Nem a chuva forte, nem o alerta de um ciclone impediram que mais de 200 pessoas fossem ao lançamento do livro Viamão 300 anos. na noite de sexta-feira na histórica igreja matriz do município.
A igreja Nossa Senhora da Conceição é a segunda mais antiga do Rio Grande do Sul, tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional.

O livro-reportagem, de 200 páginas, remonta aos primórdios da ocupação do Rio Grande do Sul ao tempo em que os “Campos de Viamão” abrigavam quatro freguesias que hoje abrangem toda a Região Metropolitana, inclusive Porto Alegre. Nessa região surgiram as primeiras estâncias, os núcleos originais do povoamento do Rio Grande do Sul.

Para Viamão foi transferida a capital, quando Rio Grande foi invadido pelos espanhóis. Foi a “capital da resistência”.
A segunda parte traz um levantamento geológico da região, desde antes da presença humana, trabalho de Rualdo Menegat, que foi coordenador do Atlas Ambiental de Porto Alegre.
A terceira parte registra o presente no município. Hoje mais de 80 mil viamonenses (cerca de um terço da população) trabalham na capital ou noutras cidades da região. Sem grandes fábricas e outros empregos urbanos, o município abriga o maior patrimônio ambiental da região. Esse é o ponto de convergência de uma série de iniciativas, com as quais culmina o livro.
Empreendedores, públicos e privados, inicialmente isolados, começam a formar um movimento para fazer de Viamão o maior polo de ecoturismo do Estado.

“O livro é um manifesto em defesa dos tesouros ambientais de Viamão e da economia autossustentável”, diz o editor Elmar Bones.

Com selo da Editora JÁ, Viamão 300 anos tem prefácio de Eduardo Bueno, textos de Rualdo Menegat, Vitor Ortiz e Rogério Mendelski (dois viamonenses) e coordenação editorial de José Barrionuevo. Com fotografias de Ramiro Sanchez, edição gráfica e diagramação de Rose Tesche, reportagens de Cleber Dioni Tentardini.
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