A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou nesta quarta-feira (26) o total que a dívida pública federal atingiu em 31 de dezembro de 2021:
R$ 5,6 trilhões (Cinco trilhões e seiscentos bilhões de reais em números arredondados)
O valor inclui os endividamentos do governo no Brasil e no exterior, com bancos e fundos internacionais.
Em 31 de dezembro de 2020, o total da dívida era R$ 5 trilhões. Ou seja houve um aumento de 12%.
O crescimento no entanto é menor do que o registrado no ano anterior, 2020 em relação a 2019 ) quando o endividamento teve alta recorde de R$ 761 bilhões, impulsionado por gastos extraordinários relacionados à pandemia.
Em 2020, os gastos do governo com o combate à Covid chegaram a R$ 524 bilhões. Em 2021, esse valor caiu para R$ 109,3 bilhões.
O pagamento da dívida é o item que mais pesa no orçamento federal, representando cerca de 40% de todos os os gastos do governo, dez vezes mais do que é gasto com a saúde, como mostra o gráfico feito pela Auditoria Cidadã da Dívida.
Os gastos com educação por exemplo correspondem a 2,49% do orçamento, quase 20 vezes do que é reservado para pagar a dívida.
EM 2019 – ATÉ 31/12
R$ 1,037 trilhões = 2,8 bilhões por DIA
Em números exatos: 1 TRILHÃO, 37 BILHÕES, 563 MILHÕES, 709 MIL, 336 REAIS = 38,27% DOS GASTOS
EM 2020 – ATÉ 31/12
R$ 1,381 trilhões = 3,8 bilhões por DIA
Em números exatos: 1 TRILHÃO, 381 BILHÕES, 535 MILHÕES, 271 MIL, 24 REAIS = 39,08% DOS GASTOS
QUANTO “DEVEMOS”
6 TRILHÕES, 691 BILHÕES, 938 MILHÕES, 784 MIL E 495 REAIS