Está concluído o processo de divisão administrativa do parque Saint’Hilaire, uma das principais reservas ambientais da Região Metropolitana, com 1.088 hectares de mata nativa.
O Saint’Hilaire tem hoje pouco mais de 82% de sua área no município de Viamão e o restante no município de Porto Alegre.
Desde 1944, no entanto, por convênio entre as duas prefeituras, o parque era uma unidade gerida pela prefeitura de Capital
A mudança começou em janeiro de 2022 quando Câmara Municipal de Viamão aprovou uma lei autorizando a prefeitura a assumir a gestão da parte do parque que corresponde ao seu município, cerca de 908 hectares da área total.
Foi concluída no final de dezembro de 2022, quando a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou a transferência da gestão do parque para o município vizinho, ficando responsável apenas pela parte da área em seu território.
Juridicamente, existirão dois parques.
E serão necessários novos Planos de Manejo para redefinir as áreas de preservação e de acesso público.
Originalmente, o Saint’Hilaire possuía 1.148 hectares. Nos último 20 anos perdeu pelo menos 60 hectares: 10 hectares doados ao governo do Estado para instalar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e outros 50 hectares de áreas invadidas para habitação. As ocupações irregulares começaram nos anos de 1940.
Nesse novo mapa do parque de Viamão, a Prefeitura já deixou fora essa área ocupada por moradias. Do total, restaram 1.088ha.
“É indiscutível a importância de ter uma unidade de conservação com mais de mil hectares na Região Metropolitana. É um refúgio”, diz o engenheiro florestal Gerson Mainardi, responsável técnico pelo Parque.
A vegetação é composta por 450 ha de mata nativa, associado ao Bioma Mata Atlântica, e cerca de 300ha de campo nativo, incluindo áreas de butiazais e banhados. O butiazal é uma formação altamente ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul, devido à expansão urbana, agrícola e pecuária.
Operacionalmente, por enquanto, nada aconteceu. A administração do parque continua a cargo de uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente de Porto Alegre. Mas os funcionários já se preparam para deixar a sede, que será ocupada por funcionários da Prefeitura de Viamão. Na parte que toca a Porto Alegre, provavelmente, terá que ser construída uma sede administrativa.
“A água é pública e não pode ser privatizada. Vamos anular esse leilão”, declarou Arilson Wünsch, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiágua), após o leilão da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) realizado na manhã de terça-feira (20/12) na Bolsa de Valores B3 de São Paulo.
A afirmação está baseada na ofensiva judicial que o Sindicato tem empreendido nas diferentes esferas.
“Há quatro medidas liminares que proíbem a assinatura do contrato com a arrematante exatamente porque afloram indícios de irregularidades neste processo. Agora vamos comprovar que essas irregularidades são reais e causam um enorme prejuízo ao Estado e ao povo do Rio Grande do Sul”, declarou o dirigente.
A assinatura do contrato está prevista para 20 de março de 2023, mas está proibida pela Justiça de ocorrer antes do julgamento de mérito das ações em andamento.
Apenas uma empresa – a Aegea – se apresentou para arrematar a estatal pelo valor de R$ 4.151.508.819,45, com ágio de 1,1% sobre o valor mínimo exigido de R$ 4,1 bilhão.
No dia 16/12 o Sindiágua registrou em cartório prevendo justamente a Aegea como vencedora a partir de suspeitas de favorecimento. O faturamento anual da Corsan é superior a R$ 3,1 bilhões.
“A companhia foi vendida por preço pífio, a um único licitante, que era de todos conhecido muito antes sequer da publicação do Edital. É a legítima crônica de um prejuízo anunciado”, registrou o dirigente que estima o valor patrimonial da companhia em R$ 120 bilhões.
“Entregar a Corsan pelo preço pago pela Aegea é um presente de Natal do Governo do Estado aos empresários privados. O Sindiágua vai provar que o valor pago, fica abaixo do valor real da companhia”, completa Wünsch.
Segundo o Sindiágua, “a ofensiva privatista se desenrola na contramão do movimento mundial de reestatizações de serviços públicos”. Estudo recente demonstra 1.607 casos em 71 países ao redor do mundo de reestatização de serviços essenciais, especialmente na Europa e Estados Unidos (https://cee.fiocruz.br/?q=Privatizacoes-revertidas).
Aumento de tarifa
Durante coletiva após o leilão, os dirigentes da Aegea informaram que o consórcio que arremetou a Corsan projeta investir R$ 16 bilhões. O presidente da Corsan, Roberto Barbutti, declarou aos jornalistas que a “revisão tarifária deve incorporar os investimentos da empresa”, confirmando a ampliação das tarifas.
O compromisso é manter a tarifa até 2027 nos 74 municípios que assinaram contrato com o Governo do Estado, aderindo aos termos da privatização.
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O governo do Estado alterou o Edital para concessão do Cais Mauá.
Um aviso de Retificação foi publicado no dia 22 de novembro de 2022.
O Coletivo Cais Cultural Já, que reune mais de 60 entidades da cena cultural e comunitária da cidade, divulgou uma nota de preocupação.
“Nossa preocupação decorre das alterações incidirem exatamente na definição dos espaços que continuarão públicos, sob a gestão do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, e destinados a atividades culturais dos Armazéns A e B e Pórtico. E também sobre a definição dos armazéns destinados a eventos terem garantidos pelo menos 90 dias para uso público, a ser estabelecido pelo Estado do Rio Grande do Sul”.
Diz a nota que “as alterações apresentadas no Aviso de Retificação colocam tais espaços e períodos de uso público subordinados a avaliação da futura concessionária, assim rompendo com o sentido acordado em reuniões entre o Coletivo Cais Cultural Já e o Governo do Estado do RS, e explicitados na primeira versão do edital, que os Armazéns A e B e Pórtico seguiriam sob a responsabilidade do Estado do RS e, logo, públicos”.
“Entendemos que as ditas garantias à concessionária de avaliação sobre os usos dos espaços públicos e os 90 dias de uso público dos Armazéns destinados a eventos, deveriam, pelo menos, terem reciprocidade, isto é, também o Estado do RS ou a quem for destinada a gestão dos espaços para uso cultural e público e eventos terem direito de avaliar se as atividades regulares no entorno da futura concessionária não comprometam as atividades públicas e culturais”.
O coletivo pediu uma audiência ao governo do Estado.
“Afinal, um dos grandes avanços nesse processo foi a manutenção como públicos e de uso cultural dos Armazéns A e B e Pórtico, e de 90 dias por ano destinados para atividades públicas dos Armazéns de eventos”, diz a nota..
O relatório da Polícia Civil divulgado na sexta-feira, 11 destacou a redução dos assaltos a ônibus no Rio Grande do Sul que tiveram expressiva redução no mês de outubro. Mas houve aumento em homicídios e o feminicídio segue sendo um grande desafio para a polícia.
Os casos de roubos em transporte público, que somam ocorrências com usuários e profissionais, teve queda de 69,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Os casos caíram de 111 para 34 no mês.
No acumulado o crime também mantém a tendência de queda já verificada nos meses anteriores. Entre janeiro e outubro deste ano foram 515 casos registrados no Estado, uma queda de 49% frente aos 1.010 casos do mesmo período de 2021.
Roubo de veículos
O roubo de veículos também apresentou queda no 10º mês do ano no Estado. Foram 393 casos no RS, 3,9% menos que no ano anterior. O acumulado de 2022 também permanece em queda, com 9,3% menos que em 2021, porcentagem que representa 382 veículos que deixaram de ser roubados no RS. Na Capital também foi verificada a tendência de queda, os roubos de veículos em outubro caíram 4,4%, enquanto no acumulado a retração foi de 7,7%, o que representa 123 veículos a menos em comparação com 2021.
Com o retorno das atividades da Operação Desmanche, uma das principais ações desenvolvidas pelo Estado para o enfrentamento ao roubo de veículos, contribuiu para a manutenção na queda destes indicadores.
Aproximadamente 180 toneladas de sucata automotiva recolhidas em duas ofensivas.
Homicídios sobem
O décimo mês de 2022 ainda apresentou uma alta de 2,3% nos índices de homicídios, com três casos a mais do que em outubro de 2021. Com essa alta, o acumulado do ano teve alta de 2%.
Houve desaceleração em relação a alta significativa verificada em agosto, decorrente das inúmeras ações adotadas para coibir a guerra entre facções em Porto Alegre.
Na Capital o aumento nos homicídios em outubro foi de 23,8%, passando de 21 casos, no ano anterior, para 26 em 2022. No acumulado a alta é de 14% na comparação entre os períodos.
Reforços no policiamento ostensivo da Brigada Militar (BM), operações da Polícia Civil (PC) e transferências de lideranças criminosas estiveram entre as principais ações integradas da Segurança Pública no período.
A ação mais recente ocorreu na terça-feira (08/11), quando o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, indiciou 13 pessoas por uma decapitação ocorrida em agosto. Cinco foram presos, um se apresentou na PC na quinta-feira (10/11) e dois ainda são considerados foragidos e outros cinco, que já estavam recolhidos no sistema prisional, foram transferidos para outras unidades. Outros dois apenados, apontados como responsáveis de outros crimes na região, também foram transferidos.
Antes, foram transferidos 13 lideres criminosos para penitenciárias federais. Outros dez foram removidos de quatro casas prisionais em Porto Alegre e Charqueadas e encaminhados para a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) e para a Penitenciária de Canoas (Pecan). Desde a primeira edição, a Império da Lei já transferiu 47 presos em dois anos. A ofensiva visa neutralizar a cadeia de comando do crime organizado no RS.
Em dois anos de investigação a Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) apurou que criminosos adquiriram ao menos oito postos de combustíveis, movimentando no período aproximadamente R$ 18 milhões, provenientes, principalmente, do tráfico de drogas, roubos, extorsões e receptação.
Latrocínios têm alta
Nos roubos com morte, o resultado é similar aos dos homicídios – alta em outubro, mas sem alterar a tendência de queda no acumulado desde o início de 2022.
Foram três latrocínios a mais no mês em relação aos dois registrados em 2021 (150%), enquanto na soma desde janeiro, o número de casos passou de 52 no ano passado para 45 neste ano, uma redução de 13,5%.
Em outubro a capital teve um latrocínio. No mesmo período do ano anterior não havia sido registrado esse tipo de crime.
Todos os cinco casos ocorridos no mês de outubro já foram elucidados.
Feminicídios, ainda um desafio
Após a queda registrada no mês de setembro os feminicídios voltaram a apresentar alta no mês de outubro. Sete mulheres perderam a vida por razão de gênero no Estado, em setembro, enquanto no mesmo mês de 2021 foram três vítimas. No acumulado a alta também persiste, com 89 casos de janeiro a outubro, sete a mais que os 82 registrados em igual período de 2021.
A violência contra a mulher é um crime de difícil combate, pois na grande maioria das vezes acontece silenciosamente dentro do seio familiar. Para incentivar as denúncias e proporcionar as vítimas um ambiente acolhedor e seguro, as forças de segurança se empenharam no desenvolvimento de estratégias inovadoras que criem esse ambiente de coragem para a vítima sair do ciclo da violência.
Inédito no Brasil, o Projeto de Monitoramento do Agressor vai fornecer 2 mil tornozeleiras eletrônicas que serão instaladas em agressores que a vítima tenha medida protetiva vigente.
A nova tecnologia é parte de uma das ações do governo do Estado para frear os casos de feminicídio e violência doméstica no Rio Grande do Sul, tendo como ponto de partida os municípios de Porto Alegre e Canoas. A ferramenta integra é iniciativa do Comitê Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher (emFrente, Mulher), que busca fortalecer a rede de apoio às vítimas e promover uma mudança de cultura que valorize a proteção da mulher na sociedade.
As autoridades reforçam o apelo para realização de denúncias ao primeiro sinal de violência – além da vítima, parentes, amigos, colegas, vizinhos e mesmo desconhecidos podem e devem comunicar as forças de segurança para possibilitar ação antes que o ciclo da violência termine em feminicídio.
Das oito vítimas de outubro, três tinham medida protetiva de urgência vigente. Além do Disque Denúncia 181 e do Denúncia Digital 181, o WhatsApp da Polícia Civil (51 – 98444-0606) recebe mensagens 24 horas, sem a necessidade de se identificar, e a Delegacia Online permite fazer o boletim de ocorrência, com a mesma validade do documento emitido presencialmente, a qualquer horário e por qualquer dispositivo com internet. Quem não tem acesso, pode procurar qualquer Delegacia de Polícia, bem como o auxílio das PMPs, cujos telefones se encontram no site da SSP. Para socorro urgente, o número é o 190.
Ataques a banco têm alta
Houve em outubro o registro de três ataques a banco (todos furtos) no Rio Grande do Sul, enquanto no mesmo mês em 2021 foi um registro desse tipo de crime. No acumulado desde janeiro, o Estado soma 23 ocorrências do tipo, 34,3% menos que as 35 registradas em igual período do ano anterior.
No meio rural, os crimes de abigeato (furto de gado) apresentam queda tanto no recorte de outubro quanto no cenário do acumulado, em relação a iguais períodos do ano passado. No mês, o número desse tipo de delito, típico da zona rural, passou de 415 para 364, queda de 12,3%. A soma acumulada desde janeiro é de 3.941 ocorrências de abigeato, o que representa retração de 13% em relação às 4.530 registradas em dez meses do ano passado.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, foi o grande derrotado no pleito de 30 de outubro.
Divergindo de seu partido, que forneceu o vice Gabriel de Souza na chapa vencedora de Eduardo Leite, Melo abraçou o bolsonarismo, apoiando Onyx Lorenzoni ao governo do Estado e Bolsonaro para a presidência.
Dupla derrota em Porto Alegre, no Estado e no Brasil.
Some-se a isso a derrota no partido, com o fortalecimento de Gabriel de Souza, agora vice-governador e candidato natural à sucessão de Eduardo Leite, em 2026.
É uma pedra nas pretensões de Melo, de reeleger-se em 2024 e disputar o governo do Estado em 2026.
Sem contar que a eleição de Lula levou a massa petista às ruas. numa retomada como não se via desde o Forum Social Mundial, nos idos de 2002.
Pela segunda vez fora do segundo turno na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, o Partido dos Trabalhadores vai definir, segunda-feira ao meio dia, sua posição oficial diante do pleito de 30 de outubro, entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB).
Fora da disputa por pouco mais de 2 mil votos, o PT ficou numa saia justa nesta sexta-feira ante a decisão do ex-governador Eduardo Leite de manter-se neutro em relação à disputa presidencial.
A expectativa petista era de apoiar Leite no Estado em troca do apoio deste ao ex-presidente Lula na disputa nacional contra Bolsonaro. Mas Leite desdenhou o apoio, acreditando que os petistas gaúchos serão obrigados a votar nele para não eleger o bolsonarista Onyx Lorenzoni.
As primeiras manifestações da militância do PT logo após a decisão de Eduardo Leite defendem o voto 13/13 (voto em Lula para a presidência e nulo para o governo do Estado).
O debate está acirrado dentro do partido.
O ex-governador Tarso Genro na tarde desta sexta defendeu o voto em Leite para barrar o bolsonarismo de Onyx.
Outro ex-governador, Olívio Dutra, derrotado na disputa ao Senado, vai aguardar a decisão do partido.
Os cinco pontos que Edegar Pretto ganhou na última pesquisa sinalizam que a eleição para o governo do Estado no Rio Grande do Sul pode, mais uma vez, surpreender na reta final.
Segundo o Ipec, em pesquisa para a RBS, o candidato do PT alcançou 15% das intenções de voto, mostrando crescimento surpreendente desde a última visita do ex-presidente Lula, que reuniu uma multidão no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre, há dez dias.
Pretto, que vinha estacionado na casa dos 7%, passou para 10% e agora chega a 15% das intenções de voto.
Isolado na liderança, o ex-governador Eduardo Leite (PSDB), candidato à reeleição, manteve os 38% das pesquisas anteriores, assim como o segundo colocado, ministro Onyx Lorenzoni, que oscilou dentro da margem de erro, 26% para 25%.
Faltam apenas cinco dias para a votação em primeiro turno, Pretto teria que ganhar no mínimo 2 pontos por dia para chegar ao segundo turno, isso contando que Onyx se mantenha em queda.
Os cálculos do comando da campanha de Pretto para chegar ao segundo turno dão grande peso ao “efeito Lula”, cuja candidatura à Presidência vem crescendo no Rio Grande do Sul.
No início do ano, Lula estava 13 pontos atrás de Jair Bolsonaro entre os gaúchos (40 a 27%) nas pesquisas iniciais e agora está com 41% a 37%, de acordo com o Ipec. Por isso a ênfase em Pretto, Pedro Ruas, seu vice, e Olívio Dutra, como a “equipe de Lula no Rio Grande”.
O desempenho de Olívio Dutra, candidato ao Senado, é outro dado que justifica as expectativas otimistas na frente de esquerda. O ex-governador Olívio Dutra se isolou na liderança com 30%, seguido de Ana Amélia com 24% e de Mourão com 21%, os mais votados entre os candidatos que concorrem ao Senado.
Por fim há o fato de que 41% dos votantes ainda estão indecisos quanto o candidato a governador e outros 30% indicam que podem mudar seu voto.
Num quadro assim, a cinco dias do pleito, quase tudo é possível. Principalmente, num Estado em que os eleitores costumam promover viradas surpreendentes na reta final das eleições e, até agora, não reconhecem o estatuto da reeleição para o governo do Estado.
Douglas Garcia, candidato a deputado estatual pelo Republicanos, será investigado pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo. Decisão do ministro Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira.
O candidato à Câmara dos Deputados intimidou a jornalista Vera Magalhães durante debate para o governo do Estado realizado terça-feira (13/9).
O deputado a acusa de receber R$ 500 mil anuais de salário da TV Cultura – embora a própria emissora já tenha divulgado a remuneração da jornalista, no valor de R$ 22 mil mensais.
Garcia repete diversas vezes uma frase dita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em um debate entre os candidatos à Presidência da República: “A senhora é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”.
A jornalista teve de sair escoltada por seguranças.
A discussão só terminou depois que o diretor de redação da TV Cultura, Leão Serva, interferiu. Ele pegou o celular do deputado e o arremessou para longe.
Douglas Garcia, candidato a deputado estatual pelo Republicanos, será investigado pela Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo. Decisão do ministro Alexandre de Moraes, nesta quarta-feira.
O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) também informou que vai apurar as denúncias sobre a conduta do parlamentar.
“Considerada a gravidade do ocorrido, determino o encaminhamento do referido link da matéria ao Excelentíssimo Senhor Vice-Procurador-Geral Eleitoral para que possa dar o devido encaminhamento ao Procurador Regional Eleitoral de São Paulo, com o objetivo de ser analisada eventuais providências que entender necessárias”, afirma Moraes, em despacho.
aberta pelo Ministério Público paulista nesta quarta. A investigação do MP-SP foi instaurada pelo procurador-geral da Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo. Como Garcia é parlamentar, ele tem foro privilegiado e só pode ser investigado criminalmente pelo procurador-geral.
A reação do petista Jerônimo Rodrigues, na Bahia, deu novo ânimo à campanha de Edegar Pretto, candidato do partido ao governo do Rio Grande do Sul.
Segundo pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quarta, o candidato do PT na Bahia deu um salto de 12 pontos a pouco mais de duas semanas das eleições.
A disputa baiana é liderada pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que alcançou 54% na pesquisa anterior. Agora ele caiu 5 pontos, tem 49%.
Jerônimo, por sua vez, tinha tinha 16% e agora marca 28%.
Em terceiro lugar vem João Roma (PL), que caiu de 8% para 7% na nova pesquisa. Os demais postulantes ao governo da Bahia não atingiram 1% das intenções de voto.
Para Senado na Bahia, o candidato da chapa petista também disparou: Otto Alencar (PSD), candidato à reeleição, disparou 7 pontos com relação ao último Datafolha e soma 39% das intenções de voto. O segundo lugar é de Cacá Leão (PP), que tem 16%.
O salto da chapa lulista na Bahia animou as campanhas estaduais do partido, em especial no Rio Grande do Sul, onde o candidato Edegar Pretto, tem 8% das intenções de voto, enquanto o líder, ex-governador Eduardo Leite, candidato à reeleição tem 38% segundo o último Datafolha.
O entusiasmo é maior, porque o resultado surpreendente na Bahia coincide com a visita de Lula, que estará em Porto Alegre nesta sexta-feira, 16. Está programado um ato no Largo Glênio Peres, no centro histórico do, lugar simbólico da capital gaúcha.
É um local tradicional de grandes eventos políticos um tambor eleitoral que ecoa por todo o do Rio Grande.
Dali, Lula tentará turbinar a candidatura do deputado Edegar Pretto, que patina com 8% das intenções de voto na terceira colocação na disputa pelo governo gaúcho, atrás de Eduardo Leite (38%), Onyx Lorenzonei (24%).
Na disputa pela presidência, Lula conseguiu reverter a situação no Estado, que em 2018 votou amplamente em Bolsonaro: no inicio do ano tinha 27%, quando Bolsonaro chegava a 40%. Na última pesquisa do Ipec, ele alcançou a 46% ante 34% de Bolsonaro.
O desafio é o governo estadual. Até o momento ele não conseguiu transferir seus votos para seu candidato, Eduardo Pretto.
A expectativa da frente de esquerda que apoia Edegar Pretto e que ganhou alento com a candidatura de Olivio Dutra ao Senado, agora é o “efeito Lula” entre os gaúchos para levar Pretto ao segundo turno, contando também com a divisão dos votos do eleitorado de direita entre três candidados do mesmo campo – além de Eduardo Leite e Onix Lorenzoni, o senador Luiz Heinze, do PP, que aparece nas pesquisas com 6% das intenções de voto.
Essa divisão abriria a chance de segundo turno para uma candidatura, como a de Pretto, que aglutine todas as forças de esquerda e centro esquerda. É nessa tecla que Lula vem bater em Porto Alegre.
No Paraná, onde Lula estará no dia seguinte, 17, o desafio não é menor. Segundo a última pesquisa do Ipec, Bolsonaro está na frente com 41% das intenções de voto, contra 35% de Lula.
Para o governo do Estado, segundo a última pesquisa do Ipec, o governador Ratinho Junior, candidato à reeleição pelo PSD, lidera com 46%, seguido de Roberto Requião do PT com 24% .
Em Santa Catarina, onde Lula estará no dia 18, a situação é mais grave. Bolsonaro está na frente, com 50% das intenções de voto, o dobro de Lula, que tem 25% segundo a última pesquisa do Ipec.
Na disputa estadual, o governador Carlos Moisés, candidato a reeleição pelo Republicanos, está frente com 23% dos votos.
O candidato do PT, Décio Lima, está em quarto lugar com 6% das intenções de voto, depois de Esperidião Amim (PP) e Jorginho Melo (PL).
Aqui também a expectativa de Lula é que a divisão dos votos à direita leve a candidatura petista ao segundo turno.
Dia 16, em Porto Alegre, dia 17 em Curitiba e 18 em Florianópolis. Este é o roteiro do ex-presidente Lula nesta semana, há 15 dias do pleito.
Em Porto Alegre, o candidato participa de um ato no Largo Glênio Peres, junto ao Mercado Público no coração do centro histórico de Porto Alegre.
É um local tradicional de grandes eventos políticos um tambor eleitoral que ecoa por todo o do Rio Grande.
Dali, Lula tentará turbinar a candidatura do deputado Edegar Pretto, que patina com 8% das intenções de voto na terceira colocação na disputa pelo governo gaúcho, atrás de Eduardo Leite (38%), Onyx Lorenzonei (24%).
Lula conseguiu reverter a situação no Estado, que em 2018 votou amplamente em Bolsonaro: no inicio do ano tinha 27%, quando Bolsonaro chegava a 40%. Na última pesquisa do Ipec, ele alcançou a 46% ante 34% de Bolsonaro.
O desafio é o governo estadual. Até o momento ele não conseguiu transferir seus votos para seu candidato, Eduardo Pretto.
A expectativa da frente de esquerda que apoia Edegar Pretto é a divisão dos votos do eleitorado de direita entre três candidados do mesmo campo – além de Eduardo Leite e Onix Lorenzoni, o senador Luiz Heinze, do PP, que aparece nas pesquisas com 6% das intenções de voto.
Essa divisão abriria a chance de segundo turno para uma candidatura, como a de Pretto, que aglutine todas as forças de esquerda e centro esquerda. É nessa tecla que Lula vem bater em Porto Alegre.
No Paraná, o desafio não é menor para Lula. Segundo a última pesquisa do Ipec, Bolsonaro está na frente com 41% das intenções de voto, contra 35% de Lula.
Para o governo do Estado, segundo a última pesquisa do Ipec, o governador Ratinho Junior, candidato à reeleição pelo PSD, lidera com 46%, seguido de Roberto Requião do PT com 24% .
Em Santa Catarina, a situação é mais grave. Bolsonaro está na frente, com 50% das intenções de voto, o dobro de Lula, que tem 25% segundo a última pesquisa do Ipec.
Na disputa estadual, o governador Carlos Moisés, candidato a reeleição pelo Republicanos, está frente com 23% dos votos.
O candidato do PT, Décio Lima, está em quarto lugar com 6% das intenções de voto, depois de Esperidião Amim (PP) e Jorginho Melo (PL).
Aqui também a expectativa de Lula é que a divisão dos votos à direita leve a candidatura petista ao segundo turno.