China sobe o tom com os EUA: “Suprimem civilizações e pisam na dignidade humana”, diz relatório

Um relatório sobre as violações dos direitos humanos pelos EUA divulgado nesta semana apontou que o país vem criando um “conflito de civilizações”, abusando da prisão e tortura e violando a liberdade de religião e a dignidade humana.

O documento, intitulado EUA Cometem Crimes Graves de Violação dos Direitos Humanos no Oriente Médio e Além, foi divulgado pela Sociedade Chinesa de Estudos de Direitos Humanos (CSHRS, na sigla em inglês).

O texto aponta que, sem respeitar a diversidade de civilizações, os Estados Unidos foram hostis à civilização islâmica, destruíram a herança histórica e cultural do Oriente Médio, prenderam e torturaram muçulmanos de forma imprudente e violaram gravemente os direitos humanos básicos do povo no Oriente Médio e em outros lugares.

“Os Estados Unidos espalharam a ‘teoria da ameaça islâmica’ ao redor do mundo. Eles defenderam a superioridade da civilização ocidental e cristã, desprezaram a civilização não-ocidental e estigmatizaram a civilização islâmica ao rotulá-la como ‘atrasada’, ‘terrorista’ e ‘violenta’ “, acusa o relatório.

Usando o incidente 11 de setembro como desculpa, os Estados Unidos alimentaram a “teoria da ameaça islâmica” no mundo, deliberadamente enganaram ou mesmo incitaram as pessoas a serem hostis ao Islã e discriminarem os muçulmanos e provocaram um “conflito de civilizações,” mobilizando a opinião pública e inventando um pretexto para justificar sua guerra global contra o terror, segundo o estudo.

Além disso, os Estados Unidos suprimiram, insultaram e intimidaram os países do Oriente Médio, minando a confiança cultural das nações e de seu povo e destruindo o orgulho nacional e a autoconfiança do povo do Oriente Médio.

O documento menciona que o abuso e a tortura de prisioneiros pelos EUA minaram seriamente o direito dos muçulmanos à dignidade humana. Desde que os Estados Unidos lançaram sua guerra global contra o terrorismo, escândalos de abuso de prisioneiros contra muçulmanos têm sido ouvidos o tempo todo.

Além das violações dos EUA à liberdade de religião e à dignidade humana, o relatório da CSHRS também chama atenção para as violações sistemáticas dos direitos humanos por Washington, incluindo o lançamento de guerras, o massacre de civis e os danos ao direito à vida e à sobrevivência; transformação forçada, sanções unilaterais, grave violação dos direitos das pessoas ao desenvolvimento, à vida e à saúde.

(Com informações da Xinhua)

Industria gaúcha exportou U$ 1,4 bi em março; já são 16 meses consecutivos de alta

A indústria do Rio Grande do Sul exportou US$ 1,4 bilhão em março, valor 43,8% maior do que o obtido no mesmo mês de 2021.

Já são 16 meses consecutivos de crescimento, desde desde dezembro de 2020.

Considerando os três primeiros meses de 2022, as exportações industriais somaram US$ 3,9 bilhões, crescimento de 42,3% em comparação entre janeiro e março do ano passado.

Dos 24 segmentos exportadores da indústria gaúcha, 19 tiveram crescimento.

Alimentos, Químicos, Máquinas e equipamentos, Celulose e papel, Tabaco e Coque e derivados do petróleo, assinalam os maiores crescimentos.

Alimentos foi o segmento que mais cresceu em termos de valor exportado, embarcando US$ 188,8 milhões a mais em mercadorias em relação ao mesmo mês de 2021 (+63,7%).

O resultado se deveu, principalmente, pelos incrementos interanuais das vendas de Óleo de soja (+US$ 66,5 milhões para Índia) e Farejo de soja (+US$ 78,7 milhões para Espanha, Coreia do Sul, Indonésia e França), que juntos responderam por 77% do resultado.

No campo negativo, as baixas do segmento se localizaram nas vendas de Carne de frango para a Arábia Saudita (-US$ 18,2 milhões) e de Carne suína para a China (-US$ 18,3 milhões).

Com uma elevação de 53,1% nas vendas, o setor de Químicos ficou na segunda colocação entre aqueles que mais exportaram em março. O segmento acumula 14 meses de altas seguidas na comparação anual. Os maiores embarques para os Estados Unidos, com acréscimo de US$ 30,8 milhões ante março de 2021, determinaram esse resultado.

Tabaco foi o terceiro maior exportador no mês, somou US$ 143 milhões, expansão de 26% sobre março de 2021. A Bélgica foi o principal destino das exportações do setor, comprando US$ 38,7 milhões em mercadorias. No entanto, o crescimento das exportações do setor para a China em mais US$ 30 milhões, justificaram a expansão no mês.

Máquinas e equipamentos, Couro e calçados e Veículos automotores também se destacaram nas exportações no mesmo período, com aumento de 49%, 33% e 40%, respectivamente.

DESTINOS – Pelo segundo mês consecutivo, os principais destinos das vendas externas gaúchas foram os Estados Unidos. Em março, as exportações para a economia americana somaram US$ 173,1 milhões, um acréscimo de US$ 61,5 milhões na comparação com o mesmo mês de 2021 (ou +55,2%). A razão para esse resultado se deveu pelas maiores vendas das indústrias de Químicos, Alimentos e Couro e calçados. Já as exportações para a China apresentaram queda, em 34,6%, puxadas pela redução de US$ 112 milhões nas exportações de soja em grãos. Para a Argentina também houve avanço em março, em 24,6% (acréscimo de US$ 20,5 milhões ante março de 2021). Os incrementos das exportações de Máquinas e equipamentos e Veículos automotores justificaram o resultado.

Pelo lado das importações, em março o Rio Grande do Sul adquiriu US$ 905,4 milhões em mercadorias, configurando uma demanda 16,4% maior comparada a março de 2021. Destacam-se as importações de Bens intermediários (+US$ 148 milhões) e de Bens de capital (+US$ 26 milhões). No primeiro trimestre, o RS importou um total de US$ 2,4 bilhões, valor 23,5% superior ao mesmo período de 2021, principalmente Bens intermediários (+US$ 308,6 milhões).

Finalmente, as exportações da indústria de transformação da economia brasileira somaram US$ 14,5 bilhões em março de 2022, registrando crescimento de 28,9% ante março de 2021. O Rio Grande do Sul foi o Estado que mais avançou, seguido de Minas Gerais (29,8%) e São Paulo (27,5%).

(Com informações da Assessoria de Imprensa)

 

China volta a adotar confinamentos para conter novos surtos de Covid

A vice-premiê chinesa, Sun Chunlan, pediu neste sábado que as regiões que estão sofrendo com graves surtos epidêmicos zerem os casos de Covid-19 o mais rápido possível.

Sun, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez o pedido em uma teleconferência nacional do mecanismo conjunto de prevenção e controle da COVID-19 do Conselho de Estado.

A China registrou neste domingo 3.939 casos de Covid-19 em 24 horas, o número mais alto em dois anos, informou a Comissão Nacional de Saúde. A população de várias cidades foi confinada por causa de surtos relacionados à variante Ômicron.

A cidade de Shenzhen, um polo tecnológico no Sul do país, entrou em confinamento, após registrar 66 novos casos de coronavírus As autoridades pediram aos 17 milhões de habitantes da cidade, que abriga as gigantes tecnológicas Huawei e Tencent, que permaneçam em casa.

Além de Shenzhen, também já foram fechadas escolas em Xangai e confinados habitantes de cidades no Nordeste do país, onde 19 províncias enfrentam surtos provocados pela variante Ômicron e Delta do coronavírus. O país é o único que mantém hoje uma política de Covid zero, que visa eliminar completamente todos os focos que surgem da doença.

A vice-premiê exigiu medidas resolutas para controlar os surtos o mais rápido possível.

Esforços devem ser feitos para expandir a cobertura dos testes de ácido nucleico, acelerar a triagem epidemiológica e o transporte e isolamento de pacientes e aplicar medidas de quarentena de maneira rigorosa, apontou Sun.

Deve ser dada prioridade máxima à prevenção de casos importados, com portas de entrada como áreas-chave e áreas sujeitas ao gerenciamento de circuito fechado como o principal elo, acrescentou.

Sun também pediu às escolas que reforcem o monitoramento diário da saúde, aumentem a proporção de testes aleatórios de ácido nucleico e se protejam contra focos de infecção.

A parte continental da China registrou neste domingo 1.807 casos de COVID-19 transmitidos localmente no sábado, informou a Comissão Nacional de Saúde neste domingo.

A China, onde o coronavírus foi identificado primeiro, mantém uma política de confinamentos, restrições de viagem e testes em massa quando são detectados focos de infecção.

O país registra um número total de casos e mortes muito menor do que o da maioria das nações, com 113 mil infecções e apenas 4.600 óbitos em mais de dois anos de pandemia. Mais de 80% de sua população estão vacinados.

(Com informações da Xinhua e O Globo)

Economia chinesa cresce 8,1% e renda per capita no país chega a 5 mil dólares

O produto interno bruto (PIB) da China cresceu 8,1% em 2021, segundo divulgou a agência oficial chinesa nesta segunda-feira,17.

Em valores absolutos, a economia chinesa produziu 114,367 trilhões de yuans (cerca de 16 trilhões de dólares) no ano passado, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

O resultado representa um salto diante do crescimento de 2,3% do ano de 2020, e retoma uma trajetória de altos índices, interrompida com a pandemia.

“A economia da China continuou com uma recuperação estável em 2021, liderando o mundo tanto no desenvolvimento econômico quanto no controle da epidemia”, disse o DNE.

A renda  per capita da China ficou em 35.128 yuans ( cerca de 5 mil dólareis percapita)  em 2021, um aumento anual de 9,1% em termos nominais, segundo dados do DNE.

 

Covid 19: boletim semanal da OMS registra aumento de 70% nas infecções

As infecções no mundo pelo coronavírus aumentaram na semana passada 70%, índice inédito, e as mortes baixaram 10%, mostra boletim epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre 27 de dezembro e 2 de janeiro houve no mundo 9,5 milhões de contágios confirmados, número que quase duplica os recordes semanais anteriores, e 41 mil mortes. É a quarta semana consecutiva de diminuição de óbitos.

A Europa, que voltou a ser o epicentro da pandemia de covid-19 devido à variante Ômicron do SARS-CoV-2, mais transmissível, concentrou mais da metade dos casos (5,3 milhões) e mortes (22 mil) mundiais.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “o maior número de casos notificados até agora ocorreu na semana passada” e, ainda assim, pode estar subestimado.

O aumento de novos casos foi da ordem de 100% na América e de 65% na Europa. As mortes por covid-19 baixaram 18% e 6% nas duas regiões, respectivamente.

Se for mantido o ritmo de contágios na Europa, que totaliza 103 milhões de infecções desde o início da pandemia, em 2020, o continente superará a América (104 milhões) em número de casos confirmados.

De acordo com a OMS, as mortes diminuíram na semana passada 7% no sul da Ásia, mas os novos contágios aumentaram 78%.

Na África, onde foi detectada inicialmente a variante Ômicron, as infecções subiram apenas 7%, o menor percentual, mas as mortes cresceram 22%.

Nesse continente, a maioria da população continua sem se vacinar – as vacinas contra covid-19 em circulação previnem a doença grave e a morte, mas não evitam a infecção e transmissão do vírus.

O boletim da OMS mostra ainda que foram administradas mais de 9,3 mil milhões de doses de vacinas contra covid-19, que permitiram imunizar 59% da população mundial com pelo menos uma dose. Nos países mais pobres, a maioria na África, esse índice baixa para 8,8%.

O relatório semanal não registra dados sobre a presença das diferentes variantes do coronavírus nas novas infecções, mas em vários países, a Ômicron já é dominante.

A covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19,05 mil pessoas e foram contabilizados 1, 53 milhão de casos de infecção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral de Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado há dois anos em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

Atualmente, segundo a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo que a Ômicron, mais recente, é a mais contagiosa.

Apesar de sua elevada capacidade de transmissão, essa variante é menos maligna quando comparada com a antecessora Delta. Na maioria dos casos, tem se revelado assintomática ou provocado sintomas ligeiros.

O diretor-geral da OMS alertou para o risco de se desvalorizar a Ômicron, afirmando que embora a variante se mostre menos grave, especialmente entre as pessoas vacinadas, “isso não significa que possa ser classificada como ligeira”. (AB)

 

Bolsonaro manda recado a Mourão sobre 5G: “Não vai ter ninguém dando palpite”

O presidente Jair Bolsonaro disse na sua live das quintas-feiras que a decisão sobre a tecnologia 5G no Brasil é dele: “Não vai ter ninguém dando palpite”, afirmou.

Bolsonaro não mencionou, nem os principais noticiários fizeram a relação, mas a declaração é uma evidente resposta ao vice presidente, general Hamilton Mourão.

Na terça-feira em uma entrevista à Xinhua, a agência oficial de notícias da China, Mourão  garantiu que o leilão “seguirá padrões técnicos e que não há qualquer restrição a empresas de quaisquer países”.

A tecnologia do 5G é o principal campo da disputa político-comercial hoje entre China e Estados Unidos.

Disse Mourão: “Não distinguimos as empresas pelo país de origem, mas sim pela sua capacidade em oferecer produtos e serviços confiáveis, seguros e, obviamente, a preços competitivos”.

Mourão lembrou que a empresa chinesa Huawei “é hoje um importante fornecedor de equipamentos com ampla presença no mercado brasileiro”.

Segundo ele, haveria “um custo exorbitante” para retirar a empresa da rede brasileira, além de que, caso houvesse decisão neste sentido, isso atrasaria a instalação da rede 5G.

“Nossas decisões nesta matéria, assim como em qualquer outra, serão soberanas e responsáveis, seguindo critérios técnicos, econômicos e de segurança nacional que forem estabelecidos por nossas autoridades competentes”, garantiu o vice-presidente.

No Brasil, Mourão acredita que possíveis considerações de segurança podem ser mitigadas por um marco regulatório eficiente.

O leilão das novas frequências de telecomunicações, onde vai “trafegar” o 5G, foi adiado para 2021 em razão da pandemia.

Até o momento, há apenas um aparelho de celular habilitado para a frequência no Brasil, e as operadoras fazem testes. Mas a discussão é candente.

Na sua live, desta quinta, 3, Bolsonaro abordou o assunto sem ser provocado:

“Olha só, temos o negócio do 5G pela frente. Deixar bem claro, quem vai decidir o 5G sou eu. Não é terceiro, ninguém dando palpite por aí, não. Eu vou decidir o 5G”, declarou o presidente.

A definição dos parâmetros do leilão cabe à Anatel – que, segundo a Lei Geral de Telecomunicações, goza de “independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira”.

Há, no entanto, debates sobre a tecnologia 5G em temas como segurança nacional, espionagem e privacidade de dados.

Apesar de afirmar que não aceitará palpites, Bolsonaro também disse que conversa com autoridades do próprio governo, e com “governos de outros países” sobre os prós e contras dos modelos disponíveis.

“Não é da minha cabeça, apenas. Eu converso com o general Augusto Heleno, do GSI, converso com Ramagem, que é chefe da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), converso com o Rolando Alexandre que é o diretor-geral da Polícia Federal, com mais inteligência do Brasil, com gente mais experiente”, enumerou Bolsonaro.

O presidente prosseguiu: “Converso com o governo americano, converso com várias entidades, países, né, o que temos de pró e contra”, afirmou.

Bolsonaro começou a falar do assunto enquanto defendia a necessidade de o Brasil ter um sistema robusto de inteligência.

Nesse momento, o presidente comentava a produção de um suposto dossiê contra movimentos antifascistas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública – algo não relacionado ao 5G.

“Nós somos uma potência. Nós temos que ter um sistema de inteligência robusto para poder trabalhar ali na frente. Olha só, tem o negócio do 5G pela frente”, disse Bolsonaro, ao entrar no tema.

Além de questões tecnológicas, o debate do 5G envolve disputas ideológicas, econômicas e de segurança nacional e está no centro da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

A nova tecnologia permite conexões cerca de 10 vezes mais rápidas que o 4G e é considerada fundamental para a chamada “internet das coisas”, com a automatização de casas, veículos e objetos de uso diário.

Uma das principais detentoras de patentes no 5G é a empresa chinesa Huawei, que enfrenta restrições nos Estados Unidos e na Inglaterra e é acusada de ser um braço do Partido Comunista Chinês.

A empresa nega envolvimento em qualquer tipo de espionagem, governamental ou privada.

Em workshop com jornalistas brasileiros, em março, a Huawei afirmou que não participará do leilão de frequências – o foco da empresa é na fase posterior, quando as operadoras que vencerem a concorrência precisarão de equipamentos para colocar o 5G em operação.

Em março, integrantes do conselho diretor da Anatel afirmaram ao que a questão sobre quem poderia, ou não, participar do 5G brasileiro deveria ser discutida pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e pela Presidência da República.

A afirmação indica que a decisão não será apenas de ordem técnica, ou tecnológica, mas também sofrerá influência de temas econômicos, diplomáticos e de segurança nacional.

No Brasil, a proposta de edital para o leilão foi aprovada pela Anatel em fevereiro e submetida a consulta pública.

Serão ofertadas quatro faixas de frequência: 700 MHz, 2,3 GHz, 26 GHz e 3,5 GHz. As faixas de frequências são espectros usados, por exemplo, para a oferta de telefonia celular e de TV por assinatura.

A quem cabe a decisão?

Como agência reguladora, a Anatel não tem poder para definir quais empresas poderão, ou não, participar do leilão do 5G no Brasil.

Deve basear-se teoricamente em critérios técnicos. As discussões sobre segurança nacional e espionagem, no entanto, ultrapassam a atuação da agência reguladora.

Em evento no Rio, em junho, o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, declarou que o tema não seria analisado apenas com base técnica. “Já tenho, inclusive, diretrizes do próprio presidente no tocante a esse assunto. Mas não é exclusivamente técnica. Tá bom?”, afirmou.

Em novembro passado, por exemplo, Jair Bolsonaro recebeu o CEO da Huawei para a América Latina, Zou Zhilei, e o presidente da Huawei do Brasil, Yao Wei, em reunião no Palácio do Planalto.

Ao comentar o encontro, disse que apenas ouviu sobre a situação da empresa e o interesse dela em participar do 5G.

(Com informações da Reuters, G1, Agencia Brasil e Xinhua)

Coronavírus faz PIB da China cair 6,8% no primeiro trimestre

O Produto Interno Bruto da China foi de 20,65 trilhões de yuans (2,91 trilhões de dólares) no primeiro trimestre de 2020 em meio ao impacto da pandemia do novo coronavírus.

Esse resultado representa uma queda 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme os dados divulgados na sexta-feira  pelo Departamento Nacional de Estatísticas.

Os dados mostraram que a produção do setor de serviços, que representa cerca de 60% do total do PIB, caiu 5,2%, enquanto a indústria primária e a secundária registraram baixas de 3,2% e 9,6%, respectivamente.

“A situação de controle e prevenção da epidemia continuou melhorando com uma interrupção básica na transmissão epidêmica no país”, informou o Departamento, acrescentando que a retomada do trabalho e da produção está acelerando e as indústrias fundamentais estão crescendo constantemente.

As cifras da sexta-feira apontaram que o mercado de trabalho da China melhorou ligeiramente em março, com a taxa de desemprego pesquisada nas áreas urbanas em 5,9%, queda de 0,3 ponto percentual ante o mês anterior.

(Com informações da Xinhua Press)