Everest será residencial e comercial, sem hotel. Reciclagem do prédio custará R$ 85 milhões

O alvará de construção do tradicional edifício Everest, localizado no alto do Viaduto Otávio Rocha, no Centro Histórico  foi emitido nesta quinta-feira, 5, pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus).

O projeto prevê reciclagem de uso do hotel, renovando e adequando o edifício para um novo conceito de empreendimento, sem alterar a estrutura e a arquitetura da edificação.

Haverá ampliação das atividades comerciais, incluindo a utilização do espaço do terraço com o conceito de rooftop e um retrofit das fachadas.

Está proposta ainda uma zona de comércio, com acesso principal pela escadaria da avenida Borges de Medeiros, juntamente a uma área destinada a um pequeno museu, contando a história do prédio, do entorno e da época em que foi edificado, em 1964. Estas áreas serão de utilização pública.

“O empreendimento atende a quesitos técnicos dispostos na Lei Complementar 930, de dezembro de 2021, que instituiu o Programa de Reabilitação do Centro Histórico de Porto Alegre e propõe a transformação urbanística do bairro”, enfatiza o secretário Germano Bremm, ressaltando que o local se constituirá em um espaço emblemático após as transformações propostas, criando espaços de conveniências e lazer de uso público, contribuindo ainda para incremento da segurança no Centro Histórico.

O condomínio Everest conta com um prédio residencial na parte frontal à rua Duque de Caxias, o Bloco A. Os demais blocos são espaços do complexo hoteleiro. A proposta de reforma apresentada tem como principal premissa a revitalização dos prédios do hotel para um novo empreendimento misto (residencial e comercial), criando espaços de convivência e lazer de uso público e transformando as unidades em residências. O Bloco A, um edifício residencial com 30 apartamentos, será mantido e não receberá reforma interna. O retrofit das fachadas abrange os quatro blocos, mantendo a identidade arquitetônica.

A iniciativa é da Infinita Estrutura de Negócios e as obras já podem ser iniciadas. A estimativa é que o empreendimento gere 400 empregos e 211 novas opções de moradias, em um investimento de R$ 85 milhões.

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

PIS/Pasep: R$ 24 bilhões em contas esquecidas

Liberado desde agosto de 2019, o saque das contas dos fundos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) está esquecido por muitos trabalhadores.

Segundo balanço divulgado hoje (25) pela Caixa Econômica Federal, cerca de 10,6 milhões de brasileiros ainda não retiraram R$ 24,6 bilhões.

Têm direito ao saque quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada entre 1971 e 4 de outubro de 1988. Os interessados podem procurar agências da Caixa ou efetuar o saque por meios digitais.

Até 2020, a Caixa administrava apenas as cotas do PIS, destinadas aos trabalhadores do setor privado. O Banco do Brasil (BB) gerenciava o fundo do Pasep, destinadas a servidores públicos, militares e funcionários de estatais. A Medida Provisória 946, editada em Em 2020, a Medida Provisória 946 extinguiu o fundo PIS/Pasep e transferiu todos os recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), unificando todo o saque na Caixa Econômica Federal.

Segundo a Caixa, desde a transferência das cotas para o FGTS até 31 de julho deste ano, o banco pagou R$ 493 milhões a 340 mil antigos trabalhadores. Em caso de morte do beneficiário, os dependentes e herdeiros têm direito aos recursos.

Como sacar
O saque pode ser pedido no aplicativo FGTS, que permite a transferência para uma conta corrente ou a autorização para a retirada em espécie. Ao abrir o aplicativo, o trabalhador deve clicar na mensagem Você possui saque disponível. Em seguida, deve escolher a mensagem Solicitar o saque do PIS/Pasep e, por fim, a forma de retirada: crédito em conta ou presencial.

Após essas etapas, o trabalhador deve conferir os dados e escolher a opção Confirmar saque. Caso tenha optado pelo crédito em conta, a transferência será feita para qualquer conta bancária indicada pelo trabalhador, sem nenhum custo.

A retirada em espécie varia conforme o valor a que o beneficiário tem direito. O saldo pode ser consultado no aplicativo FGTS. O saque de até R$ 3 mil poderá ser feito nas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e nos terminais de autoatendimento, utilizando o cartão Cidadão, com senha. Acima de R$ 3 mil, somente nas agências da Caixa, mediante a apresentação de documento oficial com foto.

Herdeiros e dependentes
A lei facilita o saque por herdeiros, que passarão a ter acesso simplificado aos recursos. Eles terão apenas de apresentar declaração de consenso entre as partes e a declaração de que não existem outros herdeiros conhecidos, além de documentos como certidão de óbito, certidão ou declaração de dependentes, inventários ou alvarás judiciais que comprovem as informações.

No de trabalhador falecido, o dependente ou herdeiro pode abrir o aplicativo FGTS em seu nome e escolher a opção Meus saques. Em seguida, deve clicar nos campos Outras situações de saque e PIS/Pasep – Falecimento do trabalhador. O aplicativo informará os documentos necessários. Caso tenha a papelada em mãos, basta confirmar o pedido.

Outros serviços
O aplicativo oferece outros serviços, como consulta ao extrato e atualização cadastral do trabalhador. Caso o cotista se enquadre em qualquer hipótese de saque do FGTS e tenha dinheiro do fundo Pis/Pasep, o saldo dessa conta é liberado em conjunto com o Fundo de Garantia.

Segundo a Lei 13.932, de 2019, os recursos do fundo ficarão disponíveis para todos os cotistas. Diferentemente dos saques anteriores, realizados em 2016, 2017 e 2018, não há limite de idade para a retirada do dinheiro.

Em caso de dúvida, a Caixa está à disposição para esclarecimentos. Basta o trabalhador acessar o aplicativo FGTS ou ligar para os telefones 4004-0104 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800-104-0104 (demais regiões).

*Matéria corrigida às 20h19. Ao contrário do que foi inicialmente noticiado, não há prazo limite para efetuar o saque.

(Com a Agência Brasil)

Mercado Público: permissionários do segundo andar poderão retomar projetos

Na final da tarde desta quinta-feira o Corpo de Bombeiros liberou o alvará de incêndio provisório para o Mercado Público de Porto Alegre. A vistoria ocorreu nesta manhã.
Com o documento, que tem validade de um ano, os permissionários poderão reabrir o segundo andar, fechado desde julho de 2013, quando o edifício pegou fogo.
“Estávamos confiantes que tudo ia dar certo com a vistoria do Corpo de Bombeiros”, afirma Adriana Kauer, primeira secretaria da Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc).
A partir de agora a Ascomepc seguirá com as adequações faltantes para obter o alvará definitivo.