A sombra do poder militar que pairou sobre o Brasil nos quatro anos de governo Bolsonaro se dissipou em um mês de governo Lula.
A eleição de Arthur Lira para a Câmara e Rodrigo Pacheco para o Senado, alinhados com o Judiciário e com o Executivo na rejeição às soluções militaristas, culmina o processo. Iniciou com o enquadramento dos comandos militares e agora, com o resultado nas casas do legislativo, consolida o poder civil como instância legítima para decidir os caminhos do país. É frágil ainda, mas era quase impensável dois meses atrás.