BNDES tem mais de 200 bilhões para financiar privatizações

O BNDES registrou R$ 34,2 bilhões de lucro líquido nos três primeiros trimestres de 2022, de janeiro a setembro. Um aumento de quase 30% em relação ao do ano passado.
Na área de concessões, privatizações e PPPs de infraestrutura, o BNDES superou a marca de R$ 250 bilhões “em capital mobilizado por projetos estruturados no Banco”.

“O valor inclui investimentos contratados para os próximos anos, além de outorgas arrecadadas pelo Governo Federal, Estados e Municípios parceiros e representa mais de 40 vezes o orçamento anual do Ministério da Infraestrutura”, diz um comunicado do banco.

A carteira de projetos possui atualmente outros 153 ativos em estruturação e mais de R$ 215 bilhões em capital a ser mobilizado para os próximos anos.

Nas previsões do quarto trimestre, estão os leilões da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), Ceasa Minas, Cais Mauá (Porto Alegre), Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), – marcado para 20/12 mas por enquanto suspenso por liminar – , metrô de Belo Horizonte (CBTU-MG), a concessão de parques nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, entre outros.

Fonte de recursos

Mais da metade (55,3%) dos recursos que o BNDES dispõe para financiar projetos vem Fundo de Amparo ao Trabalhador ( dados de 30 de setembro de 2022). Outros 14% provém do Tesouro Nacional.

Em 30 de setembro de 2022, o BNDES devia ao Tesouro Nacional R$ 93 bilhões. em 30 de junho de 2022, por conta da liquidação antecipada no montante de R$ 10 bilhões e pagamentos ordinários de R$ 2,6 bilhões.

O FAT se manteve como principal credor do BNDES. No terceiro trimestre de 2022, ingressaram R$ 5,5 bilhões de recursos do FAT Constitucional. O volume de recursos do fundo com o Banco totalizou R$ 364,4 bilhões em 30 de setembro de 2022.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

Um comentário em “BNDES tem mais de 200 bilhões para financiar privatizações”

  1. Com os esquerdistas ávidos pelo dinheiro público e Mercadante na presidência do BNDES, certamente a velha política impulsionada durante governos de Lula e Dilma, aquela que foi um atentado contra economia brasileira, voltará a assombrar o caixa do banco. Apesar de a instituição ter tido nos anos em que o PT esteve ausente, administradores competentes e não corruptos, até hoje ainda sofre com os impactos dos empréstimos para empresas e outros países feitos durante os governos petistas.
    É difícil para gente honesta engolir que se somar os empréstimos apenas para JBS e Odebrecht, a gente fala em R$ 90 bilhões. Além disso, a dívida dos governos ditatoriais de Cuba e Venezuela com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) chegou a R$ 3,539 bilhões. Apenas durante os mandatos do PT, os empréstimos concedidos pela instituição financeira para o financiamento de obras nos dois países somaram R$ 10,9 bilhões.
    A partir de 2018, já durante o governo de Michel Temer, começou a haver inadimplência nos pagamentos dos dois países — o que fez o BNDES acionar o seguro do Fundo de Garantia à Exportação (FGE). A medida buscava coibir calotes em operações de empresas nacionais fora do Brasil.
    De acordo com o site do BNDES, a ditadura cubana recebeu R$ 3,4 bilhões (US$ 656 milhões) em desembolsos e tem um saldo devedor de R$ 2,3 bilhões (US$ 447 milhões). Ao todo, são 13 prestações em atraso a serem indenizadas. Outras 140 já foram indenizadas — ou seja, sequer foram pagas mesmo depois de tentativas de acordo.
    Em relação à Venezuela, o desembolso do BNDES foi de R$ 7,8 bilhões (US$ 1.506 bilhão) e o saldo devedor é de R$ 1,2 bilhões (US$ 235 milhões). Há 42 prestações em atraso, a serem indenizadas pelo FGE. Já as prestações em atraso já indenizadas chegam a 510.
    Estimativa do próprio banco mostra que a política pública de 2009 a 2018 custou à instituição mais de R$ 200 bilhões. Inflou o balanço do Brasil, o país literalmente quebrou e foi feito um péssimo uso de parte desses recursos por grupos econômicos. Há delações premiadas para contar o que aconteceu. E certamente quem paga essa conta não é o BNDES. Somos todos nós que estamos dividindo essa fatura. Agora, com a quadrilha de volta à cena do crime, a velha caterva esquerdista abrirá os braços e os cofres do banco para seus amiguinhos, companheiros de rapinagem.

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