IPHAN garante R$ 1,5 milhão para reformar a cobertura da matriz de Viamão

O superintendente do IPHAN no Rio Grande do Sul, arquiteto Rafael Passos, já sabe de onde vai obter o dinheiro para reformar o teto da matriz de Viamão.

Terá que remanejar verbas de outros programas para a obra, que é urgente,  e por isso ele não pode garantir se a  reforma vai começar ainda este ano, como pretendia. “Há questões burocráticas a resolver, mas se não for agora no segundo semestre, será no início do ano que vem”, disse Passos ao JÁ.

| Foto: Ramiro Sanchez/@outroangulofoto

A reforma do teto da igreja do século XVIII, está orçada em R$ 1,5 milhão, o projeto está pronto e é urgente porque as infiltrações de água da chuva já deixam sinais nas paredes e até em alguns pontos dos altares entalhados em madeira.

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Num evento que reuniu mais de 200 pessoas na igreja na noite chuvosa de 7 de julho,  as goteiras no teto da sacristia pingavam em dois baldes  colocados no chão para proteger a madeira do piso.

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A reforma do teto, pelos danos que as infiltrações causam, é a parte mais urgente de um amplo projeto de restauro de que necessita a matriz de Viamão, tombada pelo patrimônio nacional desde 1938.

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Presidente do IAB diz que Cais Embarcadero é "jogada de marketing"

O presidente do Instituto dos Arquitetos/RS, Rafael Passos disse ao JÁ que “começar as obras de revitalização do Cais Mauá por uma área de lazer e estacionamento num canto do porto é uma manobra de marketing para encobrir os sucessivos descumprimentos do contrato de concessão assinado em 2010 pelo Consórcio Cais Mauá do Brasil”.
Ele se refere ao Cais Embarcadero, projeto de empresários locais para ocupar uma área de 2 hectares junto à Usina do Gasômetro com um centro de lazer e um estacionamento para 600 carros.
“É mais um dos muitos descumprimentos do contrato de concessão por parte do concessionário”, disse Passos, nesta quarta-feira, quando empreendedores divulgaram maquetes digitais do que está projetado.
“No Estudo de Viabilidade Urbana que recebeu licença em dezembro de 2017 está explícito: primeira etapa é a restauração dos armazéns, a segunda são os edifícios e a terceira o shopping. É o que o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental aprovou. Vão instalar um puxadinho num canto para faturar uma grana deixando o patrimônio público ao abandono, o contrato fica como? Um dos objetivos da concessão é a recuperação do patrimônio público, não é só entregar a área publica para o privado especular”.