (Duda Fortuna e Lota Moncada) – Part. Lota Moncada

Tem Sim Tem Não (Duda Fortuna e Pedro Poeta) Part. Pedro Poeta

Terra e Chuva (Duda Fortuna)

Pra ti Poa – (Duda Fortuna) – Part. King Jim

Laptop – (Duda Fortuna) – Part. Dana Farias e Terminal 470

Dando Voltas – (Duda Fortuna e Zeco Darde) – Part. Zeco Darde

Paraiso (Duda Fortuna e Eduardo Pitta)

Hortelã (Duda Fortuna e Lico Silveira)

Arranjos e produção musical:

Vini Cordeiro – Estúdio Andarilho em Cansaço e Procurando Graça

Cau Netto em Voo Solo, Voy y Vuelvo, Dando Voltas, Paraiso e Hortelã

Marcelo Callado/ Madruga Estúdio(RJ) Mix: Iuri Brito / Estúdio Nagasaki (RJ) em Tem Sim Tem Não

Dazluz em Terra e Chuva, Pra ti Poa e Laptop

Masterização Álbum: Ciro Moreau

Músicos que participaram do projeto:

Dado Silveira – bateria em Voo Solo e Voy y Vuelvo

Marcelo Callado – bateria e percussão em Terra e Chuva e Paraiso

Tiago Rafael – guitarra em Cansaço

Captação King Jim em Pra ti Poa por Eduardo Pitta

Programação visual:

Foto de Capa – Vhera Xunu

Arte finalização – João Salazar

Edição vídeo – Greta Wayne

Realização: Gato na Tuba

NOITE DOS ABRAÇOS 

Dia 11 de fevereiro

Nas plataformas digitais e redes do artista

Duda Fortuna nas redes:

Facebook: https://www.facebook.com/duda.fortuna.1

Instagram: @dudafortuna.oko2

YouTube: https://www.youtube.com/c/DudaFortuna/videos

Pré-save do álbum: https://tratore.ffm.to/noite-dos-abracos

A trajetória humana de Leonel Brizola, no ano de seu centenário, no Teatro Dante Barone

O Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa será palco das comemorações dos 100 anos de Leonel Brizola. Com realização da Fundação Caminho da Soberania, o espetáculo LEONEL acontece de 11 a 13 de fevereiro, dentro da programação do Porto Verão Alegre. Nos dias 11 e 12 (sexta e sábado), a montagem ocorre às 21h, e, no dia 13 (domingo), às 20h:

A peça é dividida em três fases:

  • I Ato é a parte do Rio Grande do Sul;
  • Entreato é a parte do exílio;
  • II Ato é o retorno ao Brasil.

O ator Paulo Roberto Farias foi convidado para interpretar Leonel Brizola desde o nascimento em Cruzinha, localidade de Carazinho, em 1922, até o início daquele que seria o mais longo exílio brasileiro. Lisandro Pires assume o papel a partir do momento da lida de Brizola com o campo, no Uruguai, e o retorno ao Brasil, até o ponto em que ele entende que a sua participação na vida brasileira deve ser apenas contribuir com o melhor de sua capacidade, pós as disputas eleitorais. Além de direção, Caco Coelho entra na terceira fase, quando o ex-governador vive uma das maiores dores de sua vida: a morte de Neusa Brizola, interpretada pela atriz Marina Mendo. A trama é conduzida pela corifeia, a cantora e atriz Camila Falcão.

“Vamos contar a história do gurizinho que escolheu o seu próprio nome: Leonel. São os bastidores humanos da trajetória de um homem que, nascido em uma casa de chão batido e teto de zinco, se torna o único brasileiro eleito governador por dois Estados. O ser humano que estava por trás daqueles que foram os maiores movimentos cívicos da nossa história”, explica Caco. A narrativa histórica será acompanhada de um vídeo mapping com imagens e entrevistas histórias, como o Roda Viva.

O espetáculo tem a supervisão da atriz Vera Holtz, direção de movimento de Eduardo Severino, participação ao vivo de Pirisca Grecco (autor da trilha do documentário Tempos de Luta), e Duca Duarte, luz de Guto Greca, preparação vocal de Ligia Motta, figurino de Mari Collovini (figurinista do filme Legalidade), produção de Viviane Lencina e videomapping de Jana Castoldi. A atriz Fernanda Carvalho Leite e o pianista João Maldonado farão participações especiais.

O lado humano 

“Tive a emoção de participar desta caminhada. Não apenas eu na minha família; minha avó, vim a saber há poucos anos, foi quem desenvolveu o plano educacional que foi implementado nas mais de seis mil escolas que Leonel construiu no Rio Grande Sul. Meu pai era médico da família e acabou preso na casa de Brizola, no Golpe Militar de 1964.

Eu fui trabalhar com ele no primeiro governo do Rio de Janeiro, governo dos CIEPs, do Sambódromo, das Diretas Já. Hoje, meu filho está seguindo os passos, ingressando na Juventude Socialista. ‘Quanto tempo juntos’, me disse certa vez Leonel. Ele era meu leme no modo de enxergar o ser humano na política.

O que vamos mostrar não é um documentário sobre a sua trajetória política. Isto, estará contado nos vídeos. O que nós desejamos extrair é o instante humano que estava por trás dessa enorme trajetória.”

Caminho da Soberania

Presidida por Carlos Eduardo Vieira da Cunha, a Fundação Caminho da Soberania tem como objetivo a promoção daqueles que dedicaram as suas vidas à consolidação da soberania brasileira, patrimônio indissociável da construção de um país democrático. É iniciativa desta Fundação a estátua de Leonel de Moura Brizola, colocada ao lado do Palácio Piratini. A figura de João Marques Goulart receberá igual homenagem.

©2022 Nilton Santolin

FICHA TÉCNICA
Direção geral e roteiro: Caco Coelho
Supervisão: Vera Holtz
Direção de movimento: Eduardo Severino
Elenco: Caco Coelho, Camila Falcão, Duca Duarte, Eduardo Severino, Fernanda Carvalho Leite, Lisandro Pires, Marina Mendo, Paulo Roberto Farias, Pirisca Grecco e Grupo dos Onze (Gabriel Coelho, Gabriela Ortiz, Lucas dos Santos, Luciano Zini, Felipe Briance e Mikelly de Souza)
Música: Pirisca Grecco
Trilha: Duca Duarte
Figurino: Mari Collovini
Vídeo mapping: Jana Castoldi
Iluminação: Guto Greca
Participação especial: João Maldonado
Preparação de voz: Ligia Motta
Cabeleireiro: Regis Verreti
Pesquisa e co-roteiro: William Keffer
Assistente de direção e pesquisa: Gabriel Testa Coelho
Técnico de som: Alexandre Scherer
Realização:
Ciclo de Ideias
Fundação Caminho da Soberania

INGRESSOS
Site do Porto Verão Alegre: 
https://portoveraoalegre.com.br/leonel-21-01-21

Pinacoteca destaca 134 obras para marcar centenário da Semana de Arte Moderna

Para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna, que acontece em fevereiro, a Pinacoteca de São Paulo abriu a exposição Modernismo: Destaques do Acervo.

A mostra fica em cartaz até o dia 31 de dezembro.

A mostra é composta por 134 obras de artistas ligados ao modernismo. Quadros estarão espalhadas por diversas salas do museu.

Dentre as obras está a pintura Amigos, de Di Cavalcanti, que fez parte da exposição histórica que inaugurou, no dia 13 de fevereiro de 1922, a Semana de Arte Moderna, no Theatro Municipal de São Paulo.

Também estará em destaque a obra Antropofagia, de Tarsila do Amaral.

A entrada na Pinacoteca é gratuita aos sábados.

Para entrar nas dependências do museu é necessário apresentar comprovante de vacinação contra a covid-19. Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas no site da Pinacoteca.

Dentre as obras, apenas uma estava presente na exposição histórica da Semana de 1922 que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, a pintura Amigos, de Di Cavalcanti (Sala 16).

Mega evento de arte contemporânea reune 180 obras de 86 autores em Brasilia

Três representantes da arte contemporânea no Rio Grande do Sul participam da exposição Espelho Labirinto que reúne 180 obras de 86 artistas brasileiros no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, a partir de 19 de janeiro..

São Regina Silveira, André Severo e Paula Krause.

Artista multimídia, além de gravadora, pintora e professora, Regina Silveira rodou o mundo estudando arte e lecionando com expertise ímpar. Sua formação acadêmica em pintura foi no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IA/UFRGS), em 1959. Em 1967, foi bolsista do Instituto de Cultura Hispânica. Em seguida, foi convidada para ser professora na Faculdade de Artes e Ciências da Universidade de Porto Rico. De volta ao Brasil em 1973,  passou a integrar o corpo docente na área de gravura da Faculdade de Artes Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). No ano seguinte, consolidou sua carreira como professora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Lá, faz mestrado e doutorado. Depois dessa jornada acadêmica, Regina partiu para Nova York, onde morou por três anos e regressou ao Brasil. Algumas de suas obras apresentam ampla relação com a arquitetura, como Vértice (1994) ou Escada Inexplicável II (1999), nas quais oferece ao espectador a ilusão de profundidade.

André Severo e Paula Krause têm carreiras individuais consolidadas e muitas vezes trabalham juntos. Ambos são referência na arte contemporânea do Rio Grande do Sul. Severo, que foi curador da 30ª Bienal de São Paulo e da representação brasileira na 55ª Bienal de Veneza, produziu mais de uma dezena de filmes. Krause, que apresentou sua obra na Rendez-Vous 13, mostra paralela à Bienal de Lyon, em 2013, desenvolve seu trabalho plástico por meio da fotografia, do audiovisual e da performance. Companheiros na vida e na arte, sempre colaboraram nos trabalhos individuais de um e de outro.

As obras expostas fazem parte da coleção Sérgio Carvalho e estão organizadas em três ambientes do Centro Cultural, proporcionando que o visitante passeie entre as inúmeras instalações dos jardins do amplo espaço aberto e ainda aprecie uma das mais belas vistas de Brasília, como a Ponte JK e o Lago Paranoá.

O artista e a obra

Além do trio de gaúchos, entre os 86 artistas da mostra, destacamos alguns para que o leitor e o visitante de Espelho Labirinto conheçam um pouco mais sobre o autor e os trabalhos expostos.

Christus Nóbrega

O artista plástico Christus Nóbrega utiliza várias técnicas e explora a imagem por meio da excepcionalidade, utilizando elementos da transição entre fotografia, foto-objeto, vídeo e arte computacional. Em 2015 foi convidado pelo Itamaraty para realizar residência artística na China. Possui obras em acervos de coleções privadas e institucionais como a Fondation Cartier pour L’art Contemporaine (França), Central Academy of Fine Arte (China) e Museu de Arte do Rio (MAR), no

Brasil.

Luiza Baldan

Ela se apropria de áreas urbanas transfiguradas por construções arquitetônicas para realizar o seu trabalho, é assim a obra de Luiza Baldan. Seu objetivo não é documentar a experiência e sim produzir ficção a partir dos fatos cotidianos. Entre residências, mudanças, errâncias e cidades, Baldan se habituou ao trânsito e ao transitório, e seu olhar vem acompanhando o percurso, ora cinematográfico, ora pictórico, mas sempre fotográfico. O cinema, a pintura e a literatura atravessam suas imagens, sempre marcadas pela convivência com o espaço construído.

Laerte Ramos

Nome de destaque no cenário da arte contemporânea brasileira, especialmente pela produção em cerâmica e gravuras. Na exposição Espelho Labirinto, Laerte Ramos traz o trabalho “50% off”, um grande painel contendo 300 pés direitos de tênis formando um bloco que lembra uma vitrine de lojas de calçados. As esculturas são feitas em cerâmica. Ramos também trabalha com vídeo, instalação, performance e a ação urbana. As pesquisas que realiza têm como principal eixo condutor os meios reprodutivos da imagem, as seriações em diferentes suportes e a relação com as cidades.

Sandra Cinto

A obra da desenhista, pintora, escultora e gravadora Sandra Cinto tem no desenho o fio condutor de seu trabalho. Em muitas de suas obras, os espectadores experimentam espaços que estimulam a reflexão sobre o ambiente ao redor e como ele é ocupado. A provocação de Sandra pode ser vista, por exemplo, em nuvens pintadas em suportes de pequeno e médio porte e que são substituídas por grandes céus noturnos e mares agitados, feitos com caneta esferográfica.

Flávio Cerqueira

Narrar uma história é a especialidade do artista plástico Flávio Cerqueira. Ele cria vigorosas esculturas de bronze figurativas, focadas na construção de narrativas e representação de ações. Ele retrata seus personagens em situações cotidianas comuns e universais, como em momentos de introspecção, reflexão, concentração e ação.

Tres Pe

O grupo Três Pe é um coletivo de artistas formado em Brasília. O grupo busca por meio da produção poética e da pesquisa o aprofundamento das questões que surgem da relação do corpo com os objetos para produzir ação e surpreender com performances. Nazareno

Em sua obra Nazareno trabalha com situações lúdicas, que abarcam os receios e os encantamentos das relações humanas. Desenhista, escultor e artista multimídia, Nazareno vive em Brasília.

Sofia Borges

A artista plástica Sofia Borges utiliza em seu trabalho a fotografia, a performance e o teatro. O objetivo é investigar noções filosóficas sobre a representação e a relação da linguagem com a existência e o significado.

Os curadores e o colecionador

O fotógrafo, ensaísta e curador Vicente de Mello é formado em Comunicação Social pela Universidade Estácio de Sá e especializou-se em História da Arte e Arquitetura no Brasil, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC/RJ.

Aldones Nino é Curador Adjunto de Collegium (Arévalo, Espanha) e Assessor de Educação e Formação do Instituto Inclusartiz (Rio de Janeiro, Brasil). Doutorando em Historia y Arte pela Universidade de Granada em cotutela com o programa de

Pós Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Sérgio Carvalho, advogado, é guardião de mais de 2.300 obras de 180 artistas brasileiros contemporâneos. O conjunto é considerado um dos maiores de obras contemporâneas do Brasil.

Todos os artistas

Os 86 artistas de Espelho Labirinto, que transformam a exposição em uma experiência lúdica, têm em comum a inovação e a provocação. Eles fazem arte contemporânea e desafiam as certezas do espectador propondo uma nova forma de pensar e ver o mundo. Suas obras e abordagens artísticas podem dialogar tanto com questões amplas da sociedade como com aspectos íntimos e histórias pessoais. Nesta mostra, o visitante terá a oportunidade de conhecer cada um dos artistas e as conexões existentes entre seus trabalhos.

Confira a lista completa dos artistas que participam de Espelho Labirinto:

Albano Afonso; Alice Lara; Amanda Melo da Mota; Ana Elisa Egreja; Ana Prata; Ananda Giuliani; André Severo; André Terayama; Bárbara Mangueira; Bento Ben Leite; Bruno Vilela; Carolina Ponte; Christus Nóbrega; Dalton Paula; Dirceu Maués; Éder Roolt; Eduardo Frota; Efrain Almeida; Elder Rocha; Emmanuel Nassar;

Evandro Carlos Jardim; Farnese de Andrade; Fernanda Azou; Fernando Aquino;

Flávio Cerqueira; Gil Vicente; Gisele Camargo; Helô Sanvoy; Hildebrando de Castro; Iago Gouvêa; Isabela Carneiro; James Kudo; Janaína Mello Landini; Joana Traub Cseko; João Angelini; José Roberto Bassul; José Rufino; Julia Milward; Juliana Kase; Jurandy Valença; Kátia Fiera; Kátia Maciel; Laerte Ramos; Laura Gorski; Leandro Aragão; Levi Orthof; Lucia Koch; Luciana Paiva; Ludmila Alves; Luiza Baldan; Manoel Veiga; Marcela Cantuária; Marcelo Silveira; Marco Túlio Resende; Marcos Chaves; Maria Laet; Marlene Stamm; Martinho Patrício; Mauro Piva; Mauro Restiffe; Milton Marques; Nazareno; Nino Cais; Pamela Anderson; Paula Krause;

Pedro David; Pedro Ivo Verçosa; Poliana Dalla Barba; Polyanna Morgana; Ralph Ghere; Raquel Nava; Regina Silveira; Rodrigo Bivar; Rodrigo Braga; Rodrigo Cass; Rodrigo Zeferino; Sandra Cinto; Sofia Borges; Thaïs Helt; Três Pe; Valéria Pena-Costa; Véio; Wagner Barja; Waléria Américo; Yana Tamayo e Zé Crente.

Serviço

Exposição Espelho Labirinto

CCBB Brasília, de 19 de janeiro a 13 de março/2022

De terça-feira a domingo das 09h às 20h30

Localização: SCES, Trecho 2, Lote 22, Brasília, DF

Fone: 61-31087600

Projeto Orquestra Jovem: inscrições abertas para aulas gratuitas na Casa da Música

O Projeto Orquestra Jovem e Escola Casa da Música-AACAMUS (Associação dos Amigos Casa da Música POA) está com as matrículas abertas, com vagas limitadas,  para aulas gratuitas de música.

As vagas destinam-se a estudantes de escolas públicas de Porto Alegre e da Região Metropolitana, com idade entre 6 e 16 anos. Atualmente as vagas disponíveis são para flauta doce, cavaquinho, violino, violino com prática, e grupo vocal infantil e infanto-juvenil.

Os estudantes terão acesso aos respectivos instrumentos, os quais são oferecidos pelo Projeto.

As inscrições estarão abertas até 20 de janeiro.

As aulas terão início no próximo dia 07 de março, na Casa da Música Porto Alegre, na Rua Gonçalo de Carvalho, 22 (fundos do Shopping Total).

A cantora mezzo soprano Angela Diel, diretora artística do projeto, relata que em 2021 houve grande crescimento tanto na qualidade do aprendizado quanto no número de alunos. “Percebemos alunos talentosos que merecem a oportunidade  de receberem aulas individuais, como é o caso dos integrantes do Quinteto Jovens Talentos, que também participam das aulas em grupo”, salienta.

O coordenador do projeto, violinista e professor Ricardo Chacón, doutorando em música na UFRGS,  é venezuelano, oriundo do “El Sistema”, projeto social de ensino da música desenvolvido de forma pioneira na Venezuela e reconhecido mundialmente, diz que é uma honra coordenar a Orquestra Jovem Escola Casa da Música-AACAMUS porque oferece oportunidade de desenvolver habilidades musicais, prática individual e coletiva, as quais fortalecem a formação integral das crianças originando nelas outro olhar sobre as artes.

“Para mim, a música é parte fundamental em qualquer processo educativo e o projeto  tem a estrutura organizacional, de infraestrutura e professores qualificados para fazer dele uma janela para o Brasil e para o mundo. O céu é o limite”, afirma Chacón.

www.casadamusicapoa.com.br

www.facebook.com/CasadaMusicaPoa/

 Inscrições: www.casadamusicapoa.com.br/aacamus

Ações desenvolvidas em 2021

Em 2021 o Projeto realizou seis concertos para cerca de 2.000 espectadores nos seguintes locais: EMEF Chico Mendes, Travessa dos Cataventos-Casa de Cultura Mario Quintana, na frente da Casa da Música Porto Alegre, Igreja Santa Teresinha, bairro Floresta (dois concertos), e Igreja Nossa Senhora da Pompéia.

Além das aulas de instrumentos para os grupos, foram ministradas oficinas de Técnicas de Orquestra, Percussão Corporal e Produção Cultural e Artística.

Criado em 2016, atualmente o projeto agrega 200 integrantes, oriundos de escolas da rede pública de ensino de Porto Alegre e da Região Metropolitana, e 18 professores. ​

A AACAMUS é uma associação sem fins lucrativos que tem por objetivo oferecer aulas de música gratuitas para alunos das escolas públicas de Porto Alegre (RS), com idade entre 6 e 16 anos, bem como trabalhar a formação de novas plateias na música clássica.