O IPE Saúde divulgou na quinta-feira, 17, nota de esclarecimento em resposta à ameaça de suspensão de credenciamento pela Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul e a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (FEHOSUL). Os hospitais reclamam do atraso de pagamento dos serviços.
Segundo Sindicato dos Servidores de Nível Superior do RS (Sintergs), a medida faz parte do “desmonte do IPE Saúde, que faz parte da política de desmonte de Eduardo Leite e de outros governadores”.
“Deixa evidente o total descaso com o servidor público, com a saúde dos trabalhadores e com a saúde pública”.
Desmantelar o maior prestador de serviço de saúde do Rio Grande do Sul, que atende a quase um milhão de pessoas, é gerar sobrecarga ao sistema público.
O Sindicato dos Servidores de Nível Superior do RS (Sintergs) vem se articulando com outros sindicatos e entidades pelo fortalecimento do IPE Saúde.
Defende a cobrança dos devedores do Instituto, cujo passivo ultrapassa R$ 3,4 bilhões (levantamento de 2013) e a ampliação da receita, com a reposição da inflação do salário dos servidores.
O sindicato também cobra a devolução ou o pagamento dos 214 imóveis que serviam de fundo de reserva, apropriados pelo governo Eduardo Leite.
“É preciso garantir a independência administrativa e financeira, com aplicação de todos os recursos de usuários e por parte do Estado no IPE Saúde. Chega de desmonte, chega de retrocesso, chega de ataque à saúde pública”.
(Com informações de Assessoria de Comunicação SINTERGS)