Entrevista de Ferst é um Factóide

Elmar Bones
A matéria da Folha de São Paulo, com base numa entrevista de Lairt Ferst,que tanto barulho está causando, é facciosa. Tenta criar um fato novo sem ter qualquer novidade.
Para confirmar sua tese ( de que Yeda estaria envolvida na fraude do Detran) o redator não hesita em esquentar os dados que tem. Começa dizendo que Ferst foi o “coordenador da campanha da tucana”, depois diz que foi “um dos coordenadores”.
A acusação central é de que a governadora sabia da troca das fundações que prestavam serviços ao Detran e que eram a fonte da falcatrua. A troca foi uma formalidade, uma decisão de governo, ninguém tentou esconder isso.
O que não está provado e nem Ferst diz, embora a matéria tenha tentado deixar subentendido, é que a governadora sabia das trapaças e que “a troca foi para alijar a familia Ferst do negócio”.
A oposição que é sempre tão crítica da mídia, nessas horas, em que é de seu interesse, avalisa tudo o que está publicado, colocando a luta política acima da realidade dos fatos.
O resultado acaba fortalecendo a tese do governo, em que Yeda tem martelado: tudo é um jogo de oposição, com objetivos eleitorais.

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